Em qualquer tempo, a articulação entre os artistas é necessária, estando juntos somos bem mais fortes na cobrança de políticas públicas para o setor e também possibilita a colaboração entre a comunidade artística. Em Pernambuco, foi criada uma organização de coletivos e artistas que residem no interior do estado, estes que ficam ainda mais distantes dos corredores culturais, é a RIPA (Rede Interiorana de Produtores, Técnicos e Artistas de Pernambuco) .

A organização está realizando um cadastro online de seus agentes, desde o dia 28 de maio. Já constam nos dados mais de 100 novos membros, entre trabalhadores individuais e coletivos culturais, distribuídos em 24 municípios do estado. Os interessados podem fazer parte da rede, preenchendo um formulário online neste link.

"A ideia é fazer confluir, através do mapeamento e reconhecimento dos fazedores de cultura do interior, suas reivindicações, dificuldades e projetos comuns e juntos elaborar formas de fortalecer a produção do interior do Estado", informa sua gestão de elaboração. Nessa primeira comissão estão os artistas Odília Nunes, Carol Viana, Cristiane Crispim, Djaelton Quirino, Antonio Veronaldo, Joesile Cordeiro, Tarcio Oliveira e André Chaves.

Eles estão se reunindo sistematicamente desde novembro de 2019, agora com propostas online durante o período de isolamento social. É possível acompanhar as ações da RIPA em suas redes sociais, no Facebook/ripapernambuco e Instagram @ripa.pe.

Debate online

A RIPA realiza hoje (03/06) uma atividade de formação política online, explicando sobre a Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc. Será uma transmissão ao vivo pela página do Facebook da organização, realizada a partir das 20h. A live conta com a participação do especialista em políticas culturais Pedro Vasconcellos e do advogado Patrick C. Araújo.