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Culturama

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 Apresentações serão hoje (21) e na próxima quarta-feira (28), no Espaço Janela 353

| Foto: Lizandra Martins |

A Trup Errante retorna aos palcos com o espetáculo ‘Palavras Andantes’ nesta quarta-feira (21) e na próxima, dia 28 de maio. Em cena, o elenco dá vida a uma colcha de retalhos poética, construída com músicas, contos, poemas de autores e autoras da região do Vale do São Francisco. A temporada integra a campanha #EuVouAoTEATRO e será realizada no Espaço Cultural Janela 353, sempre às 19h, com bilheteria no formato “Pague Quanto Puder”.

Estreado em 2014, "Palavras Andantes" nasceu do desejo de aproximar o teatro e a literatura local. O espetáculo reúne textos de escritores da região de várias épocas, de Bebela a Luis Osete, passando por Cátia Cardoso e Antônio de Santana Padilha, dentre outros que foram incorporados ao espetáculo a partir das vivências e afetos dos próprios intérpretes. A dramaturgia é coletiva com encenação de Thom Galiano. Na montagem atual, compõem o elenco Raphaela de Paula, José Lírio Costa, Rafa Moraes e Zuleika Bezerra.

“É um trabalho que chegou de forma despretensiosa e, ao longo desses dez anos, foi nos ajudando a mapear escritores daqui da região. É impressionante a produção dos escritores do Vale, que sorte temos de poder representá-los no Teatro”, diz Galiano.

Com o objetivo de ampliar a experiência do público, a apresentação conta com textos críticos da atriz e professora Monique Paulino, disponível no blog da Trup Errante. Ao fim do espetáculo, o debate sobre a obra contará com a mediação do professor, escritor e guia de turismo Thiago Fernandes. 

| Foto: Fernando Pereira |

Serviço:


‘Palavras Andantes’

Local: Espaço Cultural Janela 353 (Rua Antônio Santana Filho, Centro de Petrolina)

Datas: 21 e 28 de maio

Horário: 19h

Ingressos: Pague quanto puder

Mais informações: @truperrante

[T] Mayane Santos / Ascom




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 Projeto da Pipa Produções foi aprovado nos editais da Lei Paulo Gustavo Bahia

| Foto: Gisele Ramos / Agência Chocalho |

Começou nesta segunda-feira (19) a segunda edição do projeto Viagens no Tempo, iniciativa que, até o dia 30 de maio, levará 20 turmas de crianças das escolas públicas de Juazeiro (BA) para visitas guiadas no Museu Regional do São Francisco. As atividades são realizadas de segunda à sexta-feira, pela manhã, e têm como objetivo aproximar os pequenos e pequenas da história da região, despertando o interesse pela cultura local por meio de experiências lúdicas e interativas.

Na primeira manhã de visitas, participaram crianças da Fundação Lar Feliz e do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do bairro Quidé. A estimativa é que, ao longo de todo o projeto, cerca de 1.000 crianças sejam atendidas. Durante a programação, os pequenos são convidados a embarcar em uma verdadeira viagem pelo tempo. As crianças conhecem desde a formação de Juazeiro até os modos de vida antigos, com destaque para as embarcações e o papel do rio São Francisco. Um dos pontos altos da visita são as carrancas, esculturas tradicionais que os fascinam. “Gostei das carrancas, achei assustadora... gostei muito do passeio”, diz Maria Isadora Alencar, 7 anos, aluna da Fundação Lar Feliz.

Com linguagem acessível, atividades interativas e um olhar sensível sobre o patrimônio cultural, “Viagens no Tempo” é um convite a conhecer, valorizar e preservar a memória coletiva. Esse é um passo importante na formação de crianças mais conscientes de sua identidade cultural e do seu papel na preservação do patrimônio histórico da cidade.

| Foto: Gisele Ramos / Agência Chocalho |

O coordenador de mediação cultural do projeto, Adriano Alves, destaca que esta é a primeira edição realizada em um cenário pós-pandêmico —sem o uso de máscaras—, o que permite uma interação mais próxima das crianças. “Durante a visitação, temos vários momentos pensados para que seja uma experiência afetiva. A visita começa com uma contação de histórias. Em seguida, dois mediadores se dividem com turmas para fazer a visita pelos espaços do museu, levando as crianças com seus barquinhos a navegarem por toda essa história”, explica.

A professora Jessane Ferreira dos Santos, que leciona no 1º ano da fundação, participou da visita pela primeira vez e destacou o valor pedagógico da experiência. “É muito importante as crianças reverem o que passou. Isso fica gravado na mente delas. Para mim também foi interessante, principalmente a parte da odontologia antiga, pois meu filho é dentista e ver a diferença dos equipamentos foi marcante”, compartilha.

A educadora ressalta ainda como o conteúdo dialoga com a prática da sala de aula: “A visita abrange todas as áreas do conhecimento: português, matemática, história, geografia e ciências. E com o aniversário de Juazeiro chegando, tudo que vimos aqui será muito útil para desenvolvermos esses temas com os alunos.”

Outro destaque apontado foi o espaço expositivo que mostra como eram as casas antigas. Eliza Vitória Oliveira, de 8 anos, se encantou: “Gostei da sala, das roupas, da mesa”, diz a estudante do Lar Feliz.

Este projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022.


Texto e Foto: Agência Chocalho




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 Sanfoneiro tinha problemas renais e faleceu na casa dos pais, em Jaguarari (BA)

| Foto: Facebook |

Há poucas semanas dos festejos juninos, o forró entra de luto na região. Partiu ontem (16) o sanfoneiro e cantor Wanderley do Nordeste, vítima de problemas renais.

O velório está sendo realizado na casa dos seus pais, na Fazenda Baraúna, me Jaguarari. O sepultamento será hoje (17), às 16h, no cemitério de Santa Rosa de Lima.

Wanderley José da Silva era filho de Jaguarari (BA), nascido em 1974, e radicado em Juazeiro (BA), onde passou a morar em 1996. 

Nota de pesar da Secretaria de Cultura de Juazeiro:


É com imensa tristeza que a Prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes (Seculte) de Juazeiro, recebe a notícia do falecimento do cantor e sanfoneiro Wanderley do Nordeste.

O artista, consagrado no Vale do São Francisco, foi querido por todos que tiveram o privilégio de conhecer sua música e história.

Dono de um carisma contagiante e uma voz que emanava as tradições nordestinas, Wanderley foi um símbolo de alegria e esperança. Por anos, realizou o São João da Apami (Associação Petrolinense de Amparo à Maternidade e à Infância) e levou um verdadeiro 'arraiá' ao Hospital Dom Tomás (HDT), unidade referência no tratamento contra o câncer na região.

Ex-paciente da unidade, Wanderley descobriu um tumor no intestino em 2016 e, após enfrentar cirurgias e sessões de quimioterapia, voltou aos palcos e se dedicou à levar uma mensagem de esperança e fé – sempre ao som do forró.

O músico é parte da memória afetiva de Juazeiro e segue no coração do povo que tanto encantou. À família, amigos e admiradores, expressamos nossa solidariedade e respeito.

Prefeitura de Juazeiro/Seculte


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 Ação é contrapartida social de aquisição de bens pela Lei Paulo Gustavo Pernambuco

| Performance 'Libertárias' do Coletivo Trippé | Foto: Fernando Pereira |

O festival Se Essa Rua Fosse Minha, que promove ações artísticas em ruas e praças públicas, volta com uma edição especial em Petrolina (PE). Entre sábado (17) e segunda-feira (19), será realizada uma programação gratuita com apresentações em diversos pontos da cidade.


O primeiro dia, sábado (17), conta com duas atividades no Parque Municipal Josepha Coelho. A partir das 18h, os artistas Luz e Léo apresentam o show infantil "Oskindô-lelê". Também será realizada uma sessão de filmes infantis produzidos na região com exibição de "Chico e Flor contra os monstros da Ilha do Fogo" da Cia. Biruta, "Pé de Chinelo" de Cátia Cardoso e "As Aventuras de Tita" de Victor Flores.


No domingo (18), será realizada uma apresentação de teatro no Residencial Brasil, a atriz Natália Agla entra em cena com “Meninas Valentes”, às 16h. Já na segunda-feira (19), o projeto ocupa a Praça da Sementeira, no bairro Vila Mocó, com uma performance de dança do Coletivo Trippé, “Libertárias”, e uma palestra sobre mediação cultural com Adriano Alves, a partir das 19h30.


A realização do festival é uma contrapartida social ao projeto “Desenvolve + Pipa Produções”, que foi aprovado no Edital de Chamamento Público - Lei Paulo Gustavo Nº 005/2023 Desenvolve + Cultura. “Nós recebemos recursos para nossa produtora cultural adquirir alguns equipamentos essenciais ao nosso trabalho, como telão e projetor audiovisual, materiais de iluminação e rampa de acessibilidade. Esse festival celebra essas novas possibilidades e também oferece a população um retorno ao que foi investido em nosso trabalho”, diz a produtora Nilzete Miranda.


Este projeto foi contemplado nos Editais da Lei Paulo Gustavo Pernambuco e tem apoio financeiro do Governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Cultura do Estado via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura - Governo Federal.


Programação:



17/05, 18h

Música | Oskindô-lelê

Cinema | Sessão de curtas infantis

Local: Parque Municipal Josepha Coelho


18/05, 16h

Teatro | Meninas Valentes

Local: Residencial Brasil


19/05, 19h30

Dança | Libertárias

Palestra | Mediação cultural

Local: Praça da Sementeira




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 Relato de espectador ao assistir "Notícias do Dilúvio - Um canto a Canudos" da Cia. Biruta

| Foto: André Amorim / divulgação |

Pouco mais de 39 minutos se passaram após abrirem as portas do Cine-teatro Massangano, no último 10 de abril, e um turbilhão de reflexões povoarem meus pensamentos. Era a minha segunda vez assistindo "Notícias do Dilúvio - Um canto a Canudos" da Cia. Biruta. Não sei se foi o ritmo mais afiado que conseguiram após a maturação do espetáculo ou se houveram reformas -ou até se era eu que estava mais aberto-, mas fato é que o espetáculo me chegou bem mais nessa sessão que na minha oportunidade antecessora, anos atrás. 

"Pelas veredas percorridas, pelo direito ao pão". Saiu do teatro com o rastro de algumas reflexões que a obra lança sobre como nos organizamos socialmente e quais os reais interesses dos políticos para com a grande população. São reflexões sobre um massacre datado de 1896, mas que ainda conversam com nosso cenário político. Aqui está um mérito a ser dado à companhia, contar uma história já bastante explorada por linhas ainda não desgastadas. Canudos é um mundo de vidas e extraí-las deve ser uma busca imensa, algumas bem apagadas. Talvez por isso a dramaturgia não seja tão fácil de costurar. É interessante o teor noticioso dela e a força das palavras bem escolhidas, mas algo ainda escapa.

Meus mais fortes aplausos ficam para as atrizes. Como é bom ver quando o texto é dito com total entendimento do que se quer entoar, quando o intérprete está embebido daqueles sentidos. É perceptível o amadurecimento das personagens. Destaco como Camila Rodrigues tem ganhado mais corpo cênico, além do olhar firme que já tinha, e também a emoção latente que é o depoimento dito por Cris Crispim perto do final. Como uma obra onde o feminino norteia a história, as atrizes fazem jus às suas guerreiras.

| Foto: André Amorim / divulgação |

O trabalho de Antônio Veronaldo como diretor traz o desenho de sua assinatura na encenação, mas também um caminho mais autoral, que arrisco dizer é fruto da experimentação que as criações do Núcleo Biruta lhe permitiram de risco. 

A visualidade da obra é também um espetáculo, do cenário à luz, do figurino aos seus acessórios. O cuidado com os detalhes dá todo o contorno necessário.

Deixo o final desse pequeno relato para agradecer a resistência da Biruta em "guerrear" pelo CEU das Águas, em mantê-lo artístico para que nós (outros artistas e públicos) encontremos abrigo em seu palco. Rodando outros equipamentos do mesmo modelo nesses interiores nossos de cada dia dá para ver como facilmente podem ser deteriorados. Falando nisso, voltamos às reflexões do espetáculo sobre políticas. Qual interesse dos gestores públicos em deixarem sucatear os equipamentos culturais? 

Adriano Alves, 15/05/25.

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 Projeto da Pipa Produções foi aprovado nos editais da Lei Paulo Gustavo Pernambuco

| Foto: Thierri Oliveira / Abajur Soluções |

O Cine-teatro Massangano começou a semana lotado de estudantes da rede estadual de ensino. O equipamento cultural localizado no CEU das Águas, em Petrolina (PE), foi palco para uma temporada da peça ‘Músicas Para Amar Demais’. Foram realizadas quatro sessões entre segunda (12) e terça-feira (13), todas gratuitas e acessíveis.

A dramaturgia que narra os encontros e desencontros amorosos de três jovens embalada por músicas populares brasileiras envolveu os estudantes. "Os meninos vieram ver a peça e adoraram. Foi uma experiência ímpar para eles", afirma Marinalva Brito, professora da Escola de Referência em Ensino Médio Clementino Coelho.

O estudante Victor Hugo, 17, foi um dos que refletiram sobre as relações afetivas da juventude. "Eu achei perfeito. Desenvolveram bastante o sentimento do amor, sobre decepções e outras coisas que também acontecem bastante na adolescência".

Essa temporada foi aprovada nos editais da Lei Paulo Gustavo Pernambuco e marca o retorno da montagem teatral, que estreou em 2021 e circulou festivais dentro e fora do estado. Um projeto da Pipa Produções, a partir da obra do dramaturgo Rafael Gomes, o espetáculo conta com Andrezza Santos, Wagner Damasceno e Adriano Alves no elenco. 

Rafa Moraes assina a direção de elenco e Adriano Alves a encenação. A direção de arte é obra da artista visual e atriz Wechila Andrade, contando com confecção de cenários do Taí Ateliê. A direção musical é de Andrezza Santos e a iluminação foi criada por Fernando Pereira. Nilzete Miranda é responsável pela produção executiva.

Este projeto foi contemplado nos Editais da Lei Paulo Gustavo Pernambuco e tem apoio financeiro do Governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Cultura do Estado via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura - Governo Federal.



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 Projeto encerra temporada com sessão gratuita nesta segunda-feira (12)

| Foto: divulgação |

A Ocupação de Segundas Cine Raiz terá sua décima e última sessão nesta segunda-feira (12), no Espaço Cultural Janela 353, às 19h, em Petrolina (PE). Unindo o cinema à gastronomia, ao mesmo tempo em que passeia pelo teatro e pelas artes visuais, a iniciativa busca valorizar a cena artística do Vale do São Francisco e promover a reflexão crítica sobre diferentes temas, através de obras já apresentadas anteriormente na cidade. O projeto é realizado pelo grupo teatral Trup Errante, em parceria com o Café de Bule e o Janela 353, e possui entrada gratuita. 

Nesta edição, serão exibidos dois curta-metragens documentais: “Cumade Fulozinha: A Guardiã da Mata” (Nicole Bartor), que aborda o imaginário popular em torno da figura mítica do agreste pernambucano, e “Meu Armário Não Tem Porta” (Wyvys Reis e Wllyssys Wolfgang), que reúne relatos de jovens LGBTQIAPN+ sobre suas experiências ao se assumirem para as famílias. Na linguagem cênica, o público assistirá à cena “Barbekina – Será arte produzir cuidado?”, interpretada por Bárbara Cabral, que propõe uma reflexão sobre saúde mental e práticas de cuidado, articulando arte e militância a partir da perspectiva de uma professora-palhaça. 

A programação ainda conta com a exposição fotográfica de Euvaldo Macedo Filho, poeta e fotógrafo juazeirense, que eternizou cenas da vida ribeirinha e das transformações culturais do Vale do São Francisco. Já no campo da gastronomia, o público poderá experimentar os sabores do projeto “Deguste Cinema”, com criações da chef Solange Soares inspiradas em obras audiovisuais exibidas ao longo da temporada. Para quem quiser aprofundar a experiência, ao final da sessão haverá um bate-papo cultural e descontraído, mediado pela atriz e diretora Cátia Cardoso, com acessibilidade em Libras pelo intérprete Dirceu Rodrigo.

Segundo Thom Galiano, um dos curadores do projeto, o último encontro reúne obras potentes que dialogam com temas diversos, como identidade, resistência e memória. “Mesmo com abordagens diferentes, há um fio que conecta todas elas. Nessa soma de tantas linguagens, na danação de tantos artistas, o projeto vingou e algo novo —e velho ao mesmo tempo— nasceu para quem fez com a gente essa travessia às segundas à fora. Mas, mais importante do que fazer a matemática dessa Ocupação é agradecer”, destaca.

A Ocupação de Segundas Cine Raiz é um projeto que conta com o incentivo do Funcultura, por meio do Edital Cultural Audiovisual 2022/2023, na categoria de cineclubismo e interação de linguagens.


SERVIÇO


Data: 12 de maio (segunda-feira), às 19h.
Local: Espaço Janela 353 (1º andar do Café de Bule – Centro, Petrolina)
Entrada Gratuita
Classificação: 14 anos de idade


[T] Mayane Santos / Ascom
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 Projeto foi aprovado nos editais da Lei Paulo Gustavo Pernambuco

| Foto: Abajur Soluções |

Cantando os encontros e desencontros amorosos de três jovens, a peça ‘Músicas Para Amar Demais’ volta aos palcos do Vale do São Francisco. O espetáculo fica em cartaz nesta segunda (12) e terça-feira (13), no CEU das Águas, em Petrolina (PE). Serão duas sessões gratuitas por dia, às 10h e 14h.

Essa temporada, aprovada nos editais da Lei Paulo Gustavo Pernambuco, é voltada principalmente para estudantes da rede pública de ensino, mas também há lugares para o público em geral que queira participar. Todas as sessões contarão com intérprete de Libras e bate-papos com o elenco.

“Estamos felizes por retornar aos palcos com uma temporada que terá a plateia cheia de alunos. É sempre empolgante entrar em cena para fazer essa aproximação dos jovens com a arte e esse espetáculo cumpre um papel de formador de plateias”, diz o ator Wagner Damasceno.

Durante o espetáculo, entre uma história e outra, o público acompanha trechos de sucessos da música brasileira, que vão de ‘Lanterna dos Afogados’ do Paralamas do Sucesso, passando por ‘De Quem É A Culpa?’ de Marília Mendonça, até ‘Evidências’ de Chitãozinho & Xororó. 

Um projeto da Pipa Produções, a partir da obra do dramaturgo Rafael Gomes, o espetáculo conta com Andrezza Santos, Wagner Damasceno e Adriano Alves no elenco. Rafa Moraes assina a direção do elenco e Adriano Alves a encenação. A direção de arte é obra da artista visual e atriz Wechila Andrade, contando com confecção de cenários do Taí Ateliê. A direção musical é de Andrezza Santos e a iluminação foi criada por Fernando Pereira. Nilzete Miranda é responsável pela produção executiva.

Este projeto foi contemplado nos Editais da Lei Paulo Gustavo Pernambuco e tem apoio financeiro do Governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Cultura do Estado via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura - Governo Federal.

SINOPSE:


Como uma trama “drumoniana” costuradas por muitas canções de amor, a peça ‘Músicas Para Amar Demais’ conta os encontros e desencontros de três jovens tentando entender como funciona a dinâmica dos relacionamentos. De forma simples e sutil, trata-se de aceitação, amizade e empoderamentos.

SERVIÇO:


Espetáculo ‘Músicas Para Amar Demais’.
Dias: 12 e 13/05/25.
Horário: 10h e 14h.
Local: Cine-teatro Massangano, CEU das Águas, bairro Rio Corrente, Petrolina (PE).
Entrada gratuita.

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 Sessões hoje (10) e amanhã (11) Centro de Cultura João Gilberto, em Juazeiro (BA)

| Foto: redes sociais / @tiozebaoficial |

A banda pernambucana Tio Zé Bá comemora uma década do álbum “Galhos Concatenados” com show especial no Centro de Cultura João Gilberto, em Juazeiro (BA). As sessões serão hoje (10) e amanhã (11), sempre às 20h. Os ingressos já estão à venda na plataforma Sympla, com preços promocionais: R$40 (inteira) e R$20 (meia entrada).

Lançado em 2015, “Galhos Concatenados” foi eleito o melhor álbum de reggae no 7º Prêmio da Música de Pernambuco, em 2016. A obra, que conta com 17 faixas, mistura o reggae às sonoridades ribeirinhas, como o Samba de Véio, às sonoridades africanas, como afoxé e outras influências globais, além do blues, criando uma sonoridade única que dialoga diretamente com a cultura local. 

A proposta do show é unir música, artes cênicas, audiovisual e poesia para reviver os maiores sucessos do disco e apresentar novas interpretações das músicas que marcaram a trajetória do grupo. Com a presença de amigos, fãs e outros artistas locais, a expectativa é que o show seja além de uma grande celebração, uma espaço de fortalecimento da cena musical do Vale do São Francisco.

[T] Hyarlla Pereira / Ascom



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 Temporada começou na quinta-feira (8) e terá uma sessão aberta ao público em geral neste sábado (10)

| Foto: André Amorim / divulgação |

Narrando o fenômeno do massacre de Canudos e a história de resistência do seu povo, a Cia. Biruta retorna à cena com o espetáculo “Notícias do Dilúvio – um canto a Canudos”. A temporada no CEU das Águas, em Petrolina (PE), iniciou na quinta (8) com sessões para escolas públicas. Neste sábado (10), será realizada uma para o público em geral, às 19h, com mediação de Odomaria Bandeira. A entrada é gratuita.

As apresentações abrem as comemorações do aniversário de 17 anos da companhia. “Falar de Canudos é falar da gente. É dar voz às memórias silenciadas e reconhecer, no presente, as resistências que ainda brotam do Sertão. ‘Notícias do Dilúvio’ busca reconhecer e dar visibilidade à permanência dos saberes populares que religam performances rituais da atualidade com aquelas praticadas durante a existência física de Belo Monte, restituídas, reincorporadas, transcriadas e revividas sob o signo da reminiscência”, conta a atriz Camila Rodrigues. 

Resultado de cinco anos de pesquisa coletiva da Cia Biruta sobre a “navegância” do povo que formou Canudos até os nossos tempos, o espetáculo é uma homenagem a Canudos. “Na trama, duas personagens reúnem as vozes-mulheres do Belo Monte e as práticas culturais populares que resistem às tentativas de apagamento do seu povo, ecoando a luta contra a história oficial. O trabalho reverência, em sua teia dramatúrgica e simbólica, as resistências e re-existências das comunidades que se formam em redemoinhos de tempo, entre os rios Vaza Barris e São Francisco”, explica a atriz Cristiane Crispim.

Além das duas atrizes, o espetáculo conta com a direção artística de Antônio Veronaldo. O figurino, a execução de sonoplastia e a produção executiva, são de Letícia Rodrigues; a concepção e execução de luz são assinadas por Fernando Pereira; a cenografia foi concebida por Luiz Marcelo e Cristiane Crispim; e a trilha sonora original composta por Moesio Belfort e Carlos Hiury. A dramaturgia foi desenvolvida por Antônio Veronaldo, Camila Rodrigues, Cristiane Crispim e Luis Osete.
 
SERVIÇO:

Sábado, 10/05

19h|Cineteatro Massangano – CEU das Águas – Rio Corrente (Petrolina/PE)

Entrada gratuita – Classificação Livre.

[T] Eneida Trindade / Ascom


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 Atividade será realizada hoje (09) na sala de dança do Sesc Petrolina

| Foto: divulgação |

A sexta-feira (9) será de aula de dança comandada pela dançarina e produtora da Funmilayo Afrobeat Orchestra, Vanessa Soares. O encontro, das 18h às 22h na sala de dança do Sesc Petrolina, trará elementos do Afrobeat em uma proposta de conexão entre corpo, identidade e resistência. 

A ação faz parte do projeto “Dança e Conectividade”, realizado pela Caia Produções em parceria com a Movimentar Produções. A iniciativa reúne forças da arte, da cultura e da educação para promover experiências de escuta, presença e movimento no território do Sertão do São Francisco.

 A oficina “Dança com P.” tem uma abordagem que vai além da técnica corporal, a vivência propõe uma experiência imersiva inspirada no Afrobeat, ritmo criado pelo nigeriano Fela Kuti em conjunto com o baterista Tony Allen, nos movimentos de orixás como Osun e Iemanjá e na leitura do livro Fela: Esta Vida Puta, de Carlos Moore. A proposta das oficinas é buscar trabalhar a autoestima, a beleza e o empoderamento por meio da dança. 

Durante a vivência, além de aprender os movimentos característicos do afrobeat, os/as participantes serão convidados/as a refletir sobre identidade e expressão por meio da leitura de poesias e pinturas corporais, seguido de um bate-papo com a artista.

As atividades são voltadas para pessoas a partir de 16 anos, de todos os gêneros, e têm vagas limitadas.

Conhecendo a artista:

Vanessa Soares dança desde a infância e iniciou sua pesquisa sobre afrobeat em 2008. Em 2015, fez sua primeira viagem para a África e conheceu a Nigéria, onde ficou 27 dias em Lagos; lá, conheceu a família de Fela Anikulapo Kuti, dançou no Felabration, no show da banda Newen Afrobeat, do Chile, e deu aulas de samba e samba rock.

Em sua trajetória, Vanessa já se apresentou em diversos festivais e palcos no Brasil e no exterior, ao lado de nomes como Tony Allen (Nigéria), Antibalas (Nova York), Newen Afrobeat (Chile), Èkó Afrobeat (São Paulo) e Abayomy (Rio de Janeiro). Também participou do videoclipe da música Cativeiro Mental, da banda pernambucana Tio Zé Bá.

Atualmente, Vanessa é dançarina e produtora da Funmilayo Afrobeat Orquestra - a primeira banda de afrobeat do mundo formada exclusivamente por mulheres e uma pessoa não binária preta - e integra a Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop.

Serviço:

Oficina “Dança com P.” com Vanessa Soares

Data: 09 de maio

Horário: 18h às 22h

Local: SESC Petrolina – Rua Pacífico da Luz, Centro

Público-alvo: Pessoas a partir de 16 anos, de todos os gêneros

Valor: R$ 30 inteira - R$ 15 meia

Inscrições pelo SESC-  (87) 3866-7474



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 Apresentação faz parte do projeto #EuVouAoTEATRO da Trup Errante e Coletivo Passarinho

| Foto: Lizandra Martins |

Uma beata considerada santa que dedicou sua vida à espiritualidade no Ceará, Maria de Araújo é uma figura histórica que protagonizou o episódio que ficou conhecido como o “milagre de Padre Cícero”. Uma mulher nordestina que (podemos arriscar dizer) teve sua memória apagada durante anos. Sua trajetória ganhou os palcos com a montagem teatral ‘Maria de Araújo e o milagre de Juazeiro do Norte’, obra da Trup Errante e Coletivo Passarinho.

Hoje (30), Rafa Moraes entra em cena mais uma vez para narrar essa história, a partir da obra da escritora e historiadora Dia Nobre. A apresentação será às 19h, no Espaço Cultural Janela 353, com bilheteria no formato Pague Quanto Puder. A temporada integra a campanha #EuVouAoTEATRO, criada com o intuito de popularizar o acesso da população às artes cênicas. Ao fim do espetáculo, o debate sobre a obra contará com a mediação do ator José Lírio Costa.

| Foto: Rafael Moraes |

A obra aborda questões sociais sobre racismo, sexismo, intolerância e perseguição política e religiosa.  “A beata Maria de Araújo foi uma mulher que operou milagres com a sua simplicidade e fez do interior do nordeste brasileiro um celeiro de fé e manifestações religiosas. Falar sobre a sua história é relembrar o seu exemplo de força e convicção", afirma Moraes, que também assina a encenação e dramaturgia.

#EuVouAoTEATRO

Criada em 2014, a campanha #EuVouAoTEATRO retornou este ano com temporadas regulares, apresentações para escolas públicas, mediação cultural e acessibilidade em Libras. Após a temporada de ‘Maria de Araújo e o milagre de Juazeiro do Norte’, a #EuVouAoTEATRO segue com sessões dos espetáculos ‘Palavras Andantes’, em 21 e 28 de maio, e ‘DeusDeusaDivino’, nas datas 4 e 11 de junho – sendo este inédito em Petrolina.

A realização da campanha é da Trup Errante e do Coletivo Passarinho, com parceria do Espaço Cultural Janela 353 e do Café de Bule. O projeto foi contemplado nos Editais da Lei Paulo Gustavo Pernambuco, com apoio financeiro do Governo do Estado de Pernambuco e da Secretaria de Cultura do Estado, via Lei Paulo Gustavo do Ministério da Cultura – Governo Federal.

Serviço:

‘Maria de Araújo e o milagre de Juazeiro do Norte’
Local: Espaço Cultural Janela 353 (Rua Antônio Santana Filho, Centro de Petrolina)
Datas: 30 de abril
Horário: 19h
Ingressos: Pague quanto puder





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 Cantor juazeirense deixa um livro autoral e uma biografia assinada por três historiadores

| Foto: redes sociais |

Que Edy Star foi um artista ímpar que marcou a música brasileira com um rock glamuroso já se é notável. Que ele foi considerado o primeiro músico a assumir sua sexualidade homoafetiva no país é um feito para a representatividade LGBTQIAPN+. Mas, quais histórias estão por trás do multiartista sempre provocador e glamuroso? Separamos duas obras que podem ajudar a entender tanta complexidade.

Diário de um Invertido: Escritos Líricos, Aflitos e Despudorados 

| Capa do livro |


Autor: Edy Star

Resumo: Celebrado como o primeiro artista brasileiro a assumir publicamente sua homossexualidade, numa bombástica entrevista de 1975, Edy Star já havia se aventurado antes disso a relatar corajosamente suas aventuras sexuais e afetivas. Cantor, dançarino, performer, compositor, artista plástico, dramaturgo e produtor teatral, fez as vezes de escritor no final dos anos de 1950, em Salvador. Escreveu um diário sobre suas estripulias sexuais, produziu contos e poemas homoeróticos, compilou anedotas mordazes sobre seus companheiros dissidentes. Diário de um invertido traz esse material à luz pela primeira vez – um clássico instantâneo sobre as experiências LGBTQIAP+ no Brasil.

Onde encontrar: Amazon; Estante Virtual; 

Eu só fiz viver: a história oral desavergonhada de Edy Star

| Capa do livro |


Autores: Ricardo Santhiago, Igor Lemos Moreira, and others

Resumo: A história de Edy Star é a de um homem que poderia ter sido qualquer coisa – e que decidiu, corajosamente, ser ele mesmo. Com mais de sete décadas de carreira, ele acumula as designações de cantor, compositor, artista de circo, apresentador de TV, ator, dramaturgo, diretor, folclorista, pintor, gravador, figurinista e ícone da contracultura, tendo participado de alguns dos momentos mais eletrizantes da música e da cultura pop brasileira. Abstendo-se de cada um desses qualificativos para ser simplesmente artista em tempo integral, Edy Star guerreou com as muitas formas do preconceito e da perversidade. Tornou-se o showman da sua própria existência. Cantou, compôs, escreveu, compilou, encenou, pintou e bordou – mas sua grande obra é a sua vida corajosa, descarada e altiva.

Onde encontrar: Amazon; Estante Virtual; 

| Foto: divulgação |


Morte do ícone:


Edy Star se encantou no último 27 de abril. Estrela —como destaca seu nome— era um juazeirense que saiu do Vale do São Francisco ainda jovem e marcou a música brasileira, principalmente o rock, com seu "glam". O cantor sofreu um acidente doméstico em casa e morreu aos 87 anos, em um hospital de São Paulo (SP).

A notícia foi dada por Ricardo Santhiago, seu biógrafo, nas redes sociais. “Edy viveu como quis — com arte, coragem e liberdade — e sempre merecerá nosso aplauso”, publicou.

Edivaldo Souza nasceu em Juazeiro, em 1938, e se mudou para Salvador na adolescência. Começou a carreira artística em rádios da capital baiana e seguiu uma carreira ímpar, trabalhou em circo, teatro, rádio e televisão, além da música, pela qual ficou conhecido. No final dos anos 1960, ganhou o país, trabalhou no Rio de Janeiro e em São Paulo. Depois, foi para outros países.

Grande amigo de Raul Seixas (1945-1989), o artista deixou um álbum inédito gravado no ano passado com o repertório do "Maluco beleza".

Cantou pela primeira vez em sua terra natal em 2013, no Festival Raiz & Remix, em seu único ano no Centro de Cultura João Gilberto. Em 2014, participou do festival Vale Curtas. Depois, veio mais duas vezes para o Victor Victória, concurso de beleza LGBTQIAPN+, além de uma outra para participar do Festival Edésio Santos da Canção.



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 Filme de Alex Moreira narra a trajetória da artesã pernambucana

| Foto: reprodução |

Ana das Carrancas, nome que marcou a história cultural do Vale do São Francisco através do seu artesanato em barro, ganha um documentário sobre sua memória. “A Dama de Barro”, filme de Alex Moreira, será lançado hoje (25) em Petrolina. A sessão é gratuita e está marcada para 19h, no Espaço Janela 353. A sessão será seguida por um diálogo aberto com os realizadores da obra.

“O filme celebra a trajetória da artesã pernambucana Ana das Carrancas, ícone da cerâmica brasileira, desde a infância até o reconhecimento como uma das maiores artistas do século XX. A obra reúne depoimentos de familiares, amigos e admiradores em uma experiência artística. Ana eternizou no barro um símbolo de resistência e ancestralidade, com Carrancas de olhos vazados em homenagem ao marido deficiente visual, José Vicente, que a ajudava a pisar o barro”, explica o autor. 

Serviço:

Lançamento do documentário “A Dama de Barro”
Local: Espaço Cultural Janela 353, 1º andar do Café de Bule – Petrolina (PE)
Data: 25 de abril de 2025
Horário: 19h
Entrada gratuita



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 Cantor juazeirense que ganhou o mundo morreu hoje (24) em São Paulo

| Foto: Lizandra Martins |

Edy Star se encantou hoje (24). Estrela —como destaca seu nome— era um juazeirense que saiu do Vale do São Francisco ainda jovem e marcou a música brasileira, principalmente o rock, com seu "glam". O cantor sofreu um acidente doméstico em casa e morreu aos 87 anos, em um hospital de São Paulo (SP).

A notícia foi dada por Ricardo Santhiago, seu biógrafo, nas redes sociais. “Edy viveu como quis — com arte, coragem e liberdade — e sempre merecerá nosso aplauso”, publicou.

Edivaldo Souza nasceu em Juazeiro, em 1938, e se mudou para Salvador na adolescência. Começou a carreira artística em rádios da capital baiana e seguiu uma carreira ímpar, trabalhou em circo, teatro, rádio e televisão, além da música, pela qual ficou conhecido. No final dos anos 1960, ganhou o país, trabalhou no Rio de Janeiro e em São Paulo. Depois, foi para outros países.

Sempre provocador e glamuroso, Edy Star tem uma grande importância para a representatividade LGBTQIAPN+ nas artes, é considerado o primeiro músico a assumir sua sexualidade homoafetiva no país.

Grande amigo de Raul Seixas (1945-1989), o artista deixou um álbum inédito gravado no ano passado com o repertório do "Maluco beleza".

Cantou pela primeira vez em sua terra natal em 2013, no Festival Raiz & Remix, em seu único ano no Centro de Cultura João Gilberto. Em 2014, participou do festival Vale Curtas. Depois, veio mais duas vezes para o Victor Victória, concurso de beleza LGBTQIAPN+, além de uma outra para participar do Festival Edésio Santos da Canção.

| Foto: arquivo pessoal |

Edy Star nas palavras de Geraldo Pontes:


“Um grande amigo, um artista, um ícone. Foi um dos primeiros artistas a assumir a sua sexualidade quando era um tabu. Sempre foi um multi-artista, era artista plástico também, tinha uma coluna social e fazia desenhos gráficos, cantor. A arte perde a referência. Ele sempre voltava a Juazeiro e tinha muito prazer de estar aqui entre amigos e fãs. É uma grande perda para a arte e para a música popular brasileira”.

| Foto: Lizandra Martins |

Edy Star nas palavras de Chico Egídio:


“Uma pessoa bem próxima, bem querido. Divertido demais, a gente ria muito com ele. Ele tinha umas histórias realmente bem fundamentais para a cultura em geral do Brasil e para essa questão da comunidade mesmo, da resistência que foi os anos 1960 e 1970”.

| Foto: Lizandra Martins |









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 Companhia estreia documentário e apresenta espetáculos do repertório

| Espetáculo "Rio de Contas" | Foto: divulgação |

A história da dança no Vale do São Francisco é —em grande parte— costurada pela experiência da Cia. de Dança do Sesc Petrolina, lugar de criação e também incubadora de artistas que fizeram a cena local. Em 2025, a companhia completa 30 anos de história e a comemoração é realizada na semana da dança. Até domingo (27), um ocupação é realizada no Teatro Dona Amélia com os espetáculos de repertório.

A “Mostra Cia de Dança do Sesc Petrolina 30 Anos” começou hoje (23) com a exibição do documentário que conta a história do grupo e segue com uma temporada de apresentações. Na sexta-feira (25), será apresentado o “Raízes para o Alto”. Já no sábado (26), o “Eu Vim da Ilha”. E “Rio de Contas” encerra a tríade no domingo (27). 

As sessões são sempre às 20h. O ingresso custa 1kg de alimento não-perecível ou R$30 (público em geral) e R$15 (comerciários e dependentes). As doações serão destinadas ao programa Sesc Mesa Brasil. 

Histórico da Cia. do Sesc Petrolina: 

| Espetáculo "Raízes Para o Alto" | Foto: divulgação |


Fundada em 8 de fevereiro de 1995, a Cia de Dança do Sesc Petrolina é uma referência em dança contemporânea no Vale do São Francisco, desenvolvendo um trabalho de transformação social e cultural por meio da Arte-Educação. Alinhado à missão institucional do Sesc, que busca democratizar o acesso à cultura e promover o desenvolvimento humano por meio da arte, oferecendo não apenas uma formação artística, mas também ampliada, que inclui o desenvolvimento de habilidades e competências no campo da economia criativa. Dessa forma, os participantes têm a oportunidade de se capacitar em diversas áreas, contribuindo para a construção de um pensamento crítico e para a inserção no mercado criativo. Como resultado, Petrolina se destaca nacionalmente como um território de desenvolvimento econômico criativo, se consolidando por meio da dança como um polo de inovação e transformação cultural.

Realizando um trabalho com forte identidade ribeirinha, com muitas influências que vêm do seu próprio quintal, o grupo construiu uma marca em 30 anos de história, que o levou para palcos de todo o País, participando de grande eventos como a MID (Mostra Internacional de Dança, de SP), FIDA (Festival Internacional de Dança de Araraquara), FLIP (Festa Literária de Paraty, Rio de Janeiro), Festival Palco Giratório , em Recife e Porto Alegre, Festival A_Ponte, em São Paulo, Festival de Inverno de Garanhuns, Festival de Inverno de Teresópolis e Nova Friburgo, no Rio de Janeiro e Festival Janeiro de Grandes Espetáculos, no Recife.
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 Curso será ofertado no Centro Cultural Matingueiros, em Petrolina

| Foto: redes sociais |

A Stage Punch realizará uma edição do seu curso "Arte Por Trás da Cena" em Petrolina (PE), entre os dias 05 e 10/05. A formação é voltada para profissionais e pessoas interessadas em trabalhar com técnicas de palco. São 30 vagas com inscrições abertas até sexta-feira (25), através de formulário online.

As aulas são ministradas por Márcio Mesk (Blau) e Berg Silva. A proposta  é uma imersão prática e teórica no universo técnico do espetáculo com um total de 32 horas de atividades. A proposta forma profissionais para atuar em estúdios, shows, turnês, festivais e eventos.

Os encontros serão no turno da tarde, realizados no Centro Cultural Matingueiros, que fica na Petrolina Antiga. Mais informações podem ser acessadas nas redes sociais do projeto. 



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 Neste sábado, 19 de abril, o Brasil celebra o Dia dos Povos Indígenas

| Sussuarana Pataxó com uma de suas bonecas produzidas na Aldeia Tibá | Foto: Adriano Alves |

O extremo sul da Bahia é um forte pólo turístico do estado, com praias de águas verdes e calmas. Na mesma terra em que a chegada histórica dos portugueses às suas praias é atrativo, habitam ainda os povos originários que já estavam por lá antes do que conhecemos como o “descobrimento do Brasil”. Eles sobrevivem às ameaças corriqueiras contra seu território, já muito vindas por parte dos fazendeiros, agora agravada pelos empreendimentos turísticos e ruralistas.

Na Aldeia Tibá, localizada em Prado (BA), no Parque Nacional do Descobrimento, a inspiração vem da história de Zabelê, matriarca Pataxó que sobreviveu ao massacre do seu povo conhecido como "Fogo de 51". Seus descendentes resistem em sua terra e sua imagem está eternizada em arte, tanto em um graffiti no centro da oca, como nos artesanatos que ela ensinou a produzir.

| Artesanatos de Sussuarana Pataxó | Foto: Adriano Alves |

Logo na frente da aldeia, a barraca de dona Sussuarana Pataxó, 67, exibe muito talento. A artesã, de olhar afetuoso e semblante carinhoso, é filha de Zabelê e aprendeu com ela o labor de cada peça. “Quando eu era criança, ela que fazia a roupa da gente. Eu ficava olhando e começava a fazer roupinhas de boneca. Depois que ela faleceu, eu continuei fazendo”, conta.

Uma boneca de tecido chama atenção. Ela traz as características das mulheres da comunidade, cabelos negros trançados, saia de palha e pintura corporal. É uma evidente homenagem à matriarca que virou símbolo de resistência do seu povo. “Enquanto eu for viva, estou fazendo minhas bonequinhas”, afirma Sussuarana.

Na aldeia também é possível comprar outros artesanatos, como colares, brincos e maracás. O contato pode ser feito através do telefone (73) 9.9803-5280 ou pelas redes sociais (www.instagram.com/aldeia_tiba/).
 
O artesanato indígena é resistência e também meio de renda para os povos originários que até hoje resistem cuidando das nossas florestas. “Eu digo que isso é uma herança que ela deixou. É onde eu também consigo os meus trocados”, conclui a artesã.

| Graffiti em homenagem a Zabelê Pataxó no centro da oca da Aldeia Tibá | Foto: Adriano Alves |



[T] Adriano Alves 
(escrito em 2025 com memórias de viagem feita em abril de 2024 pela TVE Bahia)
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 Projeto promete agitar o Vale do São Francisco com intensa programação esta semana

| Foto: Instagram Netão |

Três dias de programação cultural gratuita serão oferecidos pelo Beira, festival de arte urbana que ocupará o bairro Residencial Jardim São Paulo, em Petrolina (PE). Entre sexta-feira (18) e domingo (20), mutirões de grafite com artistas brasileiros e de outros países, como Argentina e Costa Rica. 


“Artistas selecionados transformarão os muros da cidade em verdadeiras galerias a céu aberto. Entre os nomes confirmados estão grandes referências da cena urbana, como o brasileiro Alex Senna, reconhecido internacionalmente, além dos artistas internacionais Julián Cruz (Argentina) e Lau Lau (Costa Rica), que trazem suas influências e estilos únicos para o sertão pernambucano”, informa a organização.


Também serão realizadas as oficinas de “Graffiti básico” com o artista Netão e de “Lambe-lambe” com Rendeira de Papel. Muita música deve embalar o projeto com artistas locais como Thress, Maércio José e Samba di Malê, além de muitos outros. Uma feira criativa e uma batalha de MCs completam a programação. 


Mais detalhes podem ser acompanhados no perfil do projeto no Instagram: https://www.instagram.com/beira.festival/.


CONFIRA A PROGRAMAÇÃO:


18/04 (Sexta-feira):


15:00 - Oficina de Lambe-lambe com Rendeira de Papel

15:00 - Batalha do Beira

19:30 - Abertura Oficial

20:30 - Rachyre

21:00 - Sp087

21:30 - GG do Apocalipse

22:00 - Yori

22:30 - Thress

23:00 - Ramone MC


19/04 (Sábado):


09:00 - Credenciamento dos Artistas

09:00 - Oficina de Graffiti Básico com Netão Ribeiro

10:00 - Início das Pinturas

16:00 - Careta Menina

16:00 - Feirinha do Beira

19:00 - Dj Ômega

20:00 - Maércio José

21:00 - Fernanda Luz

21:30 - DJ Werson

22:30 – Dj Andreh Kawaii


20/04 (Domingo):


09:00 - Pinturas

15:00 - Nave

16:00 - Feirinha do Beira

17:00 - Batalha de Tag

18:00 - Coco Barra de Saia

19:00 - Samba di Malê

20:00 - Coletivo Mandaçaia


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 Grupos apresentam Paixão de Cristo em Juazeiro (BA) e Petrolina (PE)

| Foto: divulgação PMJ |

A Semana Santa é um período de celebrações da fé cristã e uma de suas tradições é a realização de espetáculos sacros, onde grupos de teatro encenam a história de Jesus Cristo. Até domingo (20), comunidades de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE) viram palco para a história bíblica. Toda a programação é gratuita.

Um dos destaques na cidade baiana é o grupo Arte e Vida, que completa 40 anos de produção no distrito de Itamotinga. Com o espetáculo “Jesus de Nazaré” realizarão sessões quinta (17) e sexta-feira (18).

Do lado pernambucano do rio, o Grupo de Teatro Imaginativo (Guterima) realiza o seu já tradicional “A Crucificação” também quinta (17) e sexta-feira (18). Ambos os dias serão na Concha Acústica, às 20h.

PROGRAMAÇÃO EM JUAZEIRO:

15 de abril – Bairro Dom José Rodrigues – Espetáculo “Jesus, Momentos, Paixão de Cristo”

16 de abril – Bairro Nossa Senhora da Penha – “Jesus, o filho do homem”

17 de 18 de abril – Itamotinga – ‘Jesus de Nazaré”

18 de abril – Estádio Adauto Moraes – “Jesus, o filho do homem”

19/04 - Lago Folia / Casa Nova

20 de abril – Juremal – “Espetáculo da Fé”

20 de abril – Bairro Alto da Aliança – “Paixão de Cristo”

PROGRAMAÇÃO EM PETROLINA:

17 de abril, 19h - Projeto N-9  - “A Paixão de Cristo — Vida, Morte e Ressurreição de Jesus”

17 de abril, 19h30 - Av. dos Tropeiros - “Paixão de Cristo”

17 e 18 de abril, 20h - Concha Acústica de Petrolina - “A Crucificação”

18 de abril, 20h - Pátio de eventos do N-7 - “Paixão e Morte de Cristo”

19 de abril, 20h - Praça da Amizade, Bairro José e Maria - “Jesus de Nazaré, Uma História de Amor”



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Adriano Alves é jornalista por formação e artista por vocação. Passeia pelo Teatro, a Dança e produção em diversas linguagens. Escreve sobre o que gosta e o que quer entender melhor.

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