Imagens que retratam a Cultura LGBT+ no Brasil e no Mundo
O Culturama fez uma lista especial para o Dia Internacional Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia
Imagem de divulgação da série 'Pose' |
A luta contra o ódio às pessoas LGBT+ é diária. Algumas conquistas ao longo dos anos foram significativas para a comunidade celebrar abertamente o Dia Internacional Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia em várias partes do mundo (infelizmente, em alguns países ser Gay ainda é considerado um crime). Foi apenas em 1990 que a homossexualidade deixou de ser considerada uma doença pela OMS (Organização Mundial da Saúde) com a exclusão do termo da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), no dia 17 de maio daquele ano. Essa então foi a data escolhida para reafirmar a luta contra a discriminação das pessoas LGBT+ anualmente.
Nesse dia, que serve para conscientizar toda população sobre a violência sofrida dia a dia pela comunidade, o Culturama preparou uma lista especial de indicações para entender melhor sobre sua história e produção artística no Brasil e no Mundo. Entre filmes e séries, é possível saber um pouco sobre alguns movimentos LGBT+ e suas conquistas.
Paris Is Burning
Esse é um filme essencial para entender muito do que vem ganhando espaço na mídia ultimamente, como as drags queen em nossas próximas dicas. O filme estava no catálogo da Netflix, mas saiu recentemente. Ainda é possível encontrá-lo na internet. A Netflix inclusive anunciou uma versão extendida do documentário para 2020.
Pose
Ryan Murphy (mesmo de Glee e American Horror Story) cria mais uma obra que dá voz ao público LGBT+ e com fortes discussões que ainda hoje são necessárias. A primeira temporada está disponível no catálogo da Netflix. A série teve uma segunda temporada e já foi confirmada para terceira.
Dzi Croquettes
Essa revolução nos palcos é uma forte luta política na base do deboche. Em tempos tão sombrios na esfera federal, precisamos assistir ou reassistir esse filme e aprender com os integrantes do Dzi como incendiar as regras.
Tatuagem
Uma história com um bom roteiro, imagens fantásticas, interpretações incríveis e uma trilha sonora que é um show à parte. Um filme para assistir mais de uma vez. "Meu favorito da lista. Não só por ser pernambucano, mas pelo envolvimento que ele é capaz de criar. Assisti ele em uma sessão especial com parte da equipe, durante o Festival Vale Curtas (inclusive, saudades do projeto)".
RuPaul’s Drag Race
A versão original já está exibindo a décima segunda temporada. O primeiro spin-off foi o RuPaul's Drag U, cancelado em 2013, que eu não indico tanto aos menos apaixonados pela franquia. O segundo foi o RuPaul's Drag Race: All Star, que reúne as melhores drags das temporadas comuns competindo pela coroa em uma nova categoria, o "Hall of Fame". Recentemente, foi lançado o RuPaul's Secret Celebrity Drag Race, com participantes famosos, que teve apenas quatro episódios. Também há versões do programa no Chile, Reino Unido, Tailândia e, a que vai estrear esse ano, Canadá.
Esse é um programa que teve muita importância para que a arte drag ganhasse visibilidade no mundo todo, até além da comunidade LGBT's. Muitos jovens gays que não se envolviam com essa cultura passaram a admirá-la, incluindo o surgimento de muitas novas artistas, até aqui no Brasil. Não tem como tirar esse mérito do programa, mesmo com algumas críticas ao formato. Para quem não quer começar lá da primeira temporada (o que é interessante), acho que o programa começa a pegar fogo na quarta. As melhores temporadas (para mim) são a 06 e os All Star 02 e 03. Algumas delas estão no catálogo da Netflix.
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