O poeta Antônio Moura lança no próximo dia 17, às 19h, o seu mais recente livro de poemas “A guerra invisível”. O evento será no Casarão, em Petrolina-PE.

De acordo com o poeta Alberto Pucheu, que assina o texto de apresentação, a obra "É uma poesia em que a palavra e a frase ganham o estatuto de vozes, berros e urros, enquanto esses, retumbantes, são ditos por murmúrios, rumores e marulhos", ressalta.

Além da sessão de autógrafos, o público também contará com um evento híbrido, transitando por várias linguagens artísticas. Uma programação que envolverá música, com a participação da cantora Andressa Matos e da violonista Letícia Galena, exibição de vídeopoemas criados a partir de obras presentes no livro e leitura de poemas realizada pelo autor e as atrizes Cátia Cardoso e Francine Monteiro.

Antônio Moura é natural da Amazônia, mais precisamente de Belém do Pará. Poeta premiado e tradutor, tem 13 livros publicados, 10 no Brasil e três no exterior, sendo estes na Grã-Bretanha, Espanha e México. Publicado também em diversas revistas e antologias nacionais e internacionais, incluindo Portugal, Estados Unidos, Espanha, Alemanha e França.

Com 195 páginas, o livro A guerra invisível foi editado pela AMO! Editora e o evento de lançamento em Petrolina conta com o apoio do Casarão, Sesc e da Clas Comunicação e Marketing. Mais informações pelos zaps: (91)98551-0690/(87)99964-0579/(87)98873-6537.

O Festival Fervo divulgou a lista de artistas selecionados para participar da segunda edição do evento, que acontece nos dias 17 e 18 de março, no formato híbrido, com transmissão nas plataformas online e público presencial reduzido. A programação ocupará o Teatro Dona Amélia e vai contar com quatro pocket shows musicais e seis videoartes.

Esse ano, a edição conta com o apoio da Lei Aldir Blanc por Pernambuco, o que possibilitou aumentar as atrações do festival e ampliar a diversidade dos artistas selecionados. “Temos mais representatividade entre os selecionados, destacando uma maior presença feminina, que aos poucos está aderindo ao projeto, e também mais artistas trans propondo obras”, destacou o curador do festival Adriano Alves.

No processo de curadoria foi usado critérios como a qualidade técnica, o conteúdo artístico e a criatividade. “Levamos em consideração os critérios da convocatória e pensamos em uma programação que abraça a diversidade para além da sexualidade e de gênero, mas também de discurso e linguagens”, explica Adriano.

O Festival que nasceu com o objetivo de ser um espaço que impulsiona a cena local e principalmente os artistas da comunidade LGBTQIA+, nesta edição vai dar feedback para os/as candidatos/as não selecionados/as. “Acreditamos que esse processo de diálogo seja uma forma horizontal de relação com os artistas, que em uma próxima edição podem voltar a participar e organizar melhor suas propostas'', pontua o curador.

O projeto tem apoio financeiro do Edital de Festival, Mostra e Celebrações LAB PE 2021, do Governo Estado de Pernambuco, através da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco, da Secretaria de Cultura (Secult–PE), com recurso oriundo da Lei Aldir Blanc Bahia, da Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.

(a ordem dos nomes é alfabética)

Cazuza - jogado aos teus pés - Alan Cleber e banda

Em Uma Só Voz - Mirielle Cajuhy

Pocket show Pós moderno tropical - 4GO

Pocket Show Insana - Killauea

A denúncia da Penumbra - Ana Terena França e França França

Construção - Cássio Felipe de Lima Silva Viana

Feitiço para ser uma boa mãe - Oraci Terra dos Santos Dias

Para não dançar em segredo - André Vitor Brandão da Silva

Processo Faminta - Núbia Kalumbí Jesus Oliveira

UNO - Pedro José leite Ferreira

As videoartes devem ser enviadas em formato de arquivo mp4 e terem formatos em orientação horizontal (16:9), até o dia 11 de março.

20 obras de artistas LGBTQIAP+ serão exibidas na edição 2022 da Mostra Movimentos em Trânsito. A lista com as propostas selecionadas foi divulgada hoje (07) pela equipe do projeto e pode ser acessada no link (https://abre.ai/dUQK). Esta é a terceira edição da mostra e será realizada online, oferecendo programação gratuita entre os dias 10 e 14 de março. 

Contando com  participações de cinco estados brasileiros e tendo um protagonismo de produções pernambucanas, a mostra se torna plural, com representações diversas e várias linguagens artísticas. “De acordo com os trabalhos que recebemos, criamos uma lista coerente com o tema 'Um grito de (r) existência' e com o compromisso de incentivar as produções de artistas LGBTQIAP+”, comentou a artista visual Luisa Magaly, que integrou a equipe de curadoria junto com Cleybson Lima  e Lennon Raoni.

Conforme indicado no edital da convocatória, proponentes que foram selecionados precisam enviar dois vídeos para a divulgação do projeto. Um  falando como é ser artista LGBTQIAP+ e a  importância de  estar participando deste projeto, de no mínimo 30 segundos e máximo de 1 minuto. E outro mostrando o processo de criação da obra, com duração entre 15 segundos e 1 minuto. Ambos devem estar em formato vertical para uso como “story” no Instagram e arquivados em plataforma virtual, como o Google Drive. Os links dos vídeos serão recebidos por e-mail coletivocasadeartista@gmail.com ou no Whatsapp (87) 98801-7620, até sábado (12).

A programação da Mostra Movimentos em Trânsito pode ser acompanhada no canal do Youtube Casa de Artista (https://www.youtube.com/c/CASADEARTISTA) e no Instagram @coletivocasadeartista. Este projeto tem apoio financeiro da Lei Aldir Blanc Pernambuco LAB-PE 2021.

Artistas da comunidade LGBTQIA+ do Sertão do São Francisco podem participar da segunda edição do Festival Fervo. O prazo para envio de propostas foi prorrogado até  o dia 08 de fevereiro. A convocatória e o formulário de inscrição estão disponíveis no link (https://bityli.com/qvZRt) e mais informações podem ser acessadas no Instagram @fervofestival.

Nesta edição, o festival aceita obras em duas categorias, são elas: apresentações musicais e videoartes. As inscrições são gratuitas e as propostas selecionadas receberão cachês, conforme descrito na convocatória. O projeto, criado para valorizar as diferentes expressões artísticas da população LGBTQIA+, será realizado nos dias 17 e 18 de março, em formato híbrido, com transmissão nas plataformas online e público presencial reduzido.

A primeira edição do Festival Fervo realizada em 2021, celebrou a diversidade e a força da comunidade LGBTQIA+ do Sertão do São Francisco, e é essa pluralidade que o festival busca continuar retratando em seu segundo ano.

Está edição conta com apoio financeiro do Edital de Festival, Mostra e Celebrações LAB PE 2021, do Governo Estado de Pernambuco, através da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco, da Secretaria de Cultura (Secult–PE), com recurso oriundo da Lei Aldir Blanc Bahia, da Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.

Inscrições de proposta -  até dia 08/02/2022

Divulgação dos selecionados –  17/02/2022

Festival – 17 e 18/02/2022

Com muitos planos para 2022, Andrezza Santos inicia o ano com o lançamento da inédita “Sair Sozinha”, canção presente em Atlântica, o terceiro EP do disco-trilogia EUTRÓPICA, que a cantora está lançando desde abril de 2021.

Apresentada com uma live session gravada em Teresina em janeiro, a música sai antes do EP completo, a ser lançado em fevereiro, e dá uma amostra da forte interpretação de Andrezza e sua voz solta ao vivo. “Sair Sozinha” fala da liberdade de se sentir vulnerável e foi criada durante um turbilhão de ansiedade da cantora, que expõe fragilidades mas com “coragem para transbordar”, como canta ela.

Musicalmente, a faixa traz uma medida equilibrada que reúne disco, rock e axé music, fruto da colaboração de Andrezza com o DJ Werson (Juazeiro - BA) e Iago Guimarães (produtor musical). O swing baiano dos elementos percussivos do axé se intercalam com a guitarra tropical, que de vez em quando coloca um peso extra nos acordes, fazendo referência ao hard rock dos anos 2000, combinação que faz Andrezza explorar variadas nuances vocais.

Para ela, esta música “foi uma alquimia das três mentes envolvidas, eu, Iago e o DJ. Queríamos uma música dançante e com sentimento, que tivesse um refrão fácil e pra cima, pra cantar junto, tipo os clássicos do axé, que têm refrões marcantes”.

Ainda em Atlântica, Andrezza explora o carimbó, brega funk e pagodão baiano, que somam à diversidade musical de EUTRÓPICA, álbum que é a viagem musicada de uma artista-andarilha que percorreu trecho pelo país, se perdendo e se achando entre o concreto frio da cidade grande e a natureza acalorada do interior baiano, uma jornada em que cabem também o blues, o tango, o samba de coco, o maracatu, a ciranda e experimentos eletrônicos, como pode ser percebido dos dois EPs anteriores, Sapopemba e Carranca. 

Andrezza também prepara mais materiais em vídeos e show de lançamento do disco completo.