'Música sem Tabu', projeto de Mirielle Cajuhy, discute música com leveza e informação

by - junho 19, 2021

 Série de vídeos está disponível no Instagram

| Mirielle Cajuhy | Foto: divulgação |

A sociedade consome música diariamente, mas nem todo mundo está atento ao seu verdadeiro valor social, econômico e humanitário. Foi a partir desse ponto que a jornalista, cantora e compositora Mirielle Cajuhy decidiu criar o projeto Música sem Tabu, na sua conta profissional do Instagram (@__caju). Três episódios já estão disponíveis em seu canal no IGTV, pondendo ser acessados no link.

"O Música sem Tabu propõe o que o próprio nome diz: falar sobre isso sem preconceitos, analisando o mercado como ele é, inserindo a música em um contexto muito mais amplo do que apenas como acessório da rotina das pessoas". Mirielle também afirma que o espaço tem servido para abordar assuntos do seu fazer artístico independente e como as pessoas podem fortalecer esse tipo de produção. "Também estou sempre alertando que uma crítica ou conselho mal colocados podem gerar uma frustração imensa no artista. Por isso, é tão importante que a sociedade compreenda, ainda que superficialmente, como funciona uma carreira musical, para evitar esse tipo de situação", afirmou. 

Mirielle conta que começou a gravar alguns stories despretensiosos no final de abril, falando sobre "conselhos" que recebia para virar cantora de forró e compartilhando um pouco da sua visão sobre "gosto musical". "A partir disso, gravei vários stories falando sobre minhas percepções do que é público, o que é música comercial e como podemos visualizar o mercado da música atualmente", conta. O feedback dos seguidores foi bastante positivo e ela decidiu criar um quadro para falar sobre diversos temas dentro do universo da música. 

O Música sem Tabu também é um espaço de acolhimento e propagação dessa arte independente,  que une seus profissionais através das paixões e perrengues próprios da área, segundo a jornalista. Mirielle faz questão de destacar que não está assumindo um lugar de "professora", mas de "provocadora". O projeto tem mais a ver com percepções compartilhadas e postas à mesa do que conteúdos definitivos que devem ser absorvidos a todo custo. 

Até o momento, a compositora de Primavera da Pele, propôs reflexões bem-humoradas sobre: música comercial e público qualificado, ecletismo musical na era dos streamings, "antiga" e "nova" MPB, entre outros desdobramentos. A cantora pretende encerrar essa temporada de conteúdos em breve, mas garante que não será o fim do quadro. "Vou descansar um pouco a mente e retornar, logo mais, com outros assuntos e abordagens diferentes. Quero continuar trabalhando nessa ideia, porque falar sobre música é discutir sociedade e isso é bastante necessário", expõe. 



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