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Culturama

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 Mulheres de toda a região podem participar

| Foto: Freepik |

Poesias, crônicas e contos. Estes são os gêneros literários que serão selecionados para a publicação da Iª Antologia Literária das Mulheres do Vale do São Francisco. O objetivo é divulgar a arte escrita por mulheres, promover o empoderamento feminino e a literatura produzida em  nossa região.

O projeto, aprovado no edital Usinas Culturais 2020 da Prefeitura Municipal de Juazeiro e viabilizado através da lei Aldir Blanc, pretende realizar a produção do livro e do e-book Antologia Literária das Mulheres do Vale do São Francisco. A obra contará com textos de vinte autoras da região e será lançada em formato virtual na Iª Festa Literária de Juazeiro (FLIJUA) em março de 2021.  

De acordo com a jornalista e organizadora do projeto, Naiara Soares, a ideia é proporcionar o registro do pensar e sentir contemporâneo. “Essa antologia buscará mostrar o que as mulheres da nossa região estão produzindo e fortalecer a cena cultural, será um recorte da produção literária nesse período tão atípico. Vamos mostrar quais são as nossas discussões, leituras, inquietações, é um espaço nosso”, conta.  

As interessadas em participar devem enviar o material até o dia 05 de janeiro de 2021 para o e-mail clae-poesia@hotmail.com com o assunto Antologia Literária. Cada participante deve enviar até quatro páginas de texto em tamanho 12 junto com minibiografia de até 10 linhas. A seleção será feita pela editora CLAE que avaliará a qualidade do texto e a biografia das participantes. As autoras selecionadas receberão cinco exemplares da publicação.  

Texto: Ascom CLAE


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 Filme foi disponibilizado pelo coletivo nas redes sociais

| Bailarinos gravaram dentro de casa | Foto: Reprodução |

Durante o isolamento social, o Coletivo Trippé se dedicou a estudos de Dança virtualmente e experimentos na relação entre corpo e vídeo. Essa semana, o coletivo lançou a videodança 'Cheio de Saudade' em seu canal no IGTV, compartilhando com o seu público a saudade tão presente nos últimos dias.

O experimento partiu da versão de João Gilberto para a música 'Chega de Saudade'. "Trabalhamos dois pontos de interesse para nossas danças, a poesia que já nos é presente em outros trabalhos e também um novo desejo de mergulhar um pouco na obra de João Gilberto aqui em Juazeiro", conta Adriano Alves, um dos bailarinos no projeto.

Todo o processo de gravação e edição do filme foi feito pelos integrantes do coletivo, utilizando de mídias móveis como celulares e aplicativos de edição simples. Essa foi a segunda videodança produzida pela equipe, que deve lançar novos materiais em breve.

O vídeo também foi um dos contemplados pela Prefeitura Municipal de Juazeiro no Edital Arte Contra A Pandemia, lançado ainda no começo da quarentena como forma de apoio para a classe artística. Todos os vídeos contemplados na cidade podem ser acessados no perfil do projeto no Instragram.

Assista a videodança abaixo:


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Uma publicação compartilhada por Coletivo Trippé (@trippecoletivo)

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 Atividades são resultados de pesquisa com incentivo do Funcultura

| Oficina ministrada com dispositivos coreográficos criados na pesquisa | Foto: divulgação |

Após oito meses se dedicando a investigar as relações entre dança e técnicas de desenho no projeto de pesquisa 'Corpos em Risco', os artistas da Confraria 27 apresentam hoje (17) um experimento cênico com resultados coreográficos e visuais dos seus estudos. A demonstração será realizada às 19h, no Teatro Dona Amélia, no Sesc Petrolina.

O coreógrafo Wendell Britto é um dos integrantes do projeto e explica que “o experimento cênico surgiu a partir de exercícios que foram criados durante a pesquisa”. “A gente foi desenvolvendo várias ferramentas coreográficas para criar cenas. O experimento parte disso, do que a gente estudou na sala de aula e agora traz para o palco”, completa.

Essa foi a primeira pesquisa financiada que a Confraria 27 realizou, aprovada pelo edital Funcultura Geral 2017/2018 do Governo de Pernambuco. Os participantes avaliam que a realização do projeto foi importante para o desenvolvimento do grupo nesses meses. “A gente encontrou novas possibilidades de criação. Essas ferramentas desenvolvidas estão ajudando no nosso processo, tanto de corpo, como de criação”, disse Wendell.

Oficina - As tardes dos últimos dias, entre 14 e 16/01, foram momentos para compartilhar as experiências da pesquisa com mais pessoas. A confraria realizou a oficina Laboratórios Corporeográficos, na Sala de Dança do Sesc Petrolina, permitindo que os participantes experimentassem parte dos laboratórios que eles desenvolveram no projeto. 

Mesmo tendo que cumprir as medidas necessárias para esse período de pandemia, as aulas serviram para criar conexões entre os artistas e novos públicos. “A oficina foi no ritmo muito legal para iniciantes como eu. Eu achei que foi tudo muito no momento certo. A gente está saindo de um momento difícil, na expectativa de voltar tudo de novo, mas estamos voltando aos poucos às nossas vidas. Isso faz a gente interagir, se conhecer”, falou o estudante Ulisses Abílio.

A estudante Vanessa Sampaio também participou da oficina que utilizou de momentos teóricos e práticos para que todas e todos entendessem o processo criativo do grupo. “Eu gostei muito da experiência. Eu entendi que cada um tem seu jeito, ao desenhar, ao dançar.... e conheci mais o meu corpo, que é uma coisa muito importante”, disse.

Exposição - A pesquisa também resultou em uma exposição de desenhos que está aberta para visitação no Coletivo Casa, localizado na Rua das Umburanas, 155, bairro Areia Branca. O espaço funciona de segunda a sexta das 14h às 20h. A entrada é gratuita.


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 Evento premiou as melhores canções autorais da região

| Gean Ramos foi o grande destaque da noite | Foto: Ascom PMJ |

A noite de sábado (12) foi de comunhão para a cena musical da região. Os encontros que se fazem possíveis ao redor de um festival, instrumento pulsante para Cultura, foram reafirmados durante a final do Festival Edésio Santos da Canção e precisamos celebrar a sobrevivência de um projeto que chega a sua 23ª edição, mesmo tendo que se adaptar à realidade de 2020. O encerramento contou com a apresentação das músicas finalistas e um show especial de Almério, no Teatro Wellington Monteclaro, que fica no bairro Tabuleiro de Juazeiro-BA.

No espaço, era notável a organização com ações de prevenção à Covid-19, seguindo os protocolos de distanciamento e distribuição de álcool, claro que ainda se depende da consciência das pessoas para que tudo continue funcionando. O camarim foi montado na quadra, com mesas separadas, ali assisti o começo da transmissão feita para o Youtube (ainda é possível assistir aqui). Importante pontuar que falarei impressões de alguém que admira a Música, mas não a domina.

O primeiro a se apresentar foi Dom Pilé cantando ‘Mundo A Fora’ de Nelson Luiz Leal Gusmão. Pilé é um dos cantores mais expressivos da região, que aproveita todos os cantos do palco. A música mexe com todo mundo que goste de um forró para arrastar o pé, citando “a asa branca que foi embora pra despedida do sertão”. Em seguida, Gean Ramos subiu ao palco para defender ‘O Tempo do Amor’ de Eugênio Cruz. Uma música que fala com sinceridade sobre se entregar, como diz a música “se é cafona ou demodê falar de amor, eu prefiro ser cafona do que sofrer”. Falar de Gean Ramos como intérprete é fácil, escutar ele cantar sempre é bom, um jeito só dele de tocar e interpretando essa música ainda melhor com um ganho de expressividade.

“O amor precisa de cura não”, esse é o grito que Allan Carlos traz em sua música ‘We Will Survive'. Os elementos de rock deram uma clara levantada no público e o cantor, primeiro a defender sua autoria, estava forte em sua mensagem contra racismo e homofobia. A quarta música foi ‘Dilema’ de Noel Ferrari Normanha e interpretada por Nega Dell. A ver cantar sempre é algo energizante, ela tem uma voz que ecoa e que preenche o espaço com potência.

| Nega Dell e sua força | Foto: Ascom PMJ |

Elder Ferrari subiu ao palco acompanhado da Banda Erva Doce para defender sua criação ‘Voe!’. A música tem uma boa batida, com gingada. Elder traz para apresentação suas experiências teatrais, ele canta com uma energia de quem domina essa função. Em seguida, foi a vez de Joyce Guirra trazer seu ‘Canto em Pranto’. De sua autoria, a música é envolvente e bem ritmada, dá vontade de dançar e sofrer um pouco escutando ela. Sobre a força vocal de Joyce não há nem o que falar, uma voz pra escutar muito e uma expressividade que só ela tem.

Rodando bolsinha e com uma forte crítica a imagem que a sociedade constrói sobre a figura da travesti, Killaeua entrou para cantar ‘Travessia’. O rap que ela traz vomita realidades no público, pois ela “atravessou o rio de lágrimas que precisava” e agora tem muito o que dizer. Ver uma mulher trans no palco deste festival é no mínimo significativo, ela ainda está no começo da carreira, mas tem o que é preciso. Depois de uma batida de DJ, chegou a vez de se entregar ao doce de Dayanne Menezes, que escreveu e defendeu ‘Flor de Lótus’. A canção fala de dançarina e sim, é como se levasse a gente para bailar pelo quarto que descreve.

Gean Ramos voltou para defender uma criação sua, ‘Se Urú Obaí (Da Minha Boca Sai Fogo)’. Com as armas de seus ancestrais, ele canta sua territorialidade e pertencimento. "Nós vamos resistir, lutar até a última chuva", assim faz um pedido de paz e exige justiça pelos nossos povos originários, afinal esse país não foi descoberto em 1.500. A próxima a cantar foi Isis Nascimento, defendendo ‘Se Por Acaso Ela Tiver’ de Nally Maria e Ivan Greg. “Ame, permaneça e não se acanhe” com esse tom de magia que trouxeram os efeitos sonoros das musicistas convidadas e a intérprete com uma voz suave. 

Rodrigo Leal cantou ‘Onde Tudo Começa’ de Keréto, que lembra aquela hora que alguém sorri com os olhos e momentos de borboletas na barriga. A última canção foi ‘Arame Farpado’ de Gutemberg Vieira e Sérgio Silva, interpretada por Lailane Coutinho. Acompanhada de dois violões, traz uma música tocante e com tons de regionalidade.

| Dayanne Menezes recebeu dois prêmios da noite | Foto: Ascom PMJ |

Além de parabenizar todos os artistas por sua coragem de expor ao público suas criações inéditas e serem julgados, esse despir tão significativo a nós artistas, também preciso destacar a organização do projeto, realizado pela Prefeitura Municipal de Juazeiro, através da Secretaria de Cultura. Em um ano já muito diferente do habitual, eles conseguiram realizar um festival organizado e respeitoso com a classe artística, muito provavelmente por ter a frente um cantor que tanto já se apresentou nesse formato. Allan Cleber, que foi o primeiro a ganhar melhor intérprete no Edésio, hoje secretário de Cultura se revelou um bom gestor cultural que arregaça as mangas para que tudo dê certo, era nítido que ele estava imerso na ação.

Almério - Após uma noite com intérpretes que chamavam tanta atenção pela expressividade, o show de Almério era a pedida certa. O cantor pernambucano traz muito de identidade para suas canções e muitos autores de todo o estado para seu repertório. Ele “aquece o coração de papai” como diz, músicas dançantes e que fazem pensar questões da comunidade LGBTQIA+. Em uma de suas falas durante suas apresentações, também reafirmou a necessidade de espaços como esse do “Edésio”, que valoriza as criações e canções inéditas.

Prêmios - O anúncio dos vencedores da edição foi feito ainda durante a transmissão, a melhor canção pelo júri oficial foi ‘Se Urú Obaí’ de Gean Ramos. O segundo lugar ficou com ‘Tempo de Amor’ de Eugênio Cruz e o terceiro com ‘Flor de Lótus’ de Dayanne Menezes, que também foi escolhida como melhor canção pelo júri popular. A premiada como melhor intérprete da noite foi Joyce Guirra. 



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 Programação será no Teatro Dona Amélia e na Ilha do Massangano

| Para Não Dançar em Segredo de André Vitor Brandão |

Com uma programação marcada por espetáculos de dança, música, audiovisual, exposição, laboratórios corporeográficos e bate-papos com recurso de libras e espetáculo com audiodescrição, a Mostra, já em seu nono ano, prossegue até o sábado (19) com o apoio do Fundo Pernambucano de Cultura (FUNCULTURA).

Compositor e intérprete da nova geração de artistas pernambucanos, Almério faz show no Teatro Dona Amélia (centro de Petrolina), no domingo (13), às 20h. A apresentação, que tem formato acústico e promete um tom intimista, integra a programação da Mostra 14 de Dança, que começa às 19h, no Espaço Alternativo do SESC com o bailarino Pedro Lacerda, mostrando em 60 minutos sua 'Transformância'.

A Qualquer Um dos 2 Cia de Dança (QQU2), realizadora da Mostra em homenagem ao bailarino Ailton Marcos que se encantou em 2009, definiu como tema/dispositivo desse ano, “Tudo é começo meio começo”.

Uma reflexão, segundo um dos coordenadores da Mostra, André Vítor Brandão, acerca da Dança "como um lugar privilegiado para refletirmos sobre o atual estado das coisas, como também, na fabulação de futuros possíveis e no entendimento dos ciclos e movimentos de nossas vidas", ressaltou.

Com a maioria das atrações gratuitas e realizadas em diversos espaços do SESC e na Ilha do Massangano, a Mostra 14 de Dança reúne ainda nomes expressivos da cena artística regional a exemplo dos bailarinos Kleber Cândido, Carol Andrade, Pedro Cresley e o músico Gean Ramos. Entre os artistas vindos de outras partes do País, destaque para Kleber Lourenço (São Paulo/SP), Adriano Paiva (Pesqueira/PE) e Galiana Brasil (São Paulo/SP) que vai mediar um bate papo na sexta-feira (18) com o tema 'Masculinidades em Debate'.

Outra novidade dessa edição é a exposição de artes visuais 'Corpos em Riscos e Coreo Grafia', montada no espaço Confraria 27 pelo Coletivo Casa. A visitação será na rua das Umburanas, 155, Areia Branca, Petrolina/PE, de segunda a sexta das 14h às 20h.    

Confira a programação na íntegra através do site: qualquerumdos2.com.br; do instagram @qualquerumdos2 ou através do link (https://cutt.ly/zhEG4bO). 

PROGRAMAÇÃO


13/12 – (Domingo)

19h – Espaço Alternativo | Transformância - Pedro Lacerda (Petrolina/PE) | 60 min | Dança | 18 anos | Gratuito   
  

20h – Teatro Dona Amélia | Almério (Recife - PE) | 60min | Música | Livre | R$ 20 (inteira) e R$ 10 (Meia)

14/12 – (Segunda- feira)  
           
19h – Teatro Dona Amélia | Para Não Dançar em Segredo - André Vitor Brandão (Petrolina/PE) | 18 min | Audiovisual | Livre Gratuito 


20h – Teatro Dona Amélia | Desde Que o Mundo é Mundo - Gean Ramos (Jatobá/PE) | 60 min | Música | Livre | Gratuito   

15/12 - (Terça - feira)   
           
19h – Sesc Petrolina | Cativeiro - Carol Andrade (Petrolina/PE), Negativa - Eliza Oliver (Juazeiro/BA), Fale Baixo - Pedro Cresley (Petrolina/PE) Em Julgamento!? - Zezinho Lécter (Petrolina/PE) | 120 min | Dança | 12 anos | Gratuito

16/12 – (Quarta- feira)
          
19h – Teatro Dona Amélia | Pedreira - Kleber Lourenço (São Paulo/SP) e Estudos para Dias Melhores - Adriano Paiva (Pesqueira/PE) | 120min | Dança | 16 anos | Gratuito           

17/12 – (Quinta – feira)
             
19h – Sesc Petrolina | Quero Ser Uma Lapinha - Kleber Cândido (Petrolina/PE), 20&4 - Tássio Tavares (Petrolina/PE), Corpo Relatório - Alexandre Santos (Petrolina/PE) e Linhas de Riscos - Confraria 27 (Petrolina/PE) | 120 min | Dança | 14 anos | Gratuito     

18/12–(Sexta - feira) 
               
19h – Teatro Dona Amélia | Cavalo - Qualquer um dos 2 Companhia de Dança (Petrolina/PE) | 60 min | Dança | 18 anos | Gratuito | Espetáculo com áudio descrição

20h – Teatro Dona Amélia | Masculinidades em Debate - Qualquer um dos 2 Companhia de Dança (Petrolina/PE) com mediação de Galiana Brasil (São Paulo/SP) | 60 min | Bate-Papo | Gratuito | Livre | Bate-papo com recurso de libras

19/12–(Sábado)  
                     
10h – Ilha do Massangano | Convivência entre grupos com artistas participantes da mostra | 60 min | Dança | Livre | Gratuito | Ação restrita apenas aos grupos participantes da mostra 14 de Dança. 

16h – Ilha do Massangano | Conversa de Boca Cheia com mediação de Galiana Brasil (São Paulo/SP) e Kleber Lourenço (São Paulo/SP) | 60 min | Bate-Papo | Livre | Ação restrita apenas aos grupos participantes da mostra 14 de Dança. 

Oficinas


14 a 16/12: 15h às 17h – Sala de Dança do Sesc Petrolina | Laboratórios Corporeográficos | Confraria 27 (Petrolina/PE) | Gratuita

As inscrições podem ser feitas através do link: https://forms.gle/E3QMxZLZ5K3jwnwi7  

Exposição


Coletivo Casa | Corpos em Riscos e Coreo Grafia - Confraria 27 (Petrolina/PE) | Artes Visuais | Livre | Gratuito | Visitação de Segunda a Sexta das 14h às 20h; 
Coletivo Casa: Rua das Umburanas, 155, Areia Branca, Petrolina/PE.


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 Apresentações acontecem entre 10 e 12 de dezembro com transmissão ao vivo

| Cantor Almério é a atração convidada desse ano | Foto: Juarez Ventura |

Já tradicional para a cena musical da região, o Festival Edésio Santos da Canção chega na 23ª edição tendo que se adaptar ao momento de pandemia, transmitindo suas apresentações de forma online e com protocolos de segurança para os participantes. Na quinta (10) e sexta (11), serão realizadas as etapas de semi-final, quando todos os selecionados defendem suas criações. No sábado (12), será a grande final, onde os jurados devem escolher os premiados em cada categoria. A transmissão deve começar a partir das 19h.

Complementando a grade de atrações, além dos cantores que defenderão as canções que competem no festival, foi divulgado um show do cantor Almério como convidado. Da cidade de Altinho, em Pernambuco, o artista tem se destacado na música brasileira e internacional com uma mistura de clássicas canções da MPB com sons eletrônicos, violas e zabumbas. “Almério é um artista maravilhoso! Ele recebeu o Prêmio Revelação da Música Brasileira e foi indicado ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Regional ou de Raízes Brasileiras. Ele me lembra muito Ney Matogrosso e a crítica também o reconhece assim. Tenho certeza que todo mundo vai adorar assistir seu show”, afirma o gestor da SECULTE, Alan Cléber.

Protocolos - Além de não ter plateia nessa edição do festival, também foram realizados testes da Covid-19 em todos os músicos e intérpretes que irão participar da programação. “Estamos seguindo todos os protocolos de segurança, procurando manter o maior distanciamento possível. Mas hoje achamos necessário fazer os testes nos participantes, para não correr risco de haver contágio entre eles e, felizmente nenhum teve resultado positivo”, conta Alan.

O FESC é uma realização da Prefeitura Municipal de Juazeiro, através da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes.

Os endereços eletrônicos para acompanhar as transmissões já estão disponíveis: 
Semi final, dia 10.
Semi final, dia 11.
Grande final, dia 12.

Veja a ordem a de apresentações das canções da quinta e sexta-feira (10 e 11 de dezembro):


Quinta - Dia 10/12:

Um Tico (Carlos Vanderlei Pinto) - Humberto Vieira
Lugar (Mirielle Cajuhy) - Mirielle Cajuhy
Espelho (Jaidete Martins Varjão) - Jaidete Varjão.
Voe! (Elder Ferrari e Victor Aureli) - Erva Doce
Onde Tudo Começa (Keréto) - Rodrigo Leal
Defendendo a Tradição (Carlos de Melo Brasil) - Gabriela Medrado
Maricota (Bruno Kohl) - Fernanda Luz
Se Urú Obaí (Da Minha Boca Sai Fogo - Geandisson Ramos Andrade) - Gean Ramos
Eu Mais Menos Eu (Fatel) - Fatel
Rara Luz (Daniel Gomes dos Santos e Cainã Miraniel Aguiar S. Gomes) - Daniel Gomez
Desaguar a Dor (Paulo Soares) - Paulo Soares
Mundo Afora (Nelson Luiz Leal Gusmão) - Dom Pilé 

Sexta - Dia 11/12:

Coisa de Preto (Marcelo Cantalino Amaral) - Marcelo Cantalino
Travessia (Killauea) - Killauea
O Tempo do Amor (Eugênio Cruz) - Gean Ramos
Se Por Acaso Ela Tiver (Nally Maria e Ivan Greg) - Isis Nascimento
Dominguinhos Já Chegou (Júnior Vieira e Noel Tavares) - Cristian Marques
Dilema (Noel Ferrari Normanha) - Nega Dell
Amores Sós (Jonathas Gonçalves Cardoso) - Zuza
Flor de Lótus (Dayanne Silva Ferreira de Menezes) - Dayanne Menezes
Canto em Pranto (Joyce Silva Guirra dos Santos) - Joyce Guirra
Arame Farpado (Gutemberg Vieira e Sérgio Silva) - Leilane Coutinho
Sol, Lua, Estrela (Peu Cadidé e AK) - Coletivo Roots
We Will Survive (Allan Carlos Mendes de Oliveira) - Allan Carlos


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 Lista com os selecionados foi publicada no Diário Oficial de hoje (08)

| Obras do Museu do Sertão de Petrolina-PE | Foto: Divulgação |

A Prefeitura Municipal de Petrolina divulgou hoje (08) a lista dos selecionados em seu edital com recursos da Lei Aldir Blanc para realização de atividades culturais na internet. Os contemplados podem ser conferidos no Diário Oficial aqui.

A chamada pública Edital Nº 003/2020 destina o montante de R$ 1.839.000,00 para premiações de iniciativas culturais, como parte do inciso III da lei. O pagamento da premiação acontecerá até o dia 31 de dezembro de 2020. Os contemplados terão 90 dias após o recebimento do prêmio para entrega do relatório de execução da proposta.

Quem tiver dúvidas pode entrar em contato com a Secretaria Executiva de Cultura de Petrolina, através do telefone (87) 3861-5157.



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 As aulas são gratuitas e serão realizadas até abril

| Alunos da edição anterior com os instrumentos que confeccionaram | Foto: divulgação |

O projeto 'Projeto Reciclando no Viés da Música' oferece formação em percussão musical em Petrolina-PE, utilizando materiais reciclados para confeccionar os instrumentos e também ensinando a tocar. Crianças e jovens podem se inscrever gratuitamente até o dia 30/12.

Segundo a produção, o objetivo é "Contribuir com o desenvolvimento artístico e cultural do de jovens e crianças em área de vulnerabilidade social através da linguagem percussiva". As aulas serão ministradas pelo percussionista Cleybson Barros de Souza "Bolão" da Carranca Sonora, no espaço da Ong Ajudar no N8, até abril de 2021. Mais informações podem ser obtidas nos telefones (81) 9.9651-5884 e (87) 9.9600-4398.




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 Duas exposições ocupam o Coletivo Casa até janeiro

| Rafael Sisant com uma das obras | Foto: Adriano Alves |

Unindo pesquisas em Dança e Artes Visuais, a Confraria 27 montou duas exposições de desenhos em Petrolina-PE. 'Corpos em Risco' e 'Coreo Grafias' serão inauguradas nesta sexta-feira (04), no Coletivo Casa, localizado no bairro Areia Branca. O evento de abertura está marcado para às 18h, com entrada gratuita e limitada por conta dos protocolos de saúde. A visitação ficará aberta até o dia 04 de janeiro, contando com mediadores culturais no local para receber o público de segunda à sexta, das 14h às 20h.

Durante oito meses, o grupo se dedicou a estudos e encontros de pesquisa para investigar como o movimento do corpo dialogava com os desenhos. Conversamos com Rafael Sisant, um dos curadores, para dar mais detalhes sobre o processo criativo.

Confira a entrevista:


A exposição é fruto de uma pesquisa teórico-prática. Como ela se deu? Me fala como surgiu a proposta e quanto tempo durou a pesquisa...

Rafael Sisant: A proposta surge a partir de uma inquietação individual em investigar as possibilidades de conhecimentos que poderiam surgir a partir da interseção entre Dança e Artes visuais. Por fazer parte dos dois universos, sendo intérprete-criador e artista visual, essa possibilidade se rascunhou como terreno fértil para as investigações. Com o tempo a pesquisa foi introduzida nas aulas da Confraria 27 e com a aprovação do projeto pelo edital Funcultura Geral 2017/2018 conseguimos focar apenas nesse processo e aprofundar, em coletivo, os estudos antes individuais. A pesquisa teve duração de 8 meses, eram 40 horas semanais intensas de encontros e estudos em casa.

Como foi o processo criativo das obras? Como foi a montagem da exposição?

R.S.: Então, uma grande parte das obras foram sendo construídas durante os 8 meses de pesquisa. As experimentações realizadas nos laboratórios corporeográficos (termo criado para designar as investigações práticas) davam a chance de criamos nossas peças, noutra situação as obras eram produzidas em casa, após as aulas, os experimentos em sala de aula, com o grupo, provocava o processo criativo e serviam de estímulo para a criação individual. Para criar as corporeografias (termo criado na pesquisa para nomear os desenhos resultantes da intervenção da dança) nós fazíamos uma sequência de exercícios práticos com estímulos físicos, como por exemplo, a ação de vibrar o corpo inteiro enquanto desenhava. A montagem da exposição foi intensa e provocativa, a pandemia nos acertou em cheio na etapa do projeto em que iríamos começar a pensar na exposição. Tudo parou. Começamos a retomar aos poucos as atividades em Outubro. Após 8 meses sem atividade tudo muda, então a exposição foi repensada para o contexto atual, que inclusive está apresentado nas obras. Todas as medidas de segurança, como o uso de luvas para o público com deficiência visual poder tocar nas obras táteis e o álcool, a redução da lotação do espaço em 50%, entre outros é uma das prerrogativas exigidas por nós para fazer o evento acontecer. Mas conseguimos executar um trabalho incrível, estamos satisfeitos com o resultado, o público vai amar.

Como vocês têm trabalhado o diálogo entre a Dança e as Artes Visuais? 

R.S.: É importante ressaltar que pesquisa nos proporcionou descobertas importantes. Mas só foi possível pois a mesma foi subsidiada pelo incentivo do Funcultura. A atenção do poder público para as ações artísticas e de pesquisa potencializam o trabalho dos artistas e grupos. O trabalho com as duas linguagens parte do princípio que ambas estão conectadas historicamente, desde os desenhos primitivos das manifestações humanas nos cultos regados a dança, por exemplo, também presentes nas culturas grega, egípcia e romana, entre outras mostram que ambas têm uma ligação histórica. Com o tempo esse diálogo foi se modificando e na contemporaneidade buscamos cruzar as informações presentes nos processos criativos de cada uma em busca de material que alimenta o nosso processo criativo e traga frescor às criações. Ao pensar que enquanto dançamos, deixamos um pouco de nós no espaço antes vazio, criando desenhos nossos, fugazes e captáveis apenas pela criatividade, entendemos que é possível evocar esses desenhos “invisíveis” e registrá-los no papel. A partir desse pensamento fomos desenvolvendo trabalhos onde o corpo do intérprete-pesquisador, o papel e o objeto riscador (carvão, lápis, canetinhas e etc) se atravessam e criam um diálogo imagético, com identidade própria. São as corporeografia, as ranhuras corporeográficas e as leituras residuais, sendo a primeira fruto da intervenção dança no papel, a segunda composições gráficas em alto relevo e a terceira releituras dos espetáculos de dança que provocou e afetou os pesquisadores.     

No que vocês querem tocar o público com essas obras?

A ideia é apresentar para todos as descobertas feitas durante a pesquisa, trazendo ao conhecimento público as possibilidades na intersecção das duas linguagens e propondo uma reflexão sobre o que é o risco presentes nas obras. É o rastro de pigmento deixado pelo movimento no papel? É a passagem do tempo sobre nós? É a expressão da nossa identidade? 

Quais medidas de segurança à saúde foram adotadas para essa exposição e a sua vernissage?

R.S: Pensamos em estratégias para garantir a segurança do público, como o uso de luvas para o público vidente e com deficiência visual poder tocar nas obras táteis e o álcool, o uso de QR code para que as pessoas possam acessar as informações em áudio das obras, bem como a redução da lotação do espaço em 50% para que todos estejam transitem com segurança pelo evento.

Sobre as ações de acessibilidade, o que trazem nessa exposição para tornar a experiência do público inclusiva?

R.S.: Num contexto em que há a necessidade de distanciamento social e nos é orientado o cuidado no manuseio com as coisas, pensar em acessibilidade foi um desafio. Já é provocativo pensar o desenho possível de ser usufruído de outra maneira que não seja a visual, mas alguns métodos foram pensados, como as réplicas táteis, em alto relevo, de algumas obras (Que serão manuseadas pelo público apenas com o uso de uma luva que não impede a sensibilidade da mão), bem como um QR code que garante o acesso do público a um áudio com descrição e informações das obras (para evitar fones de ouvidos compartilhados), bem como uma intérprete de Libras presente na vernissage.


Essas foram as primeiras pesquisas financiadas da Confraria 27? Como vocês avaliam a reverberação de um financiamento na estrutura e projeção do grupo?

R.S. - Sim, os projetos corpos em riscos e coreografia na periferia foram os primeiros projetos de pesquisas subsidiados financeiramente. É indiscutível a importância da atenção e do apoio do poder público para as ações da classe artística. Mas não podemos deixar de salientar que essa importância precisa ser superlativada, no que diz respeito a pulverização, dos financiamentos dos projetos de grupos atuantes no interior do estado. Esses grupos são os menos apoiados e os que mais resistem às intempéries do tempo e da falta de políticas públicas de cultura. Pela primeira vez a confraria 27 pode gerar renda para os seus integrantes bem como para toda cadeia produtiva da região do vale do São Francisco. Poder ter verba para a manutenção do grupo modifica a lógica de mercado desse grupo, isso é fato. Mas pensamos também para além de nós, pois “nenhum grupo é um ilha”, poder garantir o primeiro trabalho artístico com pagamento mensal para jovens artistas e estudantes de arte da região mostrando para essas pessoas que é possível viver de Arte no interior de Pernambuco é de extrema importância para a manutenção da economia criativa de Petrolina. Quando um estudante ou iniciante nas Artes aprende que é possível construir um mercado de Arte na cidade, garantimos que outros além de nós vejam os editais de incentivo como caminho possível para a execução dos seus trabalhos, e com certeza isso fortalecerá o mercado de Arte, pois quanto mais pessoas buscam os incentivos, mais chances temos de nos aproximar de uma possível consolidação de um cenário onde os artistas de interior do estado consigam trabalhar e viver do seu ofício. 



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Adriano Alves é jornalista por formação e artista por vocação. Passeia pelo Teatro, a Dança e produção em diversas linguagens. Escreve sobre o que gosta e o que quer entender melhor.

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