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Culturama

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Seis episódios contam histórias de chefs da gastronomia regional

| Geórgia Romero é a chef do primeiro episódio | Foto: Fernando Pereira |


‘Na Ponta da Língua', série de programas documentais que busca enaltecer a gastronomia presente no Sertão Pernambucano, estreia sábado (01), às 12h, na tela da TVU Recife. Em um clima descontraído e afetivo, a cultura gastronômica e as memórias dos Chefs vão se misturando e envolvendo os telespectadores numa viagem pela culinária sertaneja.

Em seis episódios semanais, o apresentador Adriano Alves bate um papo sobre a atuação dos Chefs na região, os desafios presentes no cenário gastronômico e como a gastronomia pode ser um elemento de aproximação, conhecimento e  inclusão sociocultural. Em cada episódio, o chef convidado  compartilha uma receita que marcou sua vida. “Há uma sensação de dever cumprido em poder levar as histórias daqui de Petrolina para outras partes do estado, já que a proposta do projeto é essa de contar histórias de pessoas da nossa região e valorizar o nosso pólo gastronômico. Espero que as pessoas assistam e, quando vierem à Petrolina, possam experimentar nossas delícias”, afirma Adriano.

Na ‘Ponta da Língua’ é uma  iniciativa da Pipa Produções,“construímos esse projeto com o Edital LAB PE de Criação, contando com um recurso para uma produção simples, mas a empolgação foi tamanha que resultou nessa série que agora chega às telas de TV. Esse espaço na TVU Recife é também de valorização das nossas produções culturais do interior”, conta Adriano. Além de contribuir para a democratização e difusão cultural.

O conteúdo tem classificação indicativa livre e conta com a tradução em Libras como instrumento de acessibilidade comunicacional. A série conta com parceria do Portal Culturama, canal online onde foi transmitido os episódios ‘Na Ponta da Língua'  e a Abajur Soluções.

Primeiro episódio:

O primeiro episódio tem como convidada a chef e barista Geórgia Romero, recifense que empreendeu na gastronomia em Petrolina-PE. Além de contar sobre sua trajetória na cozinha, como sua formação e experiências, a chef ensina uma receita de bolo de batata doce tradicional para sua família, relembrando sua avó e memórias da infância.

“Essa relação que a gente tem com a comida é uma das mais ricas do ponto de vista, tanto humano, como das suas relações pessoais. Então, a cozinha é um lugar de muito empoderamento, tanto quanto pessoal, como do outro”, diz a chef na abertura do programa.

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 Apresentação será realizada amanhã (30) e conta as histórias da cozinheira Maria Medeia

| Atriz Fernanda Babel, em preparação para Leitura | Foto: Thom Galliano |

As histórias de Maria Medeia, personagem criada por Fernanda Babel e Thom Galliano para o texto ‘Brevidades ou relembramentos de Maria Medeia’, irão ganhar nova forma em uma Leitura Dramatizada, que será realizada amanhã (30). As atrizes Fernanda Babel, Taís Veras, Andrezza Santos e Zuleika Bezerra são as responsáveis por dar vida à protagonista, uma cozinheira que retorna a sua cidade natal e tece os relatos de infância e juventude, bem como do exílio vivido por anos. A apresentação será transmitida ao vivo, às 20h, no canal do Youtube do Portal Culturama, e o acesso é gratuito.

Escrito entre 2018 e 2019, ‘Brevidades ou relembramentos de Maria Medeia’ foi pensado inicialmente como um monólogo para ser encenado por Fernanda Babel. Segundo a autora, a personagem nasceu do desejo de revisitar lembranças, como as que ela mesma viveu enquanto estudava em outro estado e estava distante dos colegas do Teatro. Mas, os ensaios e experimentações ao longo do tempo mostraram que não só das memórias de sua criadora Maria Medeia é feita. “Dar a vida, encenar, foi outra pesquisa, porque por mais que as memórias eram próximas, e da vontade de estar na cozinha ser algo presente em mim, a personagem não era eu. Então, houve pesquisas que mexiam com o meu jeito de ser para dar lugar a ela em suas emoções próprias, posturas e vozes”, explica Fernanda.

A pandemia de Covid-19, porém, frustrou as previsões de estreia no Teatro e obrigou a equipe a realizar adaptações. Assim, na Leitura Dramatizada, que integra a programação da mostra ‘Conexões Teatro e Juventude’, Maria Medeia será vivida não apenas por uma, mas por quatro atrizes, cada uma representando a cozinheira em diferentes etapas da vida. Fernanda Babel acredita que a troca com outras intérpretes adicionou novas facetas à personagem. “Há uma sensação dupla. A primeira é de ver e ouvir outra pessoa interpretando um texto que você escreveu, onde ela vê um sentido diferente para aquela palavra, naquele lugar que você pensava diferente, ainda mais quando o texto apresenta sotaques diversos. A segunda sensação, como atriz, é a de poder ver outros ‘coloridos’ e outras emoções que antes você não via”, afirma.

O fato de a apresentação ser encenada para um público virtual tem seus desafios, mas, como defende Thom Galliano, também permite testar novas montagens e somar entendimentos sobre o texto. Para o autor, o formato da Leitura Dramatizada, um híbrido entre Teatro e Literatura, mostrou-se ideal para essas experimentações. “A leitura se aproxima muito da contação de histórias, porque mexe com a imaginação. Ela carece que o público preencha algumas lacunas que não estão visíveis. Isso é muito poderoso, porque cada um entra com o tamanho de sua imaginação”, reconhece Galliano.

| Leitura integra a programação da mostra Conexões Teatro e Juventude | Arte: Divulgação |

A proposta para a realização de ‘Brevidades ou relembramentos de Maria Medeia’ foi aprovada pelo edital da Lei Aldir Blanc em Petrolina e conta com o incentivo da Prefeitura de Petrolina e do Governo Federal, através da Secretaria Especial da Cultura e do Ministério do Turismo. Para mais informações sobre a apresentação e a programação completa da mostra Conexões, basta acessar o Instagram.

Serviço

O quê: Leitura Dramatizada ‘Brevidades ou relembramentos de Maria Medeia’
Onde: Canal do Youtube - Portal Culturama
Quando: Sexta-feira, 30 de abril, às 20h
Acesso livre

Texto: João Pedro Ramalho / Virabólica Comunicação
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 Cantora estreia primeira música do novo disco, Eutrópica

| A cantora Andrezza Santos em ensaio do clipe A Gente Ia Longe | Foto: Adriano Alves |

Preparando o lançamento do álbum Eutrópica, Andrezza Santos apresenta o clipe de “A gente ia longe”, definido por ela como “uma fusão do tango, bossa nova, rock pop samplers de elementos percussivos de música indiana”. A improvável combinação adianta o clima de Eutrópica: uma viagem pela geografia e pelos estilos musicais que percorrem o Brasil e o mundo, relacionando os sons e ruídos das grandes capitais com o bucólico dos interiores, pontuado por paralelos entre música latina e brasileira.

Visualmente inspirado nas películas com cores fortes e muitos contrastes de Pedro Almodóvar, o clipe guarda outras semelhanças com o trabalho do diretor espanhol, como as cenas passionais de um final de romance, interpretadas por Andrezza e pelo ator surdo Anderson Silva, que contracenam como se estivessem na grande tela. 

A participação de Anderson colabora para o avanço das artes mais acessíveis e traz a inclusão como pauta de destaque. O vídeo tem tradução em libras e terá todo seu material de divulgação nas redes sociais seguindo as diretrizes da campanha nacional #pracegover, chegando também aos deficientes visuais.

Para Andrezza, que é professora (graduada em licenciatura em música pelo Instituto Federal Sertão Pernambucano - Campus Petrolina), produzir esse clipe com proposta inclusiva é uma conquista para a cultura local - a cidade de Juazeiro e toda a região do Vale do São Francisco, norte da Bahia. “Esse videoclipe é um primeiro passo que estou fazendo para pensar minhas criações com mais acessibilidade comunicacional e colocando a comunidade surda como protagonista de minha música”, conta ela sobre uma questão fundamental do disco Eutrópica, que é trazer conscientização para que outros artistas também produzam considerando os públicos minoritários. 

Eutrópica é uma trilogia e será lançada ao longo de 2021. A primeira parte do disco, composto por quatro faixas, tem lançamento marcado para 20 de maio. Adiantando o álbum, a cantora também está lançando uma série em vídeo em que revisita sua trajetória em quatro capítulos. A série pode ser acompanhada no YouTube e IGTV, e tem mais dois episódios a serem liberados às quintas-feiras, 6 e 13 de maio. 

O videoclipe “A gente ia longe” foi contemplado pelo edital “Usinas Culturais” e tem apoio financeiro do município de Juazeiro, via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Assista o clipe:





Ficha técnica do videoclipe:

Direção: Adriano Alves e Pablo Luan
Produção: Pipa Produções 
Captação das imagens: Tássio Tavares 
Edição: Paulo César 
Ator: Anderson Silva
Atriz: Andrezza Santos 
Maquiagem: Alzyr Brasileiro
Figurino: Fexô Brechó 
Intérprete de libras: Rejane Silva 
Agradecimentos: Pollyanna Mattana e Julia Gondim

Ficha técnica da música:

Composição: Andrezza Santos e Sibelle Fonseca
Produção musical, mixagem e masterização: Iago Guimarães
Coprodução musical: Andrezza Santos
Teclados: Soneca Martins
Baixo elétrico: Ana Karina Sebastião
Guitarra e violão: Dego Leal
Bateria: Fernando Nunes 



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 A obra será exibida gratuitamente no Youtube

| Documentário explora as potencialidades de Bebela enquanto atriz e pesquisadora | Foto: Divulgação |

Com o objetivo de reconstruir narrativas orais e estéticas acerca da trajetória e do legado de Maria Izabel Muniz Figueiredo, popularmente conhecida como Bebela, estreia hoje (28) 'Bebela’s', um documentário ficcional inspirado pelas múltiplas potencialidades de Bebela enquanto atriz e pesquisadora juazeirense, de importância inestimável para a identidade cultural do Sertão do São Francisco. Além de Bebela, o projeto conta com intérpretes locais como Agda Terra, Catharina Cabral de Carvalho, Dona Nenenzinha, Fernanda Babel, Fabrizio Fatel, Lidiane Braga, Maria Duda, Odomaria Rosa Bandeira, Rosy Costa e Zuleika Bezerra para compartilhar o modo como suas histórias foram alimentadas pelos universos de Bebela.

De acordo com a atriz, diretora e idealizadora do documentário, Zuleika Bezerra, 'Bebela’s' evidencia tanto o protagonismo das mulheres juazeirenses enquanto guardiãs da memória quanto a representatividade de atrizes locais na cena artística e cultural da região. “Essas mulheres desempenham papéis decisivos na produção e disseminação da identidade cultural local, acionando processos de subjetivação e pertencimento em diversas gerações do Vale do São Francisco”, enfatiza.

Para a atriz e pesquisadora Odomaria Rosa Bandeira participar de histórias a respeito de Bebela foi uma experiência singular de busca e de aprendizagens criativas. “Rememorando a sua presença em diversos momentos e atuações na história cultural de Juazeiro acionamos um lugar de pertencimento e nos reconhecemos em sua trajetória, reinterpretando, por outro lado, as nossas próprias presenças e atuações ao longo dos tempos sucedidos”, comenta.

Já para a homenageada, Bebela, o sentimento que expressa essa experiência é o de gratidão. “Jamais pensei em ser a protagonista de um trabalho tão inspirador. Só tenho a agradecer a atenção de todos que trabalharam juntos na confecção desse projeto, um resgate de minha história e da história de Juazeiro”, comemora.

O documentário será exibido gratuitamente às 20h pelo canal do Youtube Zuleika Produções. 'Bebela’s' é um projeto realizado pela Zuleika Produções Culturais, aprovado e financiado pela Lei Aldir Blanc, mediada pela Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Juazeiro-BA, e responsável não só pela desmistificação da inviabilização de distribuição dos recursos destinados à Cultura, mas também por possibilitar a descentralização dos seus recursos. 

Docuficção

O termo "docuficção" surgiu no início do século XXI e trata-se de um neologismo que designa uma obra cinematográfica híbrida cujo gênero se situa entre o documentário e a ficção. O gênero procura representar a realidade ao mesmo tempo que introduz na narrativa elementos ficcionais através de outras expressões artísticas. Em 'Bebela’s' essa hibridização se dá entre modos complementares de representação: poético, observativo e participativo. A combinação desses diferentes modos de representação revela, sobretudo, a trajetória multifacetada de Bebela, que desempenha o seu próprio papel na vida real. 

Texto: Cássio Viana/Ascom
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 Companhia lança três projetos com recursos da Lei Aldir Blanc

| Filme Onde Ele Anda É Outro Céu será lançado na quinta | Foto: Rubens Henrique |

Abril, mês em que se celebra mundialmente a arte do movimento, é também quando a Qualquer Um dos 2 Cia. de Dança comemora seu aniversário. Criada há 14 anos pelo coreógrafo Jailson Lima buscando a profissionalização dos bailarinos em Petrolina e região, agora a companhia se adapta ao ambiente virtual. Essa semana, lança três projetos aprovados em editais da Lei Aldir Blanc, entre hoje (27) e quinta (29).

A primeira ação é o lançamento da videodança 'Caio Em Casa', fruto de uma longa pesquisa que já desenvolvem com as obras do escritor Caio Fernando Abreu. Com concepção e direção geral de Jailson Lima e André Vitor Brandão, o vídeo "investiga ainda as sensações e as relações que estar em casa quarentenados nos propõem", diz a sinopse. A partir das 20h de hoje (27), estará disponível no canal do Youtube.

| Wendell Brito em Caio em Casa | Foto: Abajur Soluções |

Amanhã (28), também às 20h, a equipe realiza uma live-debate no seu canal do Youtube com o tema "Masculinidade em Debate". Participam os bailarinos Alexandre Santos, Cleybson Lima, Herbet Jr., Pedro Lacerda e Wendell Brito, com mediação de André Vitor Brandão e Jailson Lima.

Já na quinta-feira (29), o bailarino André Vitor Brandão o filme Onde Ele Anda É Outro Céu, criado a partir de seu solo homônimo. A sinopse informa que "entre sonho e realidade um homem fabula outras realidades para si, na medida em que transforma seu cotidiano em ficção". O vídeo ficará disponível no Youtube a partir das 20h.

Brandão diz que o processo de adaptar pesquisas em Dança que já tinham com seus espetáculos para um novo formato foi "de descoberta". "Tanto o Caio em Casa quanto o Onde Ele Anda É Outro Céu são adaptações de espetáculos de palco da cia. e isso é muito bacana, pois a gente consegue ir descobrindo outras possibilidades de (re) significação desses espetáculos e explorando novas possibilidades de construção artísticas", comenta.

Canal do Youtube da Qualquer Um dos 2 Cia. de Dança:
https://www.youtube.com/channel/UCIsACJBjyLgTO43Xdg1V2Gg

[T] Adriano Alves


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 Serão três dias de atividades gratuitas, entre 28 e 30/04

| Mostra conta com videoperformances dos atores da peça ‘Músicas Para Amar Demais’ | Foto: Rubens Henrique |

O Teatro produzido para jovens e as artes cênicas como espaços criativos para a juventude são os  eixos temáticos do projeto ‘Conexões Teatro e Juventude’, que realiza uma série de ações entre quarta (28) e sexta-feira (30). A programação conta com videoperformances, espetáculo, mesa-redonda, mediação cultural com escolas públicas, leitura dramatizada e oficina de interpretação teatral. Todas as atividades são gratuitas e disponibilizadas de forma online.

Os detalhes da programação podem ser acessados online. Todos os dias, às 15h e às 18h, serão postadas videoperformances com atores da peça ‘Músicas Para Amar Demais’ no IGTV. Eles recitam músicas brasileiras que falam de amor, como fazem no processo de pesquisa do espetáculo. A peça também ficará disponível para o público durante a mostra, no canal Youtube a partir das 20h da quarta (28).

| Programação terá diversas atividades ligadas à juventude e ao Teatro | Arte: Divulgação |

Na quinta-feira (29), será realizada uma mesa-redonda com o tema "Teatro e juventude em Juazeiro-BA", contando com a participação da atriz Ananda Mariposa e dos atores Liniker Pereira e Pablo Luan. A mediação será feita por Andrezza Santos em uma Live no Instagram. Já na sexta-feira (30), será transmitida uma leitura dramatizada do texto ‘Brevidades ou relembramentos de Maria Medeia’, ao vivo no Youtube. A leitura será com as atrizes Taís Veras, Zuleika Bezerra, Andrezza Santos e a também autora Fernanda Babel, que assina o texto com Thom Galiano.

O projeto ainda conta com atividades de mediação cultural para estudantes da rede pública de ensino de Juazeiro. Na quarta (28) e quinta (29), os alunos do Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães participam da oficina "Alimentando Personagens: Processos de criação e preparação cênica", ministrada online pelo ator e diretor Rafael Moraes. Ainda na quinta (29), será realizado um bate-papo virtual com os estudantes do CETEP Sertão do São Francisco.

O público pode acompanhar as atividades no Instagram e no canal do Youtube do Portal Culturama. O projeto foi aprovado no Edital Usinas Culturais 2020 da Prefeitura Municipal de Juazeiro com recursos da Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Texto: Adriano Alves
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 Iniciativa reúne grupos de teatro de Salgueiro em quatro dias de programação

| Grupo Tengolengo será um dos participantes da Mostra | Foto: Divulgação |

Com apresentações teatrais de grupos de Salgueiro-PE e Itapipoca-CE, começa amanhã (27) a Mostra Moinho 2021, que vai até o próximo sábado (1º) com uma programação diversa. Os espetáculos serão transmitidos ao vivo no Youtube, sempre às 19h30, a partir da sede do Moinho Estúdio Criativo, em Salgueiro. O público pode assistir às transmissões gratuitamente, mas antes é preciso realizar um cadastro, através de um formulário online.

A primeira noite será aberta com um vídeo resumo sobre a Mostra e, logo em seguida, o grupo Togarma sobe ao palco com ‘Chapeuzinho Vermelho’. Nos dias seguintes, o público ainda poderá assistir a espetáculos de artistas como o Grupo de Teatro Popular de Salgueiro, a Cia Soul Dance, a companhia Argus e o grupo Tengolengo, todos de Salgueiro, e o coletivo Dona Zefinha de Itapipoca. Uma exibição de vídeos do Coletivo Cínicas e da produtora Josival Alves Produções encerra o evento no sábado (1º). Em todos os dias, haverá também espaços para uma conversa da audiência com os artistas.

De acordo com o coordenador da Mostra, Bruno Feitosa, não foi difícil reunir todos esses grupos de Teatro para participarem da Mostra. “Está todo mundo há mais de um ano ansioso para voltar aos palcos. Os artistas estão altamente carentes desse retorno ao contato com o público, mesmo de uma forma online. A partir do momento em que eu fiz o contato com os grupos, todos toparam participar, porque eles sentem que, nesse momento de pandemia, com tanta tristeza que está acontecendo na vida das pessoas, a gente tem que parar um pouquinho também pra dar alegria e um pouquinho de esperança através da arte”, conta.

Feitosa também explica que o pré-cadastro é relevante para a organização conhecer melhor seus espectadores, além de simular a ação de adquirir um ingresso para o teatro e de assistir a um espetáculo de forma privada e, ao mesmo tempo, gratuita. Para o coordenador do evento, é importante que o público participe dessa experiência e valorize a produção cultural dos artistas locais. “As pessoas deveriam assistir à Mostra porque é arte. Eu sempre digo isso: mesmo no dia que eu tô super cansado, que eu não quero ir assistir um espetáculo, ver um show, mas se eu me predisponho a ir, eu nunca me arrependo. Toda vez que eu vou ao encontro da arte, ela me recompensa em dobro. Eu saio mais feliz, ou eu saio mais reflexivo, ou saio pensando na minha função de cidadão dentro da sociedade. Tudo isso são reflexões que a arte nos proporciona”, defende.

A Mostra Moinho 2021 é realizada pelo Moinho Estúdio Criativo. O projeto tem o incentivo da Lei Aldir Blanc, por meio do Governo Federal, e do Governo do Estado de Pernambuco, via Fundarpe. Outras informações podem ser acessadas através do Instagram de Bruno Feitosa.

Programação:

TERÇA (27) - 19h30
Vídeo Mostra Moinho
Chapeuzinho Vermelho / Togarma (Salgueiro-PE)
Bate papo com grupo

QUARTA (28) - 19h30
O Titanic do Nordeste / Teatro Popular (Salgueiro-PE)
Maria Colombina e Zé Pierrot / Soul Dance (Salgueiro-PE)
Bate papo com grupos

QUINTA (29) - 19h30
O Príncipe Miúdo / Argus (Salgueiro-PE)
O Homem e a Morte / Tengolengo (Salgueiro-PE)
Bate papo com grupos

SEXTA (30) - 19h30
Vídeos / Dona Zefinha (Itapipoca-CE)
Autômato - Programado para divertir / Dona Zefinha (Itapipoca-CE)
Bate papo com grupo

SÁBADO (1º de maio) - 19h30
Vídeo Vísceras pele crueldade / Coletivo Cínicas (Salgueiro-PE)
Vídeo Lady Macbeth / Josival Alves Produções (Salgueiro-PE)
Bate papo com grupos

Texto: João Pedro Ramalho
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 Conduzido pela Cia Brincantes de Circo, o levantamento dá sequência a catálogo disponível online

| Odília Nunes, de Ingazeira, dá vida à Palhaça Bandeira | Foto: Divulgação |

“O palhaço, o que é?”, pergunta uma música que ficou famosa na voz de Carlos Galhardo. A resposta dada pelos compositores tornou-se clássica na cultura popular brasileira: “É ladrão de mulhé”! A Cia Brincantes de Circo, porém, resolveu contestar essa versão da história. Para isso, reuniu experiências da palhaçaria feminina de Pernambuco no catálogo ‘O palhaço o que é? A palhaçA é mulher!’, que pode ser acessado gratuitamente em formato digital. Além disso, como a maior parte das artistas catalogadas são da Região Metropolitana de Recife, o grupo ainda deseja mapear de forma ampla o cenário no restante do estado, através de um formulário online, dirigido a todas as mulheres palhaças do interior.

O formulário representa a continuação de uma pesquisa que tem o objetivo de dar visibilidade à arte de mulheres em uma atividade comumente associada aos homens. No primeiro levantamento feito pela Cia Brincantes de Circo, contudo, apenas três artistas do interior de Pernambuco participaram, e, por isso, essa segunda etapa é tão importante.

“Por muito tempo a comicidade feminina foi invisibilizada. Mesmo antes da disseminação da palhaçaria, já existiam mulheres que atuavam como palhaços - digo ‘palhaços’, porque, até pouco tempo, não existia o feminino ‘palhaça’ - mas suas histórias se perderam no tempo. Entretanto, não podemos mais deixar que essa cultura estruturalmente patriarcal nos apague e por isso precisamos unir forças e fazer ecoar nossas vozes”, defende Jerlâne Silva, palhaça, pesquisadora e idealizadora do projeto.

| A idealizadora do projeto, Jerlâne Silva, como a Palhaça Bilac | Foto: Arquivo Pessoal |

A pesquisadora conta que não há uma data prevista para o encerramento da pesquisa, já que a intenção é conseguir reunir o maior número possível de histórias em uma nova publicação. “Ainda estou muito afetada com a pesquisa e no momento só sei que não consigo parar. Deixei o formulário aberto porque passei a entender a preciosidade de cada jornada e que cada história contada é importante para preencher a lacuna histórica sobre a comicidade feminina. Ainda não sabemos como e quando a pesquisa será socializada. Pode ser com outro catálogo virtual, mas também sonhamos com uma publicação impressa”, explica Jerlâne.

Artistas do riso - O catálogo ‘O palhaço o que é? A palhaçA é mulher!’ traz os relatos de 20 mulheres pernambucanas, de experiências tão distintas quanto os nomes das palhaças que interpretam. Nas páginas da obra, é possível conhecer histórias como as de Bilac, palhaça vivida por Jerlâne em Recife; ou da Palhaça Bandeira, de Ingazeira; ou ainda de Nana Banana Nanica de Prata Comprida da Terra Cozida ou Assada com Queijo por Cima Açúcar e Canela Batida Amassada de Casca Amarela, que promove o riso na cidade de Olinda.

| De nome comprido, Nana Banana é a Palhaça vivida pela olindense Ana Flávia | Foto: Arquivo Pessoal |

Segundo Jerlâne Silva, a ideia da pesquisa que gerou o catálogo a acompanha desde quando começou a atuar nas companhias recifenses Brincantes de Circo e 2 em Cena. Mas o estopim para o início do levantamento só veio no ano passado. “Foi em 2020, durante a oficina ‘Dramaturgia na Palhaçaria’, com Karla Concá, que fui provocada a iniciar a pesquisa, ao perceber que, mesmo com fortes indícios, ao longo da história, da presença de mulheres cômicas, poucos são os registros dessas figuras”, relata a pesquisadora. 

A idealizadora do projeto também acredita que esse trabalho é um legado para novas gerações de artistas. “A todo tempo somos atravessados e afetados pelas informações e conhecimentos que nos chegam, então, é claro que o acesso à jornada de mulheres na comicidade feminina pode inspirar e envolver muitas outras”, afirma. 

A pesquisa de ‘O palhaço o que é? A palhaçA é mulher!’ contou com recursos da Lei Aldir Blanc, através da Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). Outras informações sobre o projeto podem ser encontradas na página do Instagram da Cia Brincantes de Circo.

Texto: João Pedro Ramalho

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 Lançamento ocorre amanhã (24), durante festival virtual

| São Benedito, o Negro, é o santo homenageado na Marujada de Curaçá | Foto: Divulgação |

A tradicional Marujada de Curaçá, festa folclórica em alusão a São Benedito, o Negro, um dos maiores símbolos religiosos de identidade dos povos tornados escravos, é tema do mini documentário ‘A Terra do Santo Preto’, do curaçaense Pedro Lucas Ferreira. A produção audiovisual será lançada neste sábado (24), durante a programação do Festival Universitário Baiano de Arte e Cultura (FUBA).

No município do norte baiano, que por ser abrigo de povos escravizados guarda como herança o que de mais forte aquele povo lhes deixou, a fé, a festa secular acontece nos últimos dias de dezembro. Manifestações populares somam-se em honra a São Benedito. O filme aborda sobre a forte devoção ao santo preto.

“No que hoje se tornou a mais forte tradição de um povo, ecoa o grito de liberdade, seja na cantoria, na dança, no som do tambor, no modo de viver ou na expressão das crenças. Em ‘A Terra do Santo Preto’, trazemos a essência desse espetáculo que enche os olhos da alma pela beleza e pela fé nele contidas”, destaca Pedro Lucas Ferreira, diretor da obra e secretário geral da União da Juventude Socialista (UJS) de Curaçá.

A produção, roteirizada por Juscelita Ferreira de Araújo, editada por Ronie Von, com imagens de Maria Silvia, Leticia Torres e Pedro Lucas Ferreira, é resultado de um trabalho do movimento estudantil curaçaense. “A nossa pretensão é realmente apresentar a força cultural que a cidade tem e principalmente a representatividade em ter um santo negro como referência numa festa regada de simbolismos e que acontece há mais de duzentos anos”, acrescenta o diretor.

O lançamento acontece às 18h, durante a programação do FUBÁ, que este ano homenageia Jorge Portugal, escritor, compositor, apresentador e historiador baiano que morreu em 2020 por conta da covid-19. O festival é uma pré-Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE) no estado da Bahia e acontece de forma virtual, com transmissão pelo Instagram da União dos Estudantes da Bahia (UEB) e também no YouTube, entre os dias 24 e 25 de abril.

Texto: Ascom/Thiago Santos
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 Apresentação teatral e mesa redonda também serão realizadas nesta sexta-feira (23)

| Raylane Nayara Souza é a organizadora de 'Tessituras Narrativas', livro lançado na FLIJUA | Foto: Ramon Raniere |

A Feira Literária de Juazeiro (FLIJUA) segue com a promoção de espaços voltados à produção de literatura no Sertão do São Francisco. Nesta sexta-feira (23), o público pode assistir a cinco atividades diferentes, todas transmitidas gratuitamente pelo canal do Youtube do evento, e que envolvem lançamentos de livros, apresentação de teatro, mesa redonda e um encontro musical. 
 
A programação começa às 17h, com o lançamento do livro ‘Tessituras Narrativas’. Às 18h, será lançado o livro ‘Romanceiro do sertão profundo’, de Gênesis Naum, junto com o pré-lançamento de ‘Primavera Urbana’, de Josemar Martins Pinzoh. Já às 19h, haverá o espetáculo ‘Luzia Luz - Cena conto da Trup Errante’, enquanto às 19h15 será promovida a mesa ‘A literatura produzida pelas mulheres’. O encerramento hoje ocorre às 20h30, com o Primeiro Encontro Virtual de Poetas e Cantadores do Vale do São Francisco. A FLIJUA é uma realização da editora CLAE (Círculo Literário Analítico Experimental) e conta com o apoio financeiro da Prefeitura Municipal de Juazeiro, através do edital Usinas Culturais 2020, com recursos da Lei Aldir Blanc.
 
‘Tessituras Narrativas’ - A obra ‘Tessituras Narrativas’ reúne poemas e crônicas sobre temáticas do cotidiano feminino, identidade e ancestralidade, escritos por autoras pretas das cidades de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE). A transmissão contará com a participação da cientista social e idealizadora do projeto Raylane Nayara Souza, responsável pela organização do livro, além de parte da equipe de produção e as autoras participantes, as poetas Ioná Pereira, Milena Silva, Luádia Mabel e Ketlen Xavier. 
 
De acordo com Raylane Nayara Souza, o ‘Tessituras Narrativas’ apresenta um compilado de obras rico e diverso, que abriga as subjetividades de cada uma das autoras que o compõem. “O ‘Tessituras’ é uma rede, um afago, um encontro da escrita e da força de ser mulher preta. É como sempre digo: ‘ler mulheres negras é um rasgar-se e reconstruir-se constante’ e é isso que esperamos que o leitor sinta ao ler os poemas das queridas autoras”, afirma. Disponível em formato físico e digital, a obra já pode ser baixada gratuitamente por meio do site do projeto, enquanto a versão impressa, publicada pela Editora Oxente, pode ser solicitada através do perfil do Instagram.

| João Sereno é um dos convidados do Encontro Virtual de Poetas e Cantadores | Foto: Divulgação |

Encontro musical - O Primeiro Encontro Virtual de Poetas e Cantadores do Vale do São Francisco irá reunir grandes nomes da música regional. Uma das atrações é João Sereno, que vai conduzir o público em um sonho e apresentar canções que marcam sua carreira. Já Mariano Carvalho promete uma homenagem à ceramista Ana das Carrancas e revelará os olhos cegos do rio, o mesmo rio que Marcone Melo vai desvelar em seu canto-desafio. No dedilhar das cordas, a voz marcante de João Energia vai retratar os tantos brasis, enquanto Roberto Possídio passeará num paquete sonoro pelas águas e ilhas do Velho Chico – Opará.
 
De acordo com o coordenador do encontro, João Gilberto Guimarães, o evento vai garantir o lazer de quem estiver em casa nesta sexta. “A gente vem tentando fazer este projeto há algum tempo e a lei Aldir Blanc nos permitiu realizar. Não tenho dúvidas que essa reunião musical vai trazer grandes pérolas da música ribeirinha e de certa forma traz também um acalanto pra quem está em casa nesse momento tão complicado”, afirma.
 
Programação Completa:
 
SEXTA-FEIRA (23/04)
 
17:00 - Apresentação da Produção Literária de Mulheres Negras do Sertão do São Francisco com Raylane Nayara
 
18:00 - Pré-lançamento do livro 'Primavera Urbana', de Josemar Martins Pinzoh, e lançamento do livro 'Romanceiro do sertão profundo', de Gênesis Naum, com participação de Fatel
 
19:00 Luzia Luz - Cena conto da Trup Errante com Rafael Moraes, adaptação da obra de Luís Osete.
 
19:15 - Mesa 'A literatura produzida pelas mulheres', com Pók Ribeiro, Yasmin Rabelo e Cida Pedrosa
 
20:30 - I Encontro Virtual de Poetas e Cantadores do Vale do São Francisco, com Mariano Carvalho e convidados.
 
SÁBADO (24/04)
 
17:00 - Lançamento do livro 'Às margens do Velho Chico Nascem as Histórias', de Ana Carla Nunes com mediação de Adriano Alves
 
18:00 - Lançamento dos livros: 'Todo suicídio é um homicídio', de Lupeu Lacerda; 'Endométrio', de Pók Ribeiro e 'Foto grafias: Retratos de mim', de Bárbara Pontes, com medição de  ngelo Roncalli
 
19:15 - Experimento híbrido 'Colecionador de Semelhanças' com José Lírio Costa, adaptação da obra de Antônio de Santana Padilha
 
19:30 - 'O espelho dos girassóis – Reflexos de um Brasil Pandemônico' com Maviael Melo e convidados.
 
DOMINGO (25/04)
 
15:00 - Lançamento da 'Antologia Literária das Mulheres do Vale do São Francisco', com Naiara Soares e as autoras.
 
16:00 - Lançamento da exposição fotográfica 'Vale em preto e branco ',de Jean Corrêa; Lançamento do livro fotográfico 'Juazeiro: Luz e Sombra' de Heitor Rodrigues e Pók Ribeiro, com participação de Emerson Rocha.
 
17:00 - Lançamento do livro 'Seu Emanuel', de Manuca Almeida, com participação de Lu Almeida e Raphael Leal.
 
18:00 Lançamento da exposição 'Persona – Silhuetas que brilham', de Iehoshua Iahueh.
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 Através das letras e da sonoridade, álbum aborda o conceito de ciclos

| 'Oroboros' é o segundo álbum da banda | Foto: Leonardo Monteiro |

Após um ano de lançamento do primeiro álbum, A Trupe Poligodélica lança seu segundo disco amanhã (23). O álbum ‘Oroboros’ aborda o conceito de ciclos, significado trazido pelo símbolo do ouroboros. Esse sentimento de recomeço é o que rege cada faixa do trabalho, seja através da poesia nas letras ou nos arranjos e sonoridade. A banda mergulha neste conceito universal para dar vida a mais um ciclo, também como uma forma de expressar que tudo é cíclico, que apesar dos momentos turbulentos, a música pulsa como uma fonte de esperança que acalenta e avisa que tudo vem e tudo vai.

Sempre em busca de uma sonoridade autêntica, a banda mistura diversas influências. É possível perceber de Jards Macalé em alguns vocais, Clube da Esquina em um arranjo, mas essas referências aparecem mais lateralmente, unidas pela psicodelia e orientando as escolhas técnicas e estéticas, do que diretamente nas canções.

Com incentivo da Lei Aldir Blanc de Pernambuco, o grupo se reuniu por 15 dias em uma chácara em Petrolina para produzir o disco, com uma ambientação bem intimista e de entrega de cada componente. Os meses de isolamento trouxeram novas construções individuais e o reencontro da banda resultou em um trabalho intenso e amadurecido. A masterização do disco foi realizada por Alejandra Luciani (Carabobina, Boogarins, Carne Doce, Jadsa Castro). A banda assina a pré-produção, gravação e mixagem de todas as canções do disco.

No início do mês de abril, A Trupe Poligodélica lançou o single e o clipe de 'Adachuva', já disponível em todas as plataformas digitais. Também é possível fazer o pré-save do disco nas plataformas de streaming. Para conhecer melhor o trabalho da banda, basta acessar a página no Spotify ou o canal do grupo no Youtube.

Texto: Ascom A Trupe Poligodélica
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 Canção faz parte do EP ‘Florescer’, previsto para estreia em junho

| Fabiana Santiago exalta o Sertão em single | Foto: Divulgação |

A cantora Fabiana Santiago lança amanhã (23) seu terceiro single de 2021, a canção intitulada ‘Eu sou o Sertão’. Em primeira pessoa, a obra traz a própria região falando de si, em uma exaltação a seus símbolos culturais e a seu povo. A música é o último single divulgado antes do lançamento do EP ‘Florescer’ e estará disponível gratuitamente nas principais plataformas digitais.

‘Eu sou o Sertão’ é composta por ritmos tradicionais nordestinos, como baião, maracatu e frevo. Segundo Fabiana Santiago, a música “vibra a alegria do sertanejo, a cultura rica, a vida simples e feliz, repleta de cores e emoções”. O colorido da região sertaneja também marca presença no videoclipe da música, que será divulgado no dia 1º de maio, no canal da cantora no Youtube.

‘Florescer’ - O EP ‘Florescer’, com lançamento programado para junho, será composto por sete músicas, incluindo os três primeiros singles disponibilizados este ano. Além de ‘Eu sou o Sertão’, Fabiana Santiago também lançou as canções ‘Deixa’, em fevereiro, e ‘Palavra de Mulher’, em março, ambas acompanhadas por videoclipes. 

O projeto de ‘Florescer’ foi aprovado pela Lei Aldir Blanc, com apoio da Prefeitura de Petrolina e do Governo Federal, através da Secretaria Especial da Cultura e do Ministério do Turismo. Mais informações podem ser acessadas através das redes sociais da cantora, tanto no Instagram como no Facebook.

Texto: João Pedro Ramalho

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 A programação começa amanhã (22) e segue até domingo (25)

| Ana Carla Nunes participa com o livro Às Margens do Velho Chico Nascem As Histórias | Foto: Adriano Alves |

A I Festa Literária de Juazeiro é um projeto que compreende a realização de múltiplas atividades potencializadas a partir da produção literária do Vale do São Francisco. O evento, que ocorrerá em formato virtual, acontecerá no período de 22 a 25 de abril, e poderá ser acompanhado pelo Youtube da FLIJUA.

Saraus, lançamentos, mesas temáticas, encontro de escritores/as, shows, teatro e diversas outras atividades culturais estarão à disposição do público de forma gratuita. A I Festa Literária de Juazeiro é uma oportunidade de socialização do que vem sendo produzido regionalmente, valorizando as mais diversas linguagens e artistas.

Para o curador do evento, João Gilberto Guimarães, a produção literária e as artes são potências do Território Sertão do São Francisco e isso será evidenciado durante todo o evento, cuja “programação foi pensada a fim de possibilitar espaços para trocas, intercâmbio de experiências, colaboração e difusão das artes, especialmente da literatura", explicou.

A FLIJUA é uma realização da editora CLAE (Círculo Literário Analítico Experimental) e conta com o apoio financeiro da Prefeitura Municipal de Juazeiro, através do edital Usinas Culturais 2020, com recursos da Lei Aldir Blanc.

| Projeto foi aprovado no Edital Usinas Culturais 2020 |


Programação Completa:


PRIMEIRO DIA (22/04)

17:00 – Abertura

17:30 - Lançamento do livro Dioilson no sertão, com Sérgio Ortiz de Inhaúma e Yanderson Silva

18:30 - Mesa Editorial e impresso com Jean Corrêa, Andréa Santos e João Gilberto Guimarães

19:30 - Apresentação do espetáculo Quebranto + Mesa (com Ramon Ranieri, Reginaldo Carvalho e Elder Ferrari) + Lançamento do livro “Dionísio nos trilhos do trem” de Reginaldo Carvalho

SEGUNDO DIA (23/04)

17:00 - Apresentação da Produção Literária de Mulheres Negras do Sertão do São Francisco com Raylane Nayara

18:00 - Pré-lançamento do livro Primavera Urbana de Josemar Martins Pinzoh e lançamento do livro Romanceiro do sertão profundo de Gênesis Naum com participação de Fatel

19:00 Luzia Luz - Cena conto da Trup Errante com Rafael Moraes, adaptação da obra de Luís Osete.

19:15 - Mesa A literatura produzida pelas mulheres com Pók Ribeiro, Yasmin Rabelo e Cida Pedrosa

20:30 - I Encontro Virtual de Poetas e Cantadores do Vale do São Francisco com Mariano Carvalho e convidados.

TERCEIRO DIA (24/04)

17:00 - Lançamento do livro Às margens do Velho Chico Nascem as Histórias de Ana Carla Nunes com mediação de Adriano Alves

18:00 - Lançamento dos livros: Todo suicídio é um homicídio, de Lupeu Lacerda; Endométrio, de Pók Ribeiro e Foto grafias: Retratos de mim, de Bárbara Pontes, com medição de Ângelo Roncalli

19:15 - Experimento híbrido "Colecionador de Semelhanças" com José Lírio Costa, adaptação da obra de Antônio de Santana Padilha

19:30 - “O espelho dos girassóis – Reflexos de um Brasil Pandemônico” com Maviael Melo e convidados.

QUARTO DIA (25/04)

15:00 - Lançamento da Antologia Literária das Mulheres do Vale do São Francisco, com Naiara Soares e as autoras.

16:00 - Lançamento da exposição fotográfica Vale em preto e branco de Jean Corrêa; Lançamento do livro fotográfico Juazeiro: Luz e Sombra de Heitor Rodrigues e Pók Ribeiro, com participação de Emerson Rocha.

17:00 - Lançamento do livro “Seu Emanuel”, de Manuca Almeida, com participação de Lu Almeida e Raphael Leal.

18:00 Lançamento da exposição Persona – Silhuetas que brilham de Iehoshua Iahueh.

20:00 – Show de lançamento do EP A Iluminação do Disco Voador de Zu Za Belfort.

Acompanhe a FliJuá na internet:


Youtube: https://bit.ly/3mZfi8q
Instagram: https://bit.ly/2Q9fJ48



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Dados divulgados pelo Ministério do Turismo apontam que mais de 773 milhões não foram aplicados no país

| Artistas aguardam a aplicação da totalidade dos recursos da Lei Aldir Blanc | Foto: Freepik |

Em tempos ainda tão difíceis para o setor cultural, com o aumento de restrições necessárias após o agravamento da pandemia, é imprescindível o apoio do poder público para a manutenção das atividades artísticas e gerar renda para seus trabalhadores. Dados divulgados pelo Ministério do Turismo, extraídos da plataforma BB Ágil no dia 16/03, revelam que um total de R$ 773.981.594 dos recursos repassados através da Lei Aldir Blanc para estados e municípios não foram utilizados. Enquanto a prorrogação da execução da lei (PL 795/2021) aguarda a votação na Câmara dos Deputados, artistas aguardam a aplicação dos recursos como medida emergencial por continuarem com atividades paralisadas.

No Sertão dos estados de Pernambuco e Bahia, muitas cidades continuam com recursos nas contas e algumas nem chegaram a mexer no montante recebido. O Portal Culturama analisou os dados informados sobre a região. Juazeiro-BA, que teve um recurso total de R$ 1.516.812,00, conseguiu aplicar 95,6%, restando R$ 67.214,00. Já em Petrolina-PE, que recebeu mais recursos, no valor de R$ 2.262.000,00, ainda estão disponíveis R$ 256.776,00 em conta, o que representa 11,4% do repasse. 

Os dados do MTur também mostram que quase mil municípios (968) tiveram uma execução muito baixa dos recursos, não chegando a utilizar nem 10% dos valores repassados. Na Bahia, Casa Nova é uma das tantas cidades que consta na lista e não utilizou nada do que recebeu, ainda estando todo o montante em conta. Do lado pernambucano, Bodocó, Cedro, Moreilândia, Santa Cruz e Santa Filomena integram a lista, também sem nenhuma aplicação do recebido. 

Pernambuco foi um dos estados com uma taxa alta de recursos não utilizados, deixando de aplicar 36,40% dos R$ 74.949.911,00,  restando em conta R$ 27.278.904,00. Na Bahia, que recebeu um total de R$ 117.183.113,00, ficou sem utilizar R$ 21.440.957,00, o que representa 18,30% do valor do estado. A tabela com todos os estados e municípios pode ser acessada online.

Texto: Adriano Alves
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 ‘A cidade que me acolheu: Petrolina em colagens e fotografias’ está disponível para acesso gratuito

| Catedral Sagrado Coração de Jesus e Concha Acústica, pelos olhares do fotógrafo | Foto: Caio Alves |

Petrolina é um município com mais de 350 mil habitantes, segundo a estimativa feita pelo IBGE em 2020, e cada um deles enxerga o lugar de uma forma diferente. Um morador em especial, o fotógrafo e jornalista Caio Alves, decidiu registrar suas visões sobre a cidade no fotolivro ‘A cidade que me acolheu: Petrolina em colagens e fotografias’. As imagens mostram locais mais turísticos, como a Catedral Sagrado Coração de Jesus, e outros menos badalados, como as ruas do bairro Cohab Massangano, todas captadas sob a perspectiva particular de seu autor. A obra está disponível online e pode ser acessada gratuitamente.

Caio Alves é natural de Juazeiro e atravessou a ponte para morar em Petrolina há cinco anos. Durante esse tempo, nunca havia desenvolvido um trabalho especificamente sobre o município pernambucano. ‘A cidade que me acolheu’, então, nasceu como o pagamento de uma dívida. O jornalista explica que as imagens refletem diferentes visões sobre Petrolina registradas ao longo da vida e que, mesmo quando retratam pontos turísticos, as fotografias não fazem isso de uma forma convencional. “Busquei colocar meu olhar e reviver alguns momentos da infância e adolescência. Às vezes, quem estava ali não era o Caio de 30 anos, e sim o Caio criança que ficava encantado com a grandiosidade da Catedral - e curioso para saber como era por dentro - ou o Caio jovem, que começou a trabalhar e estudar na cidade e acabou conhecendo novos locais”, conta.

De acordo com o fotógrafo, o livro funciona como um passeio por Petrolina. “Mostro os locais que costumo andar, fazer trabalhos fotográficos e relaxar. É a Petrolina em que vivo: as janelas dos ônibus que pego, o jardim da Cohab Massangano, as cores dos casarões de Petrolina Antiga e o movimento de um sábado na feira. É um passeio em que fui lá atrás, na infância, para lembrar das primeiras sensações que tive ao conhecer cada local que registrei para esse livro. Quem acessar o livro também está convidado a fazer essa descoberta”, declara. Percorrer esses cenários em uma pandemia, aliás, foi um desafio para Alves, que precisou conciliar a fotografia com a realização de atividades essenciais ou, quando não era possível, teve que escolher os dias e locais menos movimentados para captar suas imagens.

Alguns aspectos são recorrentes em todo o fotolivro: as cores fortes, os elementos da natureza, as formas geométricas repetidas. Para Caio Alves, as características associadas à realidade sertaneja são uma parte importante de sua obra. “Gosto de trabalhar com cores quentes. Certa vez, eu disse para um amigo artista plástico que tento aproximar com a cor do ambiente que estou fazendo a fotografia, e que gostava de colocar as cores do Sertão: o amarelo e o marrom. O amarelo pela questão do sol forte e o marrom por conta do nosso chão”, comenta. As paredes dos casarões da Petrolina Antiga e um barco parado às margens do Rio São Francisco são exemplos do uso dessas cores que estão presentes no livro.

| Através da colagem, fotógrafo transporta a Catedral para as margens do Velho Chico | Arte: Caio Alves |

Além das fotografias, ‘A cidade que me acolheu’ também reúne colagens feitas por Alves, que fazem surgir novas facetas de Petrolina ao mesclar lugares, como igrejas, e símbolos culturais, como as carrancas. O autor do livro relata o processo de criação de uma das obras. “A primeira colagem que fiz para o trabalho foi com a Catedral perto do Rio São Francisco. Fiquei imaginando como ela ficaria na beira do rio com os barcos passando perto dela. Depois busquei colocar construções antigas, como a Catedral, um monumento e os casarões de Petrolina Antiga junto com edificações novas. É uma maneira de brincar com a imaginação”, lembra Alves.

A obra recebeu incentivo da Secretaria Executiva de Cultura de Petrolina, através da Lei Aldir Blanc, e tem apoio cultural da Sol e Cacto Comunicação, da Rotas do Vale e do Fórum Popular de Cultura de Petrolina/PE. Outras informações sobre o livro e o autor podem ser acessadas em seu site oficial e também no perfil do Instagram do fotógrafo.

Texto: João Pedro Ramalho
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 Projeto contou com recursos da Lei Aldir Blanc PE

| Atriz e artista visual, Oraci é uma das protagonistas de 'Travessia' | Foto: Jackson Vicente |

Com o objetivo de retratar a dimensão política e social de mulheres transsexuais e travestis de Petrolina, discutir os processos de autoafirmação que perpassam a identidade de gênero e visibilizar a produção artística dessas mulheres, estreia, na próxima segunda (19), às 20h30, ‘Travessia’, uma web série documental inspirada por obras do cineasta e jornalista brasileiro Eduardo Coutinho. O projeto expõe entrevistas e cenas do cotidiano de Killauea, Katarina Laviny, Luiza Brunah e Oraci que, enquanto ganham a vida como garçonetes, babás e cozinheiras, são também cantoras, rappers, atrizes e dançarinas.

De acordo com o diretor, roteirista e cinegrafista do projeto, Jackson Vicente, ‘Travessias’ revela as dificuldades de mulheres trans e travestis sertanejas entre identidades marginalizadas e agentes culturais de transformação em uma realidade social ainda patriarcal, misógina e transfóbica. “A importância desse projeto reside no reconhecimento da diversidade e multiplicidade dos papéis que a comunidade transsexual e travesti de Petrolina exerce no processo de transformação da realidade social e da luta por uma sociedade plural, humana e cidadã”, enfatiza.

Nesse sentido, a rapper e compositora Naty Silva, de nome artístico Killauea, expressa grande satisfação em integrar esse projeto. ‘Ter a oportunidade de compartilhar nossas vivências enquanto mulheres trans e travestis artistas e sertanejas nos permite transgredir o lugar ao qual fomos submetidas historicamente enquanto identidades marginalizadas’, comemora. Para a cantora Katarina Laviny e a atriz Luiza Brunah, participar dessa ‘Travessia’ foi muito transformador e inspirador. “Foi uma oportunidade de bradar os direitos que a comunidade trans e travesti também possuem de construir perspectivas sobre o futuro e tornar possíveis seus sonhos; além disso, visibilizamos o engajamento social de mulheres trans e travestis sertanejas”, comentam respectivamente.     

| Naty Silva é rapper e cantora e adota o nome artístico Killauea | Foto: Jackson Vicente |
Já para a artista visual e atriz Oraci, ‘Travessia’ foi uma oportunidade de autorreconhecimento e afirmação de sua identidade travesti. “Tem sido uma oportunidade de demarcar mais uma forma transmutada de mim mesma a partir do reconhecimento político e social que meu corpo travesti ocupa na sociedade”, revela.

A web série documental será disponibilizada gratuitamente pelo canal do Youtube Canoeiras Produções em duas etapas e contará com quatro episódios. Os dois primeiros serão lançados entre os dias 19 e 21 (1ª etapa), enquanto os últimos estarão disponíveis entre 26 e 28 de abril (2ª etapa), sempre às 20h30. Cada episódio abordará as vivências de uma mulher por vez e oferece, ainda, recursos de acessibilidade para a comunidade surda. ‘Travessia’ é um projeto realizado pela Canoeiras Produções Culturais aprovado e financiado pela Lei Aldir Blanc do Estado de Pernambuco.

| Primeiro episódio da websérie estreia dia 19 | Foto: Divulgação |


Texto: Cássio Viana/ Ascom Travessia
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 Trabalho exalta a influência das mulheres de sua vida sobre trajetória artística

| Lys Valentim em cena na videografia | Foto: Alisson Nogueira |

A herança das mulheres que vieram antes dela é uma das influências da arte de Lys Valentim, contada na videografia ‘Diálogos Pescados do Vale do São Francisco'. A obra foi lançada hoje (16) pela artista visual e está disponível em seu canal do Youtube e também no perfil do Instagram. 

Em 'Diálogos Pescados…', Lys resgata as lembranças de figuras femininas importantes para sua trajetória, como a mãe, a avó e a tia. Segundo a artista, ser mulher e representar outras mulheres - nordestinas, sertanejas e ribeirinhas - é o que guia a sua forma de expressão. "Meu trabalho parte de um eu-lírico feminino, de peito aberto, literalmente, onde, sem armadura, busca exprimir seus sentimentos, pensamentos, opiniões e leituras sobre como vê e sente muita coisa", conta na videografia.




No vídeo, a artista também demonstra sua ligação com o rio São Francisco, suas águas e os símbolos culturais ligados a ele. Mais do que isso, o Velho Chico é uma metáfora para sua própria caminhada, desde quando iniciou sua trajetória artística, como ela explica na sinopse. “Em 2012 peguei carreira, enchi de ar a caixa dos peito e saltei em um mergulho sem saber quanto tempo iria durar minha imersão. [...] Meu mergulhar na arte tem durado até os dias de hoje, e me possibilitado sobretudo conexões comigo mesma, com meus ideais e minha essência, com minhas potências e fragilidades, minha memória e ancestralidade”, afirma Lys.

Texto: João Pedro Ramalho
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 Canção ‘Amor sem Limites’ fala sobre aceitação e autoconhecimento


| Cenas do clipe contam uma história de busca de compreensão e grito de liberdade | Foto: Kira Duarte |

Com cenas gravadas na região do Sertão do São Francisco, valorizando paisagens do bioma Caatinga e passando uma mensagem de amor próprio e liberdade, o clipe da música ‘Amor sem Limites’ está disponível no Youtube. A canção é de autoria do ator, cantor e bailarino, Devi Cruz, e do músico e publicitário, Amós Albuquerque. O intuito do trabalho é falar sobre o caminho da aceitação e autoconhecimento, muitas vezes trilhado pelas pessoas LGBTQIA+ em meio a preconceitos e amarras da sociedade. 

No meio da Caatinga, com folhas verdes e também secas, mandacarus e outras belezas naturais, as cenas do clipe contam uma história que é real para muita gente, ao mostrar uma pessoa que quer ser o que é, mas não encontra a compreensão da família, por exemplo. E o “grito de liberdade”, no clipe, se dá por meio da dança, ao som de uma melodia com frases fortes e encorajadoras.


Para o diretor da produção, Robério Brasileiro, o clipe é resultado de um trabalho feito em equipe, do início ao fim, e que quer passar uma lição muito importante. “Foi muito divertido ver essas imagens ganhando forma, ver uma mensagem tão bonita sendo passada no clipe. Eu me joguei no processo, aprendi muito com essas criações também. A equipe foi bem empenhada, cada um cumpriu o seu papel. Espero que essa música, que é muito maior do que o clipe, possa alcançar inúmeras pessoas com a sua mensagem”, afirmou.

Termo: significado e importância

Fruto de diversos movimentos sociais e da luta por igualdade e respeito, o termo “LGBTQIA+” já passou por muitas modificações ao longo dos anos, sempre com a intenção de contemplar todas as orientações sexuais e identidades de gênero existentes no mundo. “LGB” se refere a lésbicas, gays e bissexuais. O “T” se refere a transsexuais, travestis e transgêneros; O “Q”, àquelas pessoas que preferem não serem rotuladas; O “I” significa “intersexo” (entre o feminino e o masculino); e, por último, o “A”, de “assexual”. O “+”  representa, ainda, as outras pessoas que não se encaixam em definições tidas como “normais” na sociedade atual.

‘Ser Tão Queer’

O clipe ‘Amor sem limites’ é resultado do projeto ‘Ser tão Queer’, organizado por Devi Cruz, com produção executiva de Wllyssys Wolfgang, da WW Filmes, com apoio financeiro do Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Cultura de Pernambuco, via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Texto: Assessoria Acessível

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 Obras são de autoria dos bailarinos Kleber Candido e Cíntia Melo

| Kleber Candido na obra 'IN-CôMODOS | Foto: Kleber Candido |

A produção artística em Dança, assim como outras manifestações culturais, tem buscado se adaptar aos formatos que a pandemia da Covid-19 exige. Uma solução recorrente é a de usar o espaço digital como local de exibição dos trabalhos, o que possibilita o alcance de um número maior de pessoas. Nesta semana, por exemplo, o público tem a chance de assistir a dois projetos de videodança disponibilizados online: a performance ‘O que você vê quando me olha?’, de Cíntia Melo, já publicada em diferentes plataformas, e a obra ‘IN-CôMODOS’, de Kleber Cândido, que estreia amanhã (16), às 20h.

A videodança ‘IN-CôMODOS’ poderá ser assistida no canal do Youtube de Kleber Candido e também no Instagram do artista. Na obra, ele registra seus sentimentos de deslocamento, saudade e acolhimento, vividos nos diferentes espaços que percorreu durante o último ano. Candido conta que estava em São Paulo-SP quando a pandemia começou, logo após o carnaval. Junto com ela, veio a inquietude pela impossibilidade de compartilhar a Dança com outras pessoas de forma presencial. “Uma das questões que eu trago é: ‘O que te incomoda?’ E meu incômodo foi justamente esse do isolamento, de não estar apresentando, dançando, produzindo”, relata.

Depois de um tempo em São Paulo, o bailarino precisou voltar a Juazeiro do Norte-CE, onde mora sua irmã, e as lembranças da mãe o tocaram, motivando novas performances. Além da cidade do Cariri cearense, Candido também passou por Petrolina, cidade em que encerra sua videodança. Ele explica que a experiência do confinamento em cada uma dessas casas voltou seu olhar e sua arte para o espaço do lar. “É muito importante trazer esse lugar em que a gente às vezes não para. Quando não tinha pandemia, a gente não chegava a olhar para esses lugares, e quando você está no isolamento, consegue apreciar de outra forma esses ambientes. E isso te toca, te provoca. Eu me senti provocado a dançar”, afirma.

| Performance de Cintia Melo questiona os padrões corporais na dança | Foto: Sandriele Gomes |

Já a videoperformance ‘O que você vê quando me olha?’ usa a expressão artística para discutir temas como o corpo feminino e as amarras sociais que o associam a padrões estéticos. Cíntia Melo detalha que essas questões estão presentes na dança através de um "corpo inerte, engessado, moldado, sem um rosto que dê identidade. Algo acontece e no espaço de um instante essa estrutura é desafiada, a casca é rompida, quebrada e novas chances de existir surgem". A obra está disponível no Youtube, na página do Facebook e também no IGTV da artista.

O trabalho de Cíntia surgiu após uma oficina de Dramaturgia cursada no Sesc Petrolina e é dirigido por Cleybson Lima e Wendell Britto. Segundo a bailarina, abordar a estética e os padrões corporais em uma apresentação de Dança é relevante porque a temática tem relação direta com essa forma de arte. “[É importante] desmistificar que corpo pode ou não estar em cena e discutir a padronização estética que é tão arraigada a essa linguagem artística”, defende Cíntia.

Texto: João Pedro Ramalho

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 Obra também está disponível online, em e-book e audiolivro

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| Dona Roberta e a neta Silvana recebem o livro | Foto: Adriano Alves/Virabólica Comunicação |

As comunidades quilombolas de Barrinha da Conceição e Alagadiço, no município de Juazeiro, se emocionaram no último domingo (11), ao receberem, pela primeira vez, exemplares do livro que conta e registra a história de luta e tradições vivida pela população local. Trata-se da obra 'Às Margens do Velho Chico Nascem as Histórias', escrita pela jornalista Ana Carla Nunes. Mais do que um registro, a publicação resgata a memória e preserva a riqueza dos povoados do Vale do São Francisco.
 
Segundo a autora, “reencontrar as pessoas que fizeram parte do livro e ajudaram a construir o material foi incrível. Eles se reconheceram e se emocionaram, a família se enxergou nos textos e nas imagens”. Textos estes que foram construídos a partir da memória de Dona de Roberta Maria dos Santos Oliveira, a Dona Roberta, e Alvina dos Santos, Dona Vinô e Antônio Cândido de Brito Filho, o Seu Tonico.
 
| Autora Ana Carla Nunes realiza entrega na comunidade Alagadiço | Foto: Adriano Alves/ Virabólica Comunicação |

As histórias registradas nas páginas do livro buscam dar visibilidade às lutas, riquezas e a preservação das características das comunidades, proposta que dialoga com o sentimento de Gregório dos Santos, presidente da Associação dos Remanescentes Quilombola de Alagadiço e Salitre: “Esse livro é uma boa para gente aqui na comunidade, pra esse pessoal mais novo entender como era antes, entender as dificuldades de antes. Lendo um livro assim, já recordamos como as coisas eram diferentes. É importante para eles e pra gente”, declara Santos, após ter o primeiro contato com o livro.
 
Devido ao cenário atual causado pela pandemia da Covid-19, a celebração da entrega do livro não pôde ser acompanhada de festejos, mas isso não diminuiu a emoção das famílias dos perfilados em verem as histórias dos seus entes queridos. “Hoje a gente tá com a história da minha avó, minha avó Roberta documentada num livro! Hoje, ela está com 91 anos, e já não tem a lucidez de seis anos atrás quando ela contou toda a história para você”, relata com alegria Silvana Moreira, presidenta da Associação de Lavradores e Quilombolas da Comunidade Barrinha da Conceição.
 
Exemplares do livro 'Às Margens do Velho Chico Nascem as Histórias' foram entregues este mês aos perfilados e às associações comunitárias de Barrinha da Conceição e Alagadiço. Posteriormente, será a vez da comunidade de Quipá. A liderança local e neta de Roberta ainda complementa que “é importante ter documentado a história da nossa comunidade. A gente vai poder passar para a geração que virá, eles que não vão ter a oportunidade de conhecer nossa avó Roberta, vão acompanhar através do livro”.
 
A obra 'Às Margens do Velho Chico Nascem as Histórias' está disponível no perfil do Instagram da autora (@anacarla.nunes) e no Portal Culturama, no formato de e-book e também em audiolivro, acessível para pessoas com deficiência visual. O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura e do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Texto: Agência Chocalho 
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 ‘Coleção de Memórias de Canudos’ pode ser acessada online

| Fotografia 'Vestígios da cidade' revela as ruínas da antiga Canudos | Foto: Dila Reis |

Vamos imaginar que, em um cenário sem necessidade de isolamento social, determinado espaço cultural promove uma exposição chamada ‘Coleção de Memórias de Canudos’, realizada por Dila Reis Mendes, arquiteta e urbanista, em parceria com o Instituto Popular Memorial de Canudos (IPMC). Nela, Dila reúne imagens e lembranças ligadas à história do município do norte baiano, especialmente sobre as ruínas da antiga cidade, outrora inundadas por um açude, mas que ressurgem de tempos em tempos e reavivam as memórias dos atuais moradores. O acervo está disposto em oito salas e podemos começar a explorá-lo por qualquer uma delas: ‘Reminiscências’; ‘Conselheirismo’; ‘Cartazes das Romarias’; ‘Romarias’; ‘Açude Cocorobó’; ‘Ser-tão’ e ‘Gente’. 

Ao entrar na sala ‘Reminiscências’, ouvimos, ao fundo, clarinete e violão unirem-se em uma melodia suspirante. Expostas nas paredes, fotos registram detalhes da vida cotidiana: panelas penduradas, roupas e peças de carne secando nos varais, um pilão à espera de ser usado. Uma fotografia de vestígios humanos deixados pela Guerra de Canudos provoca choque, mas a imagem seguinte, com pequenas plantas despontando no solo, traz esperança. E à medida que a música avança, somos envolvidos em um espírito que mescla nostalgia, melancolia e paz.

Mesmo sem parecer, contudo, ‘Coleção de Memórias de Canudos’ é uma exposição virtual - e esse é um de seus maiores méritos. Através das imagens, das músicas que acompanham algumas das oito salas e dos depoimentos de moradores, organizados em texto e em áudio, somos transportados ao espaço de uma galeria. E além: viajamos à própria Canudos. Sentimos o balanço tranquilo do Açude Cocorobó, construído em 1969 sobre a cidade velha e sobre as lembranças da Monte Santo liderada por Antônio Conselheiro; mas também ficamos apreensivos ao ver suas águas revelarem as ruínas do local. Somos convidados a passear pelas ruas da cidade, pelas grutas do Raso da Catarina, pelas trilhas de uma Caatinga ensolarada e noturna, seca e verde, sempre viva. Ainda voltamos no tempo para participar das romarias e celebrar a fé e a resistência de seu povo.

| 'Vida': o verde desponta sobre o chão | Foto: Dila Reis |

Ao mesmo tempo em que nos transporta a Canudos, a exposição leva a cidade ao mundo. O registro das memórias dos moradores em uma plataforma digital, acessível em qualquer parte do país, é outro mérito da obra. Esses depoimentos são fruto da pesquisa feita por Dila Reis para a obtenção do mestrado, enquanto as imagens são em parte de autoria da arquiteta, em parte originadas do acervo do IPMC. Por trazer os relatos de pessoas que viram suas casas serem inundadas pelo açude, ou cujos avós teriam conhecido Antônio Conselheiro, ou que ainda hoje militam contra os efeitos das violências sofridas ao longo dos anos, a exposição torna-se mais um instrumento de luta pela preservação da história local e nacional. 

No texto de Apresentação, lemos que a obra ajuda a provocar “a subjetividade, a afetividade, a natureza social e o pensamento crítico” do público. Tem funcionado. Um depoimento postado nessa mesma página reverbera o desejo de seus organizadores: “Que as memórias das insugêncais [sic] e resistências sejam preservadas para que possam iluminar novos caminhos!”, conclama a visitante identificada como Arlene.

| No 'Alto da Favela', o solo se prostra ante o cruzeiro | Foto: Dila Reis |

E na Canudos de Dila Reis, os caminhos levam para o futuro e para o passado, para a vontade de mudanças e para o retorno às memórias. Levam ao cruzeiro no Alto da Favela, onde as ranhuras do chão se dobram como que em reverência e adoração, e vão até as conchas deixadas para trás pelo recuo das águas do açude, lembrando à fotógrafa a profecia conselheirista de que o sertão viraria mar. Seus registros instigam os estudiosos a pesquisar a cidade e suas histórias e convidam os moradores emigrados a voltar. Na sala 'Reminiscências', um visitante não identificado, que também se embalou pela nostalgia sugerida pela exposição, declarou: “Emociona ler os comentários destas pessoas. Revejo a caatinga, revejo Canudos e sinto saudade.” Ainda que por alguns instantes, é possível dizer que essa saudade cessou.

Exposição 'Coleção de Memórias de Canudos'

Link para acesso: http://www.memoriasdecanudos.blogspot.com/

Texto: João Pedro Ramalho
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Adriano Alves é jornalista por formação e artista por vocação. Passeia pelo Teatro, a Dança e produção em diversas linguagens. Escreve sobre o que gosta e o que quer entender melhor.

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