Coletivo Trippé representa o sertão no Quarta que Dança 2025
Projeto da Funceb retorna após 10 anos ocupando espaços culturais de toda Bahia
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| Foto: Abajur Soluções | |
O Coletivo Trippé está na programação do projeto Quarta que Dança 2025, com apresentações gratuitas do espetáculo “Janelas Para Navegar Mundos” em três municípios baianos. Em Salvador, as sessões serão nesta quarta-feira (3), no Espaço Cultural Alagados, e no dia 10 de setembro, no Espaço Xisto Bahia, sempre às 19h. Promovida pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb/SecultBA), a iniciativa volta a ser realizada após 10 anos de pausa e busca fortalecer o encontro e articulação da rede criativa da dança baiana.
Com uma proposta intimista, “Janela Para Navegar Mundos” mergulha no diálogo entre a literatura ribeirinha e a dança, a partir das palavras de escritores do Vale do São Francisco e a sua relação com a territorialidade. Em cena, a água é o elemento que se move simbolicamente, buscando traduzir as experiências dos habitantes da região e ressignificando os olhares poéticos sobre o Sertão, traduzindo-os em imagens cênicas que constroem um espaço lúdico. Desde a estreia, em 2017, o espetáculo inclui nas sessões a mediação cultural, com o intuito de aprofundar o contato do público com a obra e essa experiência também será realizada no Quarta Que Dança.
As sessões do Trippé compõem o segundo circuito artístico do projeto em 2025, que terá, junto aos espetáculos, mesas de debate, workshops e oficinas na área. Nas mesmas datas de apresentações, o coletivo conduzirá o seminário “Potências de uma dança descentralizada”, sempre às 16h. Todas as atividades serão abertas ao público, sem necessidade de inscrição e sujeitas à lotação de cada espaço cultural. Após a temporada na capital baiana, “Janelas Para Navegar Mundos” segue para os municípios de Juazeiro e Feira de Santana.
De acordo com o diretor do espetáculo, Adriano Alves, o Quarta que Dança marca a história do Coletivo Trippé. “Tivemos a oportunidade de estar na programação quando o grupo era recém-criado, o que deu um gás para seguirmos no fazer artístico. Agora, prestes a completarmos 15 anos, retornar a esse lugar é muito significativo. E essa obra fala justamente sobre afetividade: sobre encontros, sobre estar junto com os outros e sobre os novos sentimentos”, explica.
Este projeto foi contemplado no Edital Quarta que Dança - Circuitos Artísticos 2025, realizado pela Fundação Cultural do Estado da Bahia, unidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado (SecultBa).
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