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Culturama

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Estreamos a série de videocast 'Papo com' com essa cantora paulista de alma ribeirinha

| Cantora Andrezza Santos | Make e foto: Alzyr | Look: Ninfa Tavares |
Quem já teve a oportunidade de ver Andrezza Santos no palco sabe do potencial que essa menina paulista tem. Já virou costume escutar o burburinho dizendo "nossa, ela tem uma voz linda demais". A cantora foi um dos presentes que a cena musical do Vale do São Francisco ganhou nos últimos anos. Com família materna na região, ela veio com os pais morar em Juazeiro-BA e tem realizado diversas criações.

Conheci Andrezza mais de perto no Teatro. Como talentosa é essa garota que agora já pode se dizer ribeirinha! Construímos uma amizade entre um ensaio e outro, uma saidinha e outra. Percebi que ela consegue ser ainda mais interessante fora dos palcos, com posicionamentos bem coerentes e um jeito carinhoso de lidar com a vida.

Ela foi a convidada para nossa estreia do "Papo com...", uma série de videocast's que traz entrevistas com artistas para falar sobre sua trajetória e processo criativo, além de temas da atualidade e o que mais "der na telha". O videocast será postado em nosso IGTV do @portalculturama e sempre compartilhado aqui.

Confira o videocast:


Ver essa foto no Instagram

O Culturama inaugura hoje um novo espaço no portal, o de mídias, onde vamos produzir conteúdos de resguardo da memória da produção artística da região. A primeira proposta é uma série de videocast's podruzida de forma remota entrevistando artistas por videochamadas. A primeira convidada é a cantora @euandrezzasantos, em um bate-papo que fala sobre a chegada da artista paulistana ao Vale do São Francisco, seu processo criativo e próximos desafios. #entrevista #musica #cantora #arte #artistas #cultura #valedosaofrancisco #juazeirobahia #petrolina #saopaulo #music
Uma publicação compartilhada por Culturama (@portalculturama) em 31 de Mai, 2020 às 5:30 PDT
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Várias linguagens serão discutidas ao longo da semana

| Exposição 'Imagens, Vestígios do Tempo' revela fotos de Euvaldo Macedo | Foto: Divulgação |
O Sesc Pernambuco vem realizando a programação online #SescAconteceEmCasa, que conta com atividades em todas as áreas promovidas pela instituição, entre elas está a Cultura. Os profissionais da equipe de Cultura da unidade de Petrolina prepararam uma programação que realiza uma série de lives e disponibiliza conteúdos na internet. Essa semana, há atividades nas linguagens da Literatura, Dança, Artes Visuais e Música.

Três bate-papos com artistas serão realizados, na quinta (28) com o tema "Literatura é também um recurso terapêutico?", na sexta (29) discutirão "Arte para Criança em Tempos de Pandemia" e o sábado (30) será sobre a exposição "Imagens, vestígios do tempo" de Euvaldo Macedo Filho, que terá seu catálogo e material educativo disponibilizado na rede.

Todas as sextas, inclusive esta 29, a professora Ariane Samila fará leituras de poesias no fim da tarde dando indicações de leitura. E, o canal do Youtube da instituição estreia duas obras, no sábado (30) o mini.doc da primeira Mostra Pankararu de Música, que aconteceu em fevereiro deste ano, e no domingo (31) os festivais de Balé realizados pela unidade.

O Sesc Pernambuco também está com uma chamada pública para incentivar a produção artística local em plataformas digitais. As inscrições devem ser feitas até amanhã (29). Saiba mais detalhes aqui.

Acompanhe os detalhes da programação:

28/05, 20H / Literatura: Poetas Daqui!

Com o objetivo de promover debates virtuais sobre a produção literária do Vale do São Francisco com seus respectivos autores e autoras, o Sesc em Petrolina realizará mensalmente (na última quinta-feira do mês) um bate-papo com autores convidados. Nesta primeira edição teremos como convidada a escritora Sida Pinheiro a partir do tema "Literatura é também um recurso terapêutico?

LOCAL: live Instagram: @ariane.samila

29/05, 17h / LITERATURA: Eu Indico sua Poesia

Com o objetivo de dar continuidade as ações sistemáticas já realizadas pelo Sesc Petrolina e instigar a poética literária produzida pelos autores e autoras do Vale do São Francisco, todas as sextas-feiras através do Instagram Ariane.Samila será possível acompanhar a leitura de um poema e a indicação dessa produção. .

LOCAL: live Instagram: @ariane.samila

29/05, 19H / Dança: “Movimento em Corpo” – Conversas

Ciclo de conversas com artistas da linguagem da dança. Neste primeiro encontro a conversa será com o bailarino e coreógrafo Adriano Alves a "Arte para Criança em Tempos de Pandemia" . A mediação será conduzida pela professora de dança do Sesc Petrolina Leyde Costa.

LOCAL: A conversa será realizada pelos instagram´s @trippecoletivo e @leidy_costas

29/05, 20H / Artes Visuais: Memória Galeria

Disponibilização de link contendo catálogo e material educativo da exposição "Imagens, vestigios do tempo" de Euvaldo Macedo Filho seguido de live com Elson Rabelo curador da exposição e coordenador do acervo Euvaldo Macedo Filho e do coordenador da Galeria de Artes Ana das Carrancas André Vitor Brandão.

LOCAL: Instagram: @andredeco23 e @acervoeuvaldomacedo

30/05, 19H / Música: Doc. Mostra Pankararu

Exibição do mini.doc da primeira  Mostra Pankararu de Música que aconteceu em fevereiro de 2020. A mostra reuniu povos indígenas, grupos de dança e teatro, assim como, artistas da música, das artes visuais, professores e alunos de escolas públicas e federais do estado que, por sua vez, durante três dias ficaram imersos conhecendo um pouco mais da cultura Pankararu e de sua musicalidade. Ao final da exibição acontecerá um debate ao vivo com o musicista Gean Ramos idealizador da mostra, a arte educadora Edneide Torres e André vItor Brandão responsável pela área de música do Sesc Petrolina que fará a mediação da conversa.

LOCAL: Youtube Sesc Pernambuco

31/05, 14H E 16H / DANÇA: Exibição dos Festivais de Balé

Lançamento on line dos estivais de balé que acontecerão em 2009. Sendo eles: A Crise dos Buracos e Todas as Cores. As exibições acontecerão no canal do youtube do Sesc Pernambuco no dia 31 de maio às 14h e as 16h respectivamente.

LOCAL: Youtube Sesc Pernambuco
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O videoart foi lançado no canal do artista no Youtube

| Lucas Tavlos em 'Encarnadas' | Foto: divulgação |
Um corpo espetáculo que refle muito do humano produtor de resíduos que nada mais são do que restos dele. Lucas Tavlos, multiartista da região aqui do Sertão do São Francisco, performou sua música em um videoart lançado ontem (26). O vídeo foi produzido e editado por Thiago Castro está disponível no Youtube.

A obra foi gravada em Junho do ano passado, na cidade de Salvador (BA), em meio a manifestação a favor da Greve Geral que aconteceu por todo o país. "Queríamos juntar o meu trabalho com lixo/performance/música e o dele com audiovisual. E, quando pensamos na possibilidade de fazer nesse dia, com a força das ruas e do povo a todo vapor, com tudo o que estava acontecendo no país que ainda não havia chegado nesse estado de agora, sentimos que tinha tudo a ver com a música e a vibração em que estávamos", conta Tavlos.

Sobre as sensações de produzir o material nessa situação, Lucas diz que foram "mil sentimentos e pensamentos rodando na cabeça". "Um turbilhão. A vontade de transformar o mundo e a estranheza de estar vivendo essa realidade louca do país. Que é sobre o que a música 'Encarnadas' fala. Viemos até aqui por alguma razão e temos a possibilidade de transformar a realidade, do micro pro macro, de dentro pra fora", completa.

O processo criativo já havia começado bem antes da crise na saúde mundial chegar ao Brasil, inclusive já com data marcada para o lançamento em um evento de Salvador. Como o evento seria no dia 27 de março, portanto cancelado, eles precisaram buscar outras formas para fazer com que o trabalho chegasse ao público. A solução, como de muitos artistas, é se manter no ambiente virtual.

A música homônima ao videoarte é composta e interpretada por Lucas, trazendo na letra uma necessidade de transformação. "É sobre nós, seres que viemos para esse lugar e nos sentimos deslocades e temos vontade de que as coisas se transformem, de construir uma sociedade mais acolhedora, onde todes tenham as mesmas oportunidades e possam viver seus sonhos, serem quem são. O que reflete totalmente no trabalho performático que desenvolvo, que toca nesse ponto do lixo gerado diariamente dentro e fora da gente e como podemos usar isso a nosso favor", afirma.

Em seu canal no Youtube também é possível encontrar mais três de suas obras, o single 'Medo no olho do macho', o vídeo oficial da música 'Cá", gravado na Ilha do Fogo, e o registro de uma apresentação ao vivo da música 'Medo no olho do macho'. Mais informações sobre suas criações estão em seu perfil no Instagram @lucas_tavlos.

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O canal do Sesc Pernambuco disponibilizou o material para acesso gratuito

Vídeo-performance 'Vaga[R]' está disponível no Youtube
Já pensou na grande quantidade de lixo que nossa sociedade produz? Um estudo feito pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF) mostrou que o Brasil ocupa o 4º lugar no ranking de países que mais produzem resíduos no mundo. Foi refletindo sobre essa situação que alunos do Sesc Petrolina produziram as vídeos-performance Vaga[R] e (Não) Instante Por Instante.

As duas produções "refletem os absurdos da naturalização do lixo no nosso cotidiano", como diz a sinopse. A criação foi dada em um processo de experimentação entre as linguagens do Teatro, da Performance e do Vídeo. O projeto foi uma colaboração entre o Núcleo Audiovisual Sesc Petrolina, o Núcleo de Teatro Sesc Petrolina, a turma do curso de Teatro Iniciante e a turma do curso de Produção de Vídeo Iniciante.

'(Não) Instante Por Instante' também está disponível na internet

Os vídeos foram lançados no canal do Sesc Pernambuco no Youtube, na última sexta (22), e podem ser acessados gratuitamente. No canal, também é possível encontrar obras de outras unidades da instituição, em várias linguagens artísticas.
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Fabiana Santiago faz um ensaio de São João e Victoria Gabrielli com Peu Cadidé fazem uma live romântica

Peu Cadidé e Victoria Gabrielli fazem live romântica no Youtube | Imagem: Clipe 'Ei, Amor'

A nossa sorte nessa quarentena é que temos os artistas com suas lives para nos dar boas energias. Para animar o domingo, temos duas programações de artistas locais para conferir. Um ensaio junino da cantora Fabiana Santiago e um encontro romântico com Victoria Gabrielli e Peu Cadidé.

// 17h | Fabiana Santiago //


Quem gosta de um bom arrasta pé já começa com o arraiá em maio mesmo. A cantora Fabiana Santiago faz hoje, 17h, uma live de ensaio para o São João. Ela promete muito forró para animar a quarentena. Seja acompanhado ou com a vassoura, a dica é afastar os móveis e dançar juntinho.

A transmissão será feita pelo canal oficial no Youtube e também pelo Instagram nos perfis @fabianasantiagoofficial e  @herbetfreitasoficial.


// 20h | Victoria Gabrielli e Peu Cadidé //


"Ei, amor" que tal uma encontro romântico nesse domingo? Claro que vai ser virtual. Os cantores Victoria Gabrielli e Peu Cadidé fazem sua live às 20. Vai ter a música que os dois lançaram juntos e mais um montão de canções para se apaixonar.

A transmissão será feita pelo canal do Youtube da Vraau produções.


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Convidamos vários amigos para indicações artísticas que estão disponíveis na rede


Um dos meninos mais criativos que já conheci, meu amigo de afeto agridoce. Falar de Fernando sendo imparcial é quase impossível diante de tudo que vivemos, mas não é exagero afirmar que ele é um super artista e que consegue qualidade em tudo que faz, certamente fruto do quanto ele se dedica. "Rasgação" de seda à parte, Fernando é Diretor de Fotografia, licenciado em Artes Visuais (Univasf), pós-graduando em Cinema e linguagem Audiovisual (Estácio de Sá) e Instrutor de Atividades Artísticas – Cinema no Sesc Petrolina-PE.

Ele vem atuando em diversas produções da região através da Abajur Soluções Audiovisual, que mantém desde 2012, e nos preparou uma lista de filmes para assistir nessa quarentena. Trazendo boas indicações contextualizadas com esse momento, então não perde a chance, está tudo disponível na internet.

Acompanhe a lista!



// Ilha das Flores //

"A primeira indicação é um filme curtinho. Ilha das Flores é um curta-metragem brasileiro, lançado em 1980, dirigido por Jorge Furtado, que expressa de forma ácida e com uma pitada de humor as contradições das sociedades de consumo. Ilha das Flores completou 30 anos e ainda é bastante atual, sendo considerado um dos cem melhores filmes brasileiros de todos os tempos segundo a lista feita pela Associação Brasileiro de Críticos de Cinema (Abranccine)".

Trailer:

Sinopse:
Um tomate é plantado, colhido, transportado e vendido num supermercado, mas apodrece e acaba no lixo. O filme segue-o até seu verdadeiro final e então fica clara a diferença que existe entre tomates, porcos e seres humanos.

Assista aqui!



// Humano //

"O nosso segundo filme é um documentário. Após esse período de distanciamento social em que vivemos, teremos uma nova realidade na forma que nos relacionamos. E, entender o ser humano nesse momento de isolamento pode nos ajudar a superar essa fase de transição. Assim, a segunda indicação é um documentário que tenta explorar uma grande variedade de perspectivas dos seres humanos para tentar entender o que realmente somos. O documentário está dividido em três volumes, mas o que indicamos aqui é o VOL. 01"

Trailer:

Sinopse:
Com testemunhos e imagens aéreas exclusivas, o introspectivo documentário aborda quem nós somos hoje em dia. Não só como comunidade, mas como indivíduos. Através das guerras, descriminações e desigualdades, confrontamos a realidade que também contempla discursos de solidariedade. Uma reflexão do futuro que queremos para nós, seres humanos, e o planeta.

Assista aqui!



// O Cidadão Ilustre //

"Ano após ano, o cinema argentino vem produzindo filmes relevantes. Nossa terceira indicação é o longa metragem O Cidadão Ilustre, filme que instiga diversos debates acerca da sociedade atual tanto pelas questões levantadas, quanto pela estrutura narrativa". 

Trailer:


Sinopse:
O Cidadão Ilustre trata de inspiração e criação como poucos filmes conseguem. De uma sutileza sem tamanho ao tratar o comportamento de um escritor com muito humor, o filme ainda consegue revelar os abismos culturais que cercam nossas vidas... ainda mais em um mundo globalizado. No fim, a maneira como discorre sobre as diferenças entre realidade e ficção é das mais originais do cinema e, se fosse somente esse encerramento, ainda assim mereceria ser visto.

Disponível na Netflix!



// Temporada //

"Temporada é um longa-metragem brasileiro que trata de forma sútil temas como feminismo e racismo, a partir do cotidiano das personagens, que se passa na periferia do município de Contagem, região de Belo Horizonte. Durante o longa, acompanhamos a história de Juliana e, quase de forma espontânea, como se nada estivesse planejado, a trama nos leva para dentro da narrativa, para vivermos as transformações junto com a personagem".

Trailer:

Sinopse:
Juliana está se mudando de Itaúna, no interior do estado, para a periferia de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, para trabalhar no combate às endemias na região. Em seu novo trabalho ela conhece pessoas e vive situações pouco usuais que começam a mudar sua vida. Ao mesmo tempo, ela enfrenta as dificuldades no relacionamento com seu marido, que também está prestes a se mudar para a cidade grande.

Disponível na Netflix!

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Durante o isolamento social é possível assistir espetáculos locais e nacionais sem sair de casa

Grupo Galpão no espetáculo 'Os Gigantes da Montanha' com direção de Gabriel Villela | Foto: Guto Muniz

Certa vez, me disseram que "o Teatro é a arte do encontro", pois seria preciso pelo menos um ator e um espectador para sua fantasia acontecer. Não me lembro quem disse e nem o "guru" Google soube ao certo onde surge, mas é um consenso. Agora, no meio de uma  pandemia que fez tudo parar, essa arte teve que dar um novo passo, um novo ato está se iniciando, pois adaptações foram impostas. Nem sabemos o que será após a pandemia, mas não seremos os mesmos do prólogo, certamente.

Falei isso tudo sobre essa arte para dizer que, por enquanto, é preciso assistir os espetáculos de casa, mediados pelas conexões online. Grupos e coletivos estão disponibilizando suas obras na internet para que seu público tenha conteúdo para consumir nesse período tão difícil. Aqui na região e fora dela, há vários exemplos e fiz uma lista com algumas indicações, afinal não é um momento de limites geográficos. É possível assistir grupos locais, como também reconhecidos coletivos nacionais, como o Teatro Oficina e o Grupo Galpão.

TPA

Atores do TPA em cena

O Teatro Popular de Arte, grupo mais antigo em atividade em Petrolina, tem disponibilizado regularmente seus espetáculos através do Youtube. Já foram exibidas as montagens 'A Pena e A Lei' e 'O Santo e A Porca', de Ariano Suassuna, e 'O Santo Inquérito' de Dias Gomes. Vale a pena seguir o grupo no Instagram para saber qual será a próxima a entrar em cartaz.

Na Quarentena Tem Teatro

Espetáculos da Trup Errante estão participando do projeto | Foto do espetáculo 'Estelita'

Um perfil de Instagram tem sido o portal utilizado por diversos grupos teatrais para disponibilizar suas peças, entre eles a Trup Errante (Petrolina-PE). As obras ficam disponíveis durante um dia com um link divulgado na bio. Há oportunidades para crianças e adultos, de diversos formatos e estilos. É só ficar de olho na agenda para conferir os espetáculos antes que a cortina seja fechada.

Teatro Popular de Ilhéus

A comédia 'Teodotico Majestade' é um dos trabalhos divulgados | Foto: Divulgação

Um dos grupos mais antigos em atividade na Bahia lançou um projeto para postar conteúdos teatrais no Youtube, é o TPFLIX. A página já permite assistir espetáculos na íntegra, entrevistas com o grupo e agora materiais criados em casa pelos artistas. No mês de maio, toda sexta-feira tem o projeto 'Contando Histórias Populares' com a atriz Tânia Barbosa, aos sábados tem uma sessão de nostalgial com o 'Sábado Sim' e, nos domingos, o 'Letras de Nhosembé' que faz leituras de autores vivos de Ilhéus com o ator Romualdo Lisboa.

Grupos Galpão

Apresentação de 'Romeu & Julieta' do Grupo Galpão | Foto: Miguel Aun

O tradicional grupo mineiro, mundialmente conhecido e referência no teatro de rua, disponibilizou alguns de seus espetáculos na íntgra em seu canal do Youtube. Entre eles, está a icônica montagem da tragédia 'Romeu e Julieta' dirigida por Gabriel Villela na década de 90, em duas versões, uma gravda no Brasil e outra no renomado Globe Theatre (Londres-Inglaterra). Também é possível assistir um de seus mais recentes trabalhos, 'Nós' de 2016, dirigido por Marcio Abreu. O projeto #GalpãoEmCasa também realiza lives com participações do elenco no Instagram do grupo.

Teatro Oficina

Peça 'Roda Viva' do Teatro Oficina está disponível na internet | Foto: Divulgação

A TV Uzyna do Teatro Oficina, companhia brasileira mais antiga ainda em atividade, disponibiliza vários trabalhos do grupo que marcam a história do teatro nacional. Entre as obras possíveis de assistir, estão Os Sertões, Cacilda!, Boca de Ouro e a emblemática Roda Viva. Nesse período, em que os artistas são a classe mais afetada, é possível ajudar os mais de 60 profissionais da companhia através da compra de ingressos solidários, valendo para qualquer apresentação da companhia após a pandemia.

Site Espetáculo Online

Marieta Severo em cena de 'Incêndio', espetáculo disponível no site | Foto: Divulgação

Uma plataforma online que funciona como uma videoteca de vários grupos, onde é possível assistir espetáculos bem diversos. Esse projeto foi criado por um produtor audiovisual que trabalha com "teatro filmado", assistam para entender melhor. No catálogo, há desde 'Incêndios', dirigida por Aderbal Freire-Filho com Marieta Severo em cena, aos musicais 'Mamonas' e 'Ícaro And The Black Stars'. As comédias 'Maria do Caritó' com Lilia Cabral e 'Hermanoteu na Terra de Godah' da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo também estão disponíveis. Ainda é possível encontrar uma lista especialmente para crianças. Acesse o site Espetáculos Online.

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Instituição investe R$ 297 mil no projeto #CulturaEmRedeSescPE

Foto: Divulgação

Mais uma oportunidade para auxílio aos artistas surge nessa quarentena. O Sesc Pernambuco anunciou uma chamada pública inédita para incentivar a produção artística local em plataformas digitais. O projeto #CulturaEmRedeSescPE distribuirá R$ 297 mil, selecionando 160 propostas de diversas áreas (artes cênicas, música, literatura, artes visuais e audiovisual).

O formulário de inscrição será online e fica disponível entre 22 e 29 de maio. Os trabalhos selecionados receberão de R$ 500 a R$ 3 mil a depender da ação. Podem participar profissionais da Cultura que residam em Pernambuco há, pelo menos, seis meses. Mais detalhes podem ser conferidos no site da instituição.
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O Culturama fez uma lista especial para o Dia Internacional Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia

Imagem de divulgação da série 'Pose'

A luta contra o ódio às pessoas LGBT+ é diária. Algumas conquistas ao longo dos anos foram significativas para a comunidade celebrar abertamente o Dia Internacional Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia em várias partes do mundo (infelizmente, em alguns países ser Gay ainda é considerado um crime). Foi apenas em 1990 que a homossexualidade deixou de ser considerada uma doença pela OMS (Organização Mundial da Saúde) com a exclusão do termo da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), no dia 17 de maio daquele ano. Essa então foi a data escolhida para reafirmar a luta contra a discriminação das pessoas LGBT+ anualmente.

Nesse dia, que serve para conscientizar toda população sobre a violência sofrida dia a dia pela comunidade, o Culturama preparou uma lista especial de indicações para entender melhor sobre sua história e produção artística no Brasil e no Mundo. Entre filmes e séries, é possível saber um pouco sobre alguns movimentos LGBT+ e suas conquistas.

Paris Is Burning 


The category is... um fantástico mundo escondido nos guetos de Nova York. O documentário 'Paris is Burning' registra imagens e depoimentos da Cultura dos balls (bailes) na cidade americana,  na década de 1980. Reduto da comunidade gay - principalmente negra - marginalizada pela sociedade, esses espaços eram de muito close, um dos poucos momentos de glória para quem o frequentava. Houses (casas) de drags/transformistas/bailarinos/modelos disputaram títulos em diversas categorias. Nesses locais foi que surgiu o movimento vogue, dança que ganhou o mundo com o clipe da Madonna.

Esse é um filme essencial para entender muito do que vem ganhando espaço na mídia ultimamente, como as drags queen em nossas próximas dicas. O filme estava no catálogo da Netflix, mas saiu recentemente. Ainda é possível encontrá-lo na internet. A Netflix inclusive anunciou uma versão extendida do documentário para 2020.

Pose


The category is... viva a fantasia, mas não esqueça a realidade. A ficção também já retratou o universo dos "balls" na televisão. A série americana Pose conta os dramas de Blanca, mulher trans que decide abrir uma própria “casa” para abrigar jovens da comunidade gay. Sem dúvidas, é uma série muito emocionante. Fica impossível não se envolver com os personagens que vivem dilemas entre a saúde ameaçada pelo HIV, os sonhos limitados pela vulnerabilidade social, os romances e muito preconceito.

Ryan Murphy (mesmo de Glee e American Horror Story) cria mais uma obra que dá voz ao público LGBT+ e com fortes discussões que ainda hoje são necessárias. A primeira temporada está disponível no catálogo da Netflix. A série teve uma segunda temporada e já foi confirmada para terceira.

Dzi Croquettes


The category is... uma trupe de brilho, barba e salto alto. Os Dzi Croquettes são fascinantes, em tudo. O grupo vanguardista foi um marco na história do Teatro nacional, na década de 70. Imagine a revolução de homens que borram os limites de gênero em cena em pleno período ditatorial no Brasil... Parte dessa história é contada neste documentário lançado em 2010.

Essa revolução nos palcos é uma forte luta política na base do deboche. Em tempos tão sombrios na esfera federal, precisamos assistir ou reassistir esse filme e aprender com os integrantes do Dzi como incendiar as regras.

Tatuagem


The category is... um cabaré de afetos. No mesmo universo do Dzi Croquettes, o filme Tatuagem (2013) conta histórias em torno de um grupo de teatro revolucionário durante a Ditadura Militar, só que ficcional. No encontro entre Clécio (Irandhir Santos) e Fininha (Jesuíta Barbosa) é que há o choque entre a subversão e o militarismo. Tatuagem é um filme para o deleite, rir e se emocionar.

Uma história com um bom roteiro, imagens fantásticas, interpretações incríveis e uma trilha sonora que é um show à parte. Um filme para assistir mais de uma vez. "Meu favorito da lista. Não só por ser pernambucano, mas pelo envolvimento que ele é capaz de criar. Assisti ele em uma sessão especial com parte da equipe, durante o Festival Vale Curtas (inclusive, saudades do projeto)".

RuPaul’s Drag Race


The category is... a gente nasce nu e o resto é Drag. Quem não curte um bom reality show, não é mesmo? Esse reúne vários em um e com tempero especial, traz desafios de moda, maquiagem, esquetes teatrais e canto, tudo feito por homens de salto alto. É quase impossível que alguém da comunidade LGBT+ minimamente atualizado nunca tenha ouvido falar de RuPaul's Drag Race. A série é uma competição de drag queens apresentada pela famosa RuPaul, que ganhou o mundo com uma legião de fãs e vários spin-off's.

A versão original já está exibindo a décima segunda temporada. O primeiro spin-off foi o RuPaul's Drag U, cancelado em 2013, que eu não indico tanto aos menos apaixonados pela franquia. O segundo foi o  RuPaul's Drag Race: All Star, que reúne as melhores drags das temporadas comuns competindo pela coroa em uma nova categoria, o "Hall of Fame". Recentemente, foi lançado o RuPaul's Secret Celebrity Drag Race, com participantes famosos, que teve apenas quatro episódios. Também há versões do programa no Chile, Reino Unido, Tailândia e, a que vai estrear esse ano, Canadá.

Esse é um programa que teve muita importância para que a arte drag ganhasse visibilidade no mundo todo, até além da comunidade LGBT's. Muitos jovens gays que não se envolviam com essa cultura passaram a admirá-la, incluindo o surgimento de muitas novas artistas, até aqui no Brasil. Não tem como tirar esse mérito do programa, mesmo com algumas críticas ao formato. Para quem não quer começar lá da primeira temporada (o que é interessante), acho que o programa começa a pegar fogo na quarta. As melhores temporadas (para mim) são a 06 e os All Star 02 e 03. Algumas delas estão no catálogo da Netflix.

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Os artistas da região realizam transmissões de suas casas para animar sua quarentena

Edésio César se apresentará com a Banda Por Um Três
Mais um final de semana chegando e a gente permanece em casa pela saúde de todos. A sorte é que programação online não falta para ajudar a viver essa quarentena de forma mais leve. Essa semana, as lives da região estão bem diversificadas, tem música, dança e literatura para todos os gostos.

Confere nossas dicas:

Sexta (15), 19h - Aula do Sertão Pé Quente


O grupo que mais dança juntinho da região está novamente com aula programada, o Sertão Pé Quente vai realizar uma live em seu Instagram. O grupo, que oferece aulas gratuitas de Dança de Salão e tinha paralisado suas atividades para garantir as medidas de segurança a saúde, volta agora com um formato online de seus encontros.  O professor Geison Duarte ensinará Bachata, um ritmo latino. A aula está marcada para 19h, então já arruma um espaço na casa para dançar com essa turma. Acompanhe no perfil do grupo no Instagram.

Sexta (15), 19h30 - Show com Andrezza Santos


A TV Uneb de Juazeiro está realizando uma programação virtual durante toda a semana, é o projeto #UnebJuazeiroEmCasa. Na sexta (15), acontece o Uneb cultural com um show da cantora Andrezza Santos, a partir das 19h30, no Instagram da TV.

Sexta (15), 19h30 - Bate-papo literário com a UBE Petrolina


O núcleo petrolinense da União Brasileira de Escritores realiza um bate-papo sobre "Vivencias e experiencias na literatura". O convidado é o Poeta Nascimento, que é escritor e sócio da UBE da região de Petrolina. A transmissão será pelo Instagram da instituição @ubepetrolina.

Domingo (17), às 17h - Show com Andrezza e Fatel


O dominfo a tarde será de encontro (virtual, claro!) entre dois artistas da região, o cantor Fatel e a cantor Andrezza Santos. Eles prometem muita música e um papo sobre produção cultural. Então, às 17h, você já tem compromisso para esse evento cultural no Instagram da @euandrezzasantos.

Quarta (20), às 20h - Show da Banda Por Um Três


A programação de lives estrapola o final de semana e tem agenda marcada para quarta com a Banda Por Um Três. Formado por dois filhos e seu pai, o trio pernambucano mistura rock e elementos regionais em seu som. De casa, eles vão transmitir seu show pelo seu canal no Youtube. Durante a live, também haverá o lançamento do seu novo single, chamado "Com o sol", que ficará disponível nas plataformas digitais de música.
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Há mostras de cinema, aulas de iniciação às artes e espetáculos disponibilizados em plataformas digitais

Espetáculo O Jardineiro integra a programação do Petiz em Casa | Foto: Divulgação

Atenção pequenos e grandinhos, tem programação infantil disponível online! Se os adultos já sofrem em casa e precisam de programações para distrair da monotonia que se instala na quarentena, imaginem as crianças com tanta energia para gastar.

A Cultura está tendo um papel ainda mais importante neste momento mundial e tem encontrado na web espaços para continuar realizando suas programações. Alguns festivais ganharam versões virtuais e as crianças não ficaram de fora das propostas, os realizadores construíram uma série de atividades voltadas para elas, incluindo espetáculos, aulas, atividades de mediação, cineminha e outros.

Confiram algumas indicações do Culturama para acompanhar com a turma:

Festival Petiz em Casa

Meu Querido Catavento participa do Petiz em Casa | Foto: Wiharlley Rubson

O Petiz, festival de arte para infância e juventude realizado em Salvador-BA, sobrevive ao caos decorrente da pandemia e mantém sua edição 2020, claro que adaptada. Entre 15 e 25 de maio,  será realizado o Petiz em Casa, versão do projeto que disponibiliza espetáculos em uma plataforma online.

O festival virtual inclui atividades de mediação cultural para as crianças e encontros virtuais formativos que terão como público-alvo educadores, artistas e pais, ocorrendo no instagram do @festivalpetiz. Também haverá uma edição do Dançando em Família com Rossana Alves.

Idealizado por Poliana Bicalho e Renata Berenstein, este projeto baiano, desenvolve diversas ações no campo da mediação cultural, fomento e difusão das artes para a infância, a partir do entendimento da CULTURA como um direito.

Programação disponível no site www.festivalpetiz.com.br.

IC para crianças

Renato Cruz ministra aulas de dança para crianças na internet | Foto: Divulgação / Itaú Cultural

O Itaú Cultural está realizando uma programação completa em seu portal na internet e há um espaço dedicado para os pequenos, é o IC para crianças. Já foram iniciados cursos online nas áreas de dança e ilustração, além de uma mostra de cinema.

Durante o mês de maio, aos domingos e às quartas-feiras, os professores de dança Flora Gussonato e Renato Cruz ministram aulas voltadas para o público infantil. O curso será feito todo online, com vídeos disponibilizados no site e no YouTube do IC às 11 horas de cada dia. Ao final de cada aula, tanto de Flora quanto de Renato, os professores deixam um desafio para que as crianças treinem em casa. Os pais serão convidados a, se tiverem interesse, postar vídeos desses desafios em suas redes sociais marcando o Itaú Cultural e usando a hashtag #ICdança.

Às terças e quintas, a partir de 12 de maio, o site apresenta uma série de aulas online de ilustração. Os encontros são especialmente voltados para as crianças, mas os adultos também podem participar. Comandadas pelos artistas Augusto Figliaggi e Gabriela Gil, as atividades trazem técnicas de desenho para que o público possa criar suas próprias histórias ilustradas.

Também está disponível para acesso a Mostra de Animação para Crianças (e para Todos), até o dia 26/05. São dez curtas-metragens brasileiros de animação produzidos na última década e em diferentes estados do país. "A proposta é aproximar tanto as crianças quanto os pais do universo cinematográfico a partir de uma seleção de obras lúdicas, que exploram a fértil imaginação infantil", informa a descrição.

Festival Internacional de Cinema Takorama

A animação francesa Le complexe de Hérreson (Não tire sarro dos outros) está no Festival Takoma

A Associação Films Pour Enfants (Filmes para criança) está promovendo o Takorama – Festival Internacional de Cinema, em formato online. Foram disponibilizados 15 filmes de curta-metragem, todos com o tema “solidariedade”, divididos em cinco categorias, envolvendo o público de três a 17 anos.

A plataforma digital é interativa e as crianças e jovens são convidados a opinar e votar em seu filme favorito. Tudo gratuito e sem publicidade. “Além da educação cinematográfica e artística, o festival pretende afirmar a dimensão educacional do cinema, posicionando-o em particular ao lado da literatura e da pintura como um recurso capaz de acompanhar e apoiar as atividades pedagógicas”, afirmam os organizadores na página oficial do festival.

Acesse em www.takorama.org/.
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O projeto disponibiliza online músicas criadas pelo artista para vários espetáculos

Antônio Pablo | Foto: Adriano alves

Qual o som da cena? O multi-artista Antônio Pablo, além de atuar em espetáculos de teatro e Dança, tem se dedicado a criação de trilhas sonoras. Antes mesmo de se dedicar às artes cênicas, ele já tinha a música como um lugar de expressão, a junção das linguagens acabou sendo natural. Agora, dentro de casa, ele continua atuante, buscando alternativas para levar sua arte para as pessoas.

Em tempos de quarentena, ele lança o EP 'Coisas Sonoras', reunindo seis faixas compostas para espetáculos. Entre elas, algumas parcerias com Gean Ramos e Fernanda Luz. O EP tem pouco mais de 20 minutos e pode ser acessado gratuitamente online, no canal do Youtube da Cia. Sarau das Seis ou no Spotify.

Confira um bate-papo que fizemos com o arista:

O EP traz obras criadas como trilhas para espetáculos. De onde surgiu a proposta de lançar esse material deslocado dos trabalhos cênicos?

Estamos a todo tempo buscando estratégias para apresentar o nosso trabalho e conseguir chegar a mais pessoas, com isso comecei a perceber que precisava procurar novos espaços, esvaziar e expandir o alcance das músicas que produzia para as Artes Cênicas, ultrapassar as barreiras das salas de espetáculos. Devido ao desmonte e a não política cultural do país, os espetáculos, dia após dia, têm menos possibilidade de vida, um cenário triste e de grande inquietação. Enquanto artista nos equilibramos nessa corda bamba, sendo necessárias várias frentes de luta e atuação. A partir dessas perspectivas, criei a coletânea “Coisas Sonoras” para um ambiente virtual, admito que “deslocar” as trilhas sonoras não foi uma tarefa fácil.

Como é o processo criativo de trilha sonora? É uma construção diferente das músicas mais comuns?

É preciso ressaltar que existem varias lógicas de construção de trilhas sonoras e suas utilizações na cena também são inúmeras, cabe ver qual dessas possibilidades melhor atende ao seu projeto, e qual orçamento você dispõe, já que na maioria das vezes essas questões passam despercebidas, e são determinantes e de suma importância no processo de produção. Fica a dica (rs).

Aqui, falarei das minhas escolhas de criação e qual universo sonoro venho me debruçando para compor as músicas. O tipo ideal é ter um trabalho de total simbiose com os criadores das cenas. Nesse processo de dialética, comecei a perceber que uma construção com visões musicais mais abstratas, menos ligadas a elementos de performances baseadas em regras rígidas de ritmo, melodia e harmonia, me traria um espaço cênico/sonoro mais rico. Minha busca enquanto criador é que a música esteja para cena ao mesmo tempo em que a cena esteja para a música, fazendo com que atores/atrizes e ou bailarinos/bailarinas tenham espaços para criação, mas também se encham de estímulos e elementos que os motivem em seu processo criativo a partir de timbres, texturas e paisagens sonoras. Assim, juntos criam novos sentidos que só se completarão de fato com o encontro e olhar do público.

Sobre a questão se “é uma construção diferente das músicas mais comuns”? Não vejo assim, música é música em qualquer parte do mundo, mesmo com seu universo infinito... Há sempre princípios que se conectam ou retornam. Isso pode acontecer de várias formas, cabe a nós nos questionarmos, como podemos perceber essas particularidades? Depende realmente da sociedade ou condição cultural em que vivemos? Ao acessar mais uma lógica que outras, e sofrer o processo de construção diariamente por produtores do mercado fonográfico e da indústria cinematográfica americana ou europeia, é possível dizer que temos controle sobre nossas percepções?

Como escapar da seqüência de semitom e sua sensação de tensão da trilha composta por Jhon Williams para o filme Tubarão do Steven Spielberg?

Podemos até teorizar ou falar a respeito de como nos livrar das idiossincrasias sócias, mas na verdade elas são impregnadas em nosso imaginário, sem nem mesmo percebermos ou saber a origem.

Como você tem encarado essa quarentena? Esta criando algo ou organizando suas propostas artísticas? Ou ainda se permitindo ao ócio (já que os artistas vivem na correria)?

É difícil responder a essa questão da quarentena porquê estamos lidando com algo que não sabemos quando de fato vai passar. Para os artistas brasileiros que já vinham sofrendo com os desmontes do setor cultural, fomos pegos todxs de surpresa. Com isso, não temos como não pensar como vamos nos manter e pôr o pão na mesa. É preciso se articular para resistir à toda essa política devastadora e genocida propagada pelo presidente Jair Bolsonaro, de uma forma covarde, apoiada pelos demais poderes, legislativo e judiciário.

Mas, sem dúvida, o primordial é salvar vidas e colaborar para que as informações corretas cheguem ao nosso povo, e distribuir o melhor que temos. A arte é essencial para a vida, mas nunca foi tão necessário e emergencial o trabalho artístico no mundo todo. Aqui está nosso desafio, como chegar nas pessoas e como nos conectamos com essas novas formas de se apresentar ao nosso público, um processo que já vinha crescendo e agora com o isolamento social está escancarado, está dado.

Eu me debrucei totalmente na produção do 'Coisas Sonoras' e seu lançamento, mas posso anunciar em primeira mão que o EP está ligado a três movimentos. Então, teremos em breve mais duas produções artísticas, já que, nesse momento, ócio só se for criativo. É preciso, mesmo no isolamento em casa, dar movimento ao corpo e as criações para não enlouquecer. Com isso, se quiser saber de mim e sobre mim, pergunte aos meus instrumentos e as minhas criações. Saudações sonoras à todxs e que atrevêssemos tudo isso com força e amor!

Escute o EP:


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Calendário das Artes ganha novo formato e contemplará 200 projetos em 2020

Foto divulgação / Ascom Funceb
os artistas estão enfrentando uma grande crise econômica que deve durar mais do que para os outros setores, já que são eventos abertos ao público. A Fundação cultural do Estado da Bahia lançou hoje um edital de apoio pra selecionar propostas virtuais. Serão selecionados 200 projetos distribuídos por todo o estado. As inscrições já começaram e seguem até o dia 01/06.

Podem ser premiadas propostas de produção, criação e fruição de uma ou mais linguagens artísticas. Cada proposta será premiada no valor de R$2.500, havendo descontos na fonte. Todos os detalhes podem ser conferidos no edital e as inscrições feitas no formulário online.
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A programação de lives segue até sexta (15) no Instagram do projeto Mulheres Cordelistas

A escritora Graciele Castro coordena o projeto Mulheres Cordelistas
A Literatura de Cordel, com forte tradição no nordeste, sempre trouxe personagens femininos, mas a presença de mulheres entre os escritores não tinha tanta visibilidade em um espaço predominantemente masculino. O projeto Mulheres Cordelistas de Petrolina-PE tem mostrado uma outra realidade no cenário cultural da região e, para reafirmar esse espaço, está realizando uma programação especial de lives sobre escrita feminina.

O tema é "Vida, obra e experiências na Literatura de Cordel” e convida várias mulheres atuantes nessa linguagem. A semana começou com  um bate-papo com a cordelista Auriane Alencar, na tarde de segunda (11). Já hoje, terça (12), o projeto recebe a professora e escritora Vana Miletto, a partir das 18h. Na quarta (13), Auritha Tabajara, a primeira mulher indígena com livros publicados em Cordel no Brasil, falará sobre suas experiências, também às 18h.

A programação continua na quinta (14) com um bate papo sobre a "Mulher na Literatura", às 18h. A convidada será Celina Bezerra, escritora de Literatura Infantil Inclusiva. E, encerrando a série de lives, Graciele Castro e Jil Estrella falarão sobre Cultura Local e o apoio ao Espaço Casa do Cordel.

Acompanhe todas as transmissões no Instagram oficial do projeto e saiba mais detalhes.


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Convidamos vários amigos para indicações artísticas que estão disponíveis na rede nesse período de distanciamento social


De sorriso farto, Karen é daquelas mulheres que não há quem fale mal, pois tem carisma de sobra e sempre coloca muito afeto em tudo o que faz. Jornalista formada pela Uneb, escreveu o livro-reportagem 'Fortaleza de Partilhas: relatos de Alcoólicos Anônimos' e  possui contos e crônicas publicadas em revistas como TAG Livros e Vacatussa. Leitora faminta, sempre escuto ela falar de uma ou outra publicação que precisamos conhecer.

Ela nos preparou uma lista de quatro livros escritos por mulheres para serem apreciados nesse período em que precisamos ficar em casa. Tem contos, livro-reportagem, poemas e romance, palavras para todos os gostos.

Acompanhe a lista!

Olhos d’água – Conceição Evaristo (contos)

“Eu sabia, desde aquela época, que a mãe inventava esse e outros jogos para distrair a nossa fome. E a nossa fome se distraía”


O cotidiano da população preta no Brasil contado em 15 contos, que retratam temas importantes através de personagens silenciados na nossa literatura. São trabalhadoras, mendigos, mães, traficantes. Através de frases concisas, de força e sensibilidade, Conceição Evaristo constrói personagens cheios de nuances e humanidade. Em 'Olhos D´Água' é possível se emocionar e refletir com as histórias sobre racismo, ancestralidade, violência urbana, prostituição, pobreza, aborto e homossexualidade. Com grande protagonismo de mulheres, o livro ganha mais força por ser contato por uma mulher preta, nascida em uma favela da Zona Sul de belo Horizonte, que mesmo com muitas dificuldades, se tornou mestre em Literatura Brasileira, Doutora em Literatura Comparada e atualmente é considerada uma das grandes escritoras do nosso tempo.

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A vida que ninguém vê – Eliane Brum (livro-reportagem)

“Uma frase só existe quando é a extensão em letras da alma de quem a diz”



Pessoas não são números e toda vida importa. É o que mostra a jornalista gaúcha Eliane Brum ao relatar com sensibilidade o cotidiano das ruas, lugares e a vida anônima das pessoas comuns. São 21 capítulos de crônicas-reportagens que revelam a jornada de herói contida nas vivências que não viram notícia, mas despertam o olhar para o verdadeiro milagre da vida: aqueles feitos por gente. São personagens que poderiam ter saído de uma ficção e o que mais surpreende é a própria grandeza da realidade: famílias desalojadas, pessoas com deficiência física, carregador de malas que nunca viajou de avião, mães pobres a parir filhos mortos. Contadas por meio de técnicas do jornalismo literário, sem perder a criticidade, essas histórias foram publicadas, inicialmente, no Jornal Zero Hora e reunidas neste livro-reportagem vencedor do Prêmio Jabuti de 2007.

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Um útero é do tamanho de um punho – Angélica Freitas (poemas)

“eu durmo comigo às vezes de óculos/ e mesmo no escuro sei que estou dormindo comigo/ e quem quiser dormir comigo vai ter que dormir do lado”


Não fala do movimento feminista e nem precisa. Dividido em sete partes que abordam estereótipos  do que se espera de uma mulher: o que pensa, o que deseja, como se comporta, o que veste, o que é ser mulher e já adianto: a mulher é uma construção. Com linguagem sagaz e sem perder o senso de humor, os poemas discutem de maneira transgressora questões de gênero utilizando de falas corriqueiras e de recentes teorias de gênero. Livro vencedor do prêmio de poesia da Associação Paulista de Críticos de Arte e finalista do Prêmio Portugal Telecom, em 'Um útero e do tamanho de um punho' não há uma mulher, mas várias: mulher gorda, mulher linda, mulher limpa, mulher trans, mulher de vermelho, mulher sóbria, mulher de respeito. É um livro que pode ser lido inteiro durante o café da tarde, mas que suas reflexões reverberam e transcendem a discussão sobre a nossa sociedade falocêntrica e binária.

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Eu sei por que o pássaro canta na gaiola – Maya Angelou (romance)

“Se crescer é doloroso para uma garota negra sulista, ter noção de seu deslocamento é o enferrujado da lâmina que ameaça a garganta. É um insulto desnecessário”


Racismo. Sexismo. Segregação. Igreja. Estupro. Literatura. São temas que marcaram as memórias da infância e juventude de Maya Angelou, que escreveu nessa autobiografia sobre acontecimentos importantes para entender a recente história norte-americana. Com escrita objetiva, poética e leve, narrou situações engraçadas, ingênuas e traumatizantes de sua vida. A menina Marguerite cresceu reparando as humilhações vividas pela sua vó, seu tio e pelos moradores da cidade de Stamps, no sul dos Estados Unidos, com alta segregação racial. Em encontros e desencontros com os pais e ao redor de parâmetros de beleza branca, de discriminação e violência sexual, encontrou na literatura a chave para a sua libertação. Essa menina se transforma na Maya Angelou que conhecíamos: cantora, poeta, jornalista, dançarina, atriz, roteirista, diretora e uma grande ativista dos direitos civis, lutando ao lado de Malcolm X e Martin Luther King Jr. Ao ler esse livro, passamos a entender mais sobre pássaros presos em gaiolas, que ainda assim cantam, e cantam até se libertar.
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O artista conta como foi a produção do clipe e quais os próximos planos de criação na quarentena


Dentro de casa, com uma boa taça de vinho e um violão, expostos em tons vermelhos. A canção 'Ei, Amor' de Victoria Gabrielli e Peu Cadidé ganhou um clipe, lançado essa semana na internet, e é uma dessas criações feitas na quarentena que furam as barreiras da monotonia dos nossos dias de isolamento. Com direção de Munique Barreto, a obra é uma produção independente dos artistas, feita em parceria com a produtora Vraau. Mesmo com limites para manter o distanciamento social, eles conseguem um bom resultado, que mostra o potencial da cena musical da região. 

Já tínhamos falado sobre esse single aqui no blog, como um dos lançamentos musicais da região durante a quarentena. O clipe consegue dar imagem ao som em um clima de entrega, que embala o momento, mas ainda assim deve ser de desprendimento.

O aviso já tá dado no título do vídeo no Youtube, ele é para maiores de 18 anos. Ficou curioso? Então, confere uma entrevista que preparamos com Peu e não deixe de assistir esse clipe.

Primeiro, como surgiu a parceria da música? Como foi o processo de construção da música?

A parceria surgiu através de um convite da Victoria Gabrielle. Ela já tinha um trecho da música e entrou em contato comigo. Falou que tinha uma produção prevista pela Vraau dessa música que ainda não estava completa. Ela me enviou a melodia e a parte da letra que ela canta. Eu aceitei o desafio e me senti lisonjeado pelo convite. Quando ela me mandou a letra, eu já gostei de primeira assim, da letra dela e da melodia. E aí, coube a mim complementar à altura. No final das contas, eu gostei muito do resultado, do encaixe das vozes, os timbres de vozes de voz se encaixam e deu nisso aí.

O processo de construção foi um processo gradual, individual, cada um na sua. Ela me mandou já e eu complementei a letra. Tentei contextualizar ao máximo com o que ela já tinha me enviado. Como se trata de um romance, eu tentei fazer essa dualidade do par. (...) A parte que eu canto foi eu que criei e a parte que ela canta foi ela, a gente mesclou isso. Eu tentei me colocar em situações que já vivi, assim surgiu essa letra.

Como vocês pensaram a produção do clipe? Ele tem muita intimidade, como foi gravar?

A gente chegou a começar a gravar o clipe antes da pena de pandemia, há um ano atrás. A gente gravou um clipe, mas na mesma correria. A gente foi tipo assim, supetão, sabe? A música estava pronta, através da colaboração com a Casinha Lab, a gente produziu a música lá. Melodia, arranjos, mixagem... foi tudo produzido pelo Iago. (...) No final das contas ficaram faltando cenas, porque foi uma coisa meio que no improviso e acabou que a gente foi protelando com a música pronta, mas o clipe não saia. Já tem um ano esse projeto e agora na quarentena, acho que por motivos maiores, a gente veio a lançar esse trabalho, que pra mim foi a melhor época para ser lançado. O lançamento do single impulsionou a gente a produzir o clipe. Então a gente juntou através de outra parceria, a Marra Filmes, a produtora que fez a captação de vídeo. Em uma tarde, a gente conseguiu uma casa, utilizamos apenas uma sala, um banheiro e uma cozinha, e a gente conseguiu fazer esse clipe, como era uma coisa mais intimista, um romance. Acho que ficou mais fácil porque a gente não muito recurso, nem financeiro e nem outros por questão da pandemia.

Em relação às cenas quentes e íntimas, a princípio foi um pouco tímido, mas por parte dela, porque assim da minha parte eu já tive algumas experiências com teatro, inclusive com gravação com filmes, isso me me ajudou um pouco mais, assim foi mais fácil. No início, a gente travou um pouquinho. Depois, a gente se soltou e o negócio fluiu. É isso, esquecer que tem alguém ali e tentar transparecer o máximo possível a realidade, através de sentimentos, mesmos sentimentos próprios e lembranças de momentos da vida, como por exemplo, relações anteriores que a gente se inspira no que já vivemos, e tentar expressar isso da forma mais artística possível.



Vocês já estavam se programando para produzir o clipe antes da quarentena? Com tanta imagem dentro de casa, me remeteu muito a nossa situação atual, além de falar do estar junto, tão importante nesse momento. Os últimos acontecimentos interferiram na criação de vocês?

Então, já estávamos programando esse lançamento, mas não pra quarentena. Na verdade, a gente não tinha uma data. Como eu falei anteriormente, o clipe já tinha sido produzido e a gente fez o tudo de novo, começou tudo do zero. Não aproveitamos nenhuma imagem anterior e, como você pode ver, realmente a quarentena interferiu na nossa produção. A gente fez tudo em casa e a questão de tá junto ali também caiu como uma luva para o momento atual. Foi meio que automático, o fato de estar em casa e de ser um romance, tudo isso influenciou positivamente.

E você já tem próximos planos? O que vem agora depois do clipe?

Já estou na fase de produção de um EP. É um EP muito legal, diferente, gravado em parceria com letras de mulheres. Alguns casos são letras genuinamente de mulheres e outros casos em parceria. Nesses casos em que as letras são das mulheres, eu entro com a melodia e a musicalização. São algumas parceiras com sensibilidade fora do normal, que escrevem super bem e eu decidi musicar algumas dessas escritas. Estamos em fase de produção, tudo produzido em home estúdio, para contextualizar com a quarentena inclusive. Aqui eu tenho um home estúdio, que aos poucos eu fui montando e, agora na quarentena, eu tenho já o suficiente pra produzir alguma coisa. Em parceria também com produtores, eu vou fazer a finalização dessas faixas. O EP conta, a princípio, com quatro faixas, isso pode ser alterado, aumentado no decorrer dessa produção. A previsão de lançamento pra esse EP é talvez daqui há um mês e meio. A gente vai lançando single por single, até completar esses lançamentos. por enquanto é o que temos em em vista, é esse trabalho autoral. Um trabalho muito legal, que fala sobre as mulheres e seus anseios, falado por elas mesmas. Empoderamento feminino, liberdade, igualdade de gênero… tudo isso será abordado.

Assista ao clipe e compartilhe nossos artistas!


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Adriano Alves é jornalista por formação e artista por vocação. Passeia pelo Teatro, a Dança e produção em diversas linguagens. Escreve sobre o que gosta e o que quer entender melhor.

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