Mostra Des’Água leva espetáculos para o centro e a periferia
Projeto conta com incentivo do Governo de Pernambuco através do Funcultura
| Espetáculo 'Onde Ele Anda É Outro Céu' - foto divulgação | |
Uma programação que valoriza a produção local de Dança no Sertão do São Francisco e cria estratégias para a sua difusão, essa é a proposta da Mostra Des’Água, projeto incentivado pelo Funcultura do Governo de Pernambuco, que inicia atividades hoje (26). Além de oferecer apresentações gratuitas de espetáculos em espaços culturais de Petrolina-PE, o projeto também promove um encontro com curadores de vários estados. A programação pode ser acompanhada no link https://www.instagram.com/liquidificadordecorpos/.
As sessões se iniciam no Cine-teatro do CEU das Águas, no bairro Rio Corrente. O Coletivo Trippé leva ao palco o espetáculo Debaixo D’Água, às 16h, e recebe estudantes de escolas da rede pública de ensino para uma mediação cultural. No mesmo espaço, será apresentado o ‘Janelas Para Navegar Mundos’ no sábado (28), às 20h.
O Teatro Dona Amélia, no centro, também recebe a mostra. Ainda hoje, às 20h, a Cia. Balançarte apresenta ‘Batuques’. Já amanhã (27), serão três obras a partir das 19h, os solos ‘Revoada’ com Julia Gondim, ‘20&4’ com Tássio Tavares e ‘Onde Ele Anda É Outro Céu’ com André Vitor Brandão.
Para fazer conexão com projetos nacionais e dar visibilidade aos artistas locais, foram convidados curadores de diversas cidades do país para virem à Petrolina, onde eles devem acompanhar as atividades e participar de uma rodada de negócios com os artistas. No sábado (28), na biblioteca comunitária do CEU das Águas, será organizada a mesa-redonda "Curadoria de dança e o olhar para a produção do interior" e o encontro com os curadores, a partir das 15h.
LIQUIDIFICADOR DE CORPOS - A mostra itinerante programa em 2022 uma semana para celebrar a Dança produzida no interior. Entre os dias 23 e 28 deste mês, serão realizadas diversas atividades entre Juazeiro-BA e Petrolina-PE. A realização da mostra é uma proposta do Coletivo Trippé com produção da Pipa Produções, esse ano sem financiamento direto. “A cada ano, temos que pensar novas estratégias para manter a continuidade deste projeto, por ser independente, ele nem sempre está com recursos de projeto direto. Esse ano, conseguimos unir atividades do próprio coletivo e parcerias com outros grupos para montar uma programação potente entre nossas duas cidades. Continuamos nessa tentativa de fazer a ponte entre a arte do movimento e o público”, pontua Adriano Alves, coordenador geral.
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