De diversas e diferentes formas, os trabalhos inscritos para a primeira edição do Festival Fervo demonstraram a potência dos artistas LGBTQIA+ do Sertão do São Francisco, e é essa diversidade que o festival buscará retratar durante a programação online que está programada para o dia 24/02.

Os organizadores do festival reforçam a felicidade em poder colaborar com a valorização das produções culturais da comunidade LGBTQIA+. Os/as artistas foram selecionados a partir de alguns critérios elaborados pelo curador  Adriano Alves, um deles foi  a adequação para o ambiente virtual. “Tivemos que pensar nos trabalhos que mais se adequam ao formato digital, nesse momento de distanciamento social que nos foi imposto pela pandemia esse ano. Mas, ficamos na torcida para conseguir realizar próximas edições, cada vez mais juntes, possivelmente presenciais e envolvendo mais artistas e linguagens", explica o curador.  

Nessa primeira edição o Festival buscou focar na comunidade LGBTQIA+ do território do  Sertão do São Francisco, mas o grande número de inscritos de outras regiões deixa aberta a possibilidade de mudar esse cenário. “Ficamos felizes com a quantidade de trabalhos de qualidade propostos pela comunidade LGBTQIA+ da região, tivemos inclusive propostas de outras regiões que em uma possível segunda edição podemos pensar em expandir o alcance do projeto”, argumenta o curador.

(a ordem dos nomes é aleatória)

- Porque Eu Sou É Homem (Alan Cleber)

- Sonhos Lúcidos em Água Doce (Lucas Tavlos)

- Rainha das Pistas de Dança (Serena Pouppé)

- Karma (Thierri Oliveira)

- E Se Você Fosse? (Cleybson Lima)

- Santa Ceia da Sociedade (Luiza Brunah)

- Sirena (DJ Ito)

- The Legend Of Warrior Saphira (Saphira Hills)

As videoartes devem ser enviadas em formato de arquivo mp4 e terem formatos em orientação horizontal (16:9), até o dia 08 de fevereiro e a gravação do festival acontecerá no dia 11 de fevereiro com a participação presencial dos artistas de pocket show e performances de DJ.

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI) (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.