Tambores de Rei: Coletivo Boi Carranca promove oficina gratuita de percussão

by - outubro 16, 2025

Conduzido pelo mestre Francinha, o curso integra a programação do 13º Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA) e celebra ritmos do Vale do São Francisco

| Foto: divulgação |

por Iasmin Monteiro

Entre os dias 16 e 18 de outubro, o Coletivo Cultural Boi Carranca promove, em Juazeiro (BA), a oficina de percussão “Tambores de Rei”, conduzida pelo músico e arte-educador Felipe França, também conhecido como mestre Francinha. 

A oficina oferece uma imersão nos ritmos regionais e afro-indígenas, proporcionando aos participantes não apenas aprendizado técnico na percussão, mas também o contato direto com saberes tradicionais e práticas culturais. Além disso, a experiência busca despertar a criatividade e fomentar o sentimento de pertencimento.

Nos dias 16 e 17, das 19h às 22h, os participantes participam de práticas de percussão. Já no dia 18, das 20h às 22h, o grupo colocará em prática o que foi aprendido com a realização de um cortejo que integra a programação do 13º Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA). Ambas as atividades serão na Orla II de Juazeiro e são gratuitas.

Encerrando a programação, no dia 19 de outubro, o Coletivo Cultural Boi Carranca realiza um show especial no Espaço Emanar, em Petrolina (PE), com a presença dos grupos Coco Barra de Saia e Coco de Seu Vira, celebrando a força da cultura popular. 

Os ingressos para o show custam R$15 e podem ser adquiridos pelo WhatsApp (87) 9646-6549 ou diretamente na portaria do evento.

Quem é o mestre Francinha?


Filho do poeta França de Olinda, Francinha é candomblecista, o que se reflete em sua arte e nos projetos que desenvolve. Ocupa papel de liderança na cultura popular em Olinda-PE, representando a sociedade civil no Conselho de Cultura da cidade.

É também o idealizador do Batá Kossô, ponto de cultura criado no bairro Varadouro (Olinda), que promove oficinas gratuitas de música, dança e percussão, além de vivências que reforçam pertencimento, ancestralidade e empoderamento, sobretudo entre jovens. 

Francinha também esteve à frente do Festival Celebração: Se Tem Coco, Tem Cocada, onde atuou como produtor executivo, curador e idealizador. O artista conecta heranças familiares, saberes afro-brasileiros, práticas comunitárias e inovação cultural, tornando-se referência na preservação e reinvenção das tradições populares.

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