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Culturama

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Autor fala sobre processo de escrita da obra, sensação de ser premiado com o Jabuti e suas referências

| Foto: reprodução |

por Adriano Alves

Foi observando um pé de maracujá em duas fases, ainda vivo e depois morto, que Luís Osete iniciou seu livro “Maracujá Interrompida”. A obra, que reflete sobre luto, memória e renascimento, recebeu o Prêmio Jabuti 2025, na categoria Eixo Inovação – Escritor Estreante (Poesia).

Abaixo compartilhamos uma breve entrevista  com o jornalista e escritor baiano. Natural de Cardeal da Silva (BA) e radicado no Vale do São Francisco, ele nos deu detalhes do processo da obra, além de falar da sensação de vencer a premiação e suas referências de leitura.

CULTURAMA -⁠  ⁠Como surge o livro “Maracujá Interrompida”? São palavras colhidas de que pé?

LUÍS OSETE - Maracujá Interrompida surgiu de um tempo de silêncio e de espera. Entre 2020 e 2021, morei novamente com meus pais, em Cardeal da Silva, minha cidade natal, durante os meses mais críticos da pandemia. No quintal da casa, havia um pé de maracujá que se tornou um refúgio e uma companhia. Eu me sentava ali todos os dias, observando o ritmo da natureza e o nascimento das flores a partir do casulo, como quem busca um respiro poético no meio do luto coletivo que atravessávamos.

Um dia, cheguei ao quintal e soube que meu pai havia cortado o pé de maracujá. Senti uma tristeza profunda, mas não reclamei, não disse nada. Continuei indo ao quintal, observando o que acontecia com aquele pé morto, registrando o que via e sentia. E, nesse gesto de permanecer, começaram a brotar as histórias das mulheres que atendi anos antes, quando estagiava como psicólogo na atenção básica, em Petrolina, muitas delas vítimas de violência doméstica. Essas vozes voltaram a mim com força. Trouxeram lembranças, dores e também aprendizados sobre afeto, coragem e resistência. 

O livro é, portanto, feito de palavras colhidas de um pé interrompido: o maracujá morto no quintal e as histórias interrompidas dessas mulheres, que continuaram florescendo em mim de outro modo. Ao longo da escrita, muitas referências literárias que me formaram também se entrelaçaram a essas vozes, autoras e autores que me ensinaram a transformar a escuta em gesto de criação. 

| Foto: reprodução |


Você nasceu em Cardeal da Silva (BA) e viveu entre Juazeiro (BA) e Petrolina (PE). Como esses territórios estão presentes na sua escrita?

Os territórios onde vivi estão entranhados na minha escrita, não como paisagens, mas como modos de sentir e de me relacionar com o mundo. Cardeal da Silva é o ponto de partida: o quintal e a infância, o lugar das primeiras imagens e lembranças, dos primeiros silêncios e esquecimentos. Já Juazeiro e Petrolina me formaram de maneiras muito distintas. Tenho a sensação de que Juazeiro é pra fora: é a rua, o movimento, o rumor da vida cotidiana, o espaço do olhar e da escuta do mundo. Petrolina, ao contrário, é pra dentro: é o recolhimento, o tempo do silêncio e da elaboração. Acho essa complementaridade a grande riqueza de viver nesse trânsito entre as margens, nessa ponte simbólica que liga o fora e o dentro, a rua e o silêncio, e tento aprender com os atravessamentos que ela provoca em mim e na minha forma de escrever.

⁠Serei bem clichê agora, mas qual a sensação de receber um prêmio desse tamanho? Você chegou um dia a imaginar?

A minha primeira sensação ao receber o prêmio foi de alívio. E, sinceramente, seria essa mesma a sensação se eu não tivesse sido premiado. Confesso que cheguei a ter pesadelos com essa premiação. Eu não gosto desse ambiente de competição entre obras literárias, acho que a literatura não combina com isso. Se dependesse de mim, proporia outro formato de celebração do livro: algo mais próximo de um sarau, de uma festa literária, de um encontro em que as pessoas pudessem partilhar o que escrevem e o que as move a escrever. 

Entretanto, considerando o que representa o Prêmio Jabuti, a segunda sensação foi de contentamento, por perceber o reconhecimento que Maracujá Interrompida alcançou. Eu realmente não tinha como imaginar isso. Primeiro, porque nem cogitava concorrer ao Prêmio Hermilo Borba Filho. Foi a opinião sincera de uma amiga, Lia, que me encorajou a inscrever o livro. Depois veio o resultado, e me senti honrado por poder representar o sertão. 

⁠Aproveitando que essa entrevista deve sair no Dia Nacional do Livro, o que você tem lido? Quais indicações daria aos seus leitores?

Tenho lido com muita calma dois livros: um de poesia, O Jardim das Oliveiras, de Adélia Prado, e um romance, Escalavra, de Marcelino Freire. Indico todas as obras de Adélia e Marcelino, dois autores que, cada um a seu modo, representam de forma exemplar o verso e a prosa da literatura contemporânea brasileira. Se fosse para ampliar a lista, faltariam caracteres. Vivemos um momento especialmente fértil da nossa literatura, com escritores e escritoras incríveis espalhados por todo o país.



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 #literatura #música #arte #Bahia #Juazeiro

 | Foto: divulgação |

A Jua Literária mal chegou e já foi um grande sucesso no Vale do São Francisco. Com muita música, poesia e diversas ações culturais, o evento promoveu um mergulho na cultura brasileira regional.

O Portal Culturama viu um pouco dessa programação e conversou com o ator Jackson Santos. Confira no vídeo!




✍️ Reportagem: @marii_gaudencio
🎥 narração e edição: @iasminas3

❣️ Portal Culturama:
Este projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022.


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Obra foi rodada em cenários do Sertão do São Francisco

| Bastidores da série Drags Justiceiras | Foto: Fernando Pereira |

Gravada inteiramente na Caatinga, a produção mistura ação, aventura e humor ácido em uma história de justiceiras improváveis. Três drags que cruzam o sertão a bordo do seu Drag Truck — um imponente ônibus Mercedes amarelo manga, ano 1980 — enfrentando criminosos e preconceitos com salto alto, inteligência e muito deboche.

Sob a direção do cineasta Wllyssys Wolfgang, a série mobilizou 102 profissionais, entre elenco, equipe técnica e figurantes, a maioria do próprio Sertão do São Francisco. “Drags Justiceiras" é sobre ocupar o sertão com outras imagens. Um sertão inventivo, queer, cinematográfico e muito mais próximo do que somos hoje”, afirma Wolfgang.




A narrativa acompanha Latypha Egytoh (Devi Cruz), Bekka Boom (Jadir Souza), Divinna Luxxy (Hertz Felix) e a sagaz Crisão (Fernanda Luz), que cruzam estradas empoeiradas levando arte, shows e muita provocação. 

Entre tiroteios, romances e falas afiadíssimas, elas enfrentam vilões que simbolizam opressões sociais e preconceitos ainda vivos no país. A série é uma celebração da diversidade e uma reinvenção da paisagem sertaneja — que aqui surge não como pano de fundo exótico, mas como território de criação e liberdade.


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#show #culturaeturismo #valedosãofrancisco #arte

 | Ana Mammetto | Foto: divulgação |

Vamos para nossa agenda cultura do final de semana? O Vale do São Francisco está bombando. 


Tem feira literária, shows, cineclube, teatro e muito mais. Se você não quer perder nada, fica ligado no Culturama que trazemos dicas do que está rolando na região.




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Festival destaca a diversidade cultural do sertão com nomes da literatura e da música brasileira

| Jessier Quirino é uma das atrações | Foto: divulgação |

por Iasmin Monteiro

Chegou o grande momento de Juazeiro (BA) ser inundada pela cultura expressa na escrita. O Festival Juá Literária começa hoje (22) e segue até sábado (25), ocupando diversos espaços da cidade, como a Orla II, o Centro de Cultura João Gilberto e distritos.

Durante os quatro dias de evento, o público poderá desfrutar de cerca de 80 atrações. Há shows, mesas-redondas, lançamentos de livros, contação de histórias, apresentações teatrais e atividades itinerantes, como a Kombi do Zé Livrório, o Cineteatro Busarte e a Carreta Literária. Também serão realizadas oficinas, feira de livros e sessões de autógrafos.

Na “Tenda das Palavras”, os visitantes poderão acompanhar debates como:
  • “Escritas e Olhares da História Real”, com Itamar Vieira Junior;
  • “Literatura na Educação Antirracista”, com Kalypsa Brito e Marcos Cajé;
  • “Cinema e Literatura pelas Cidades de Deus”, com Letícia Sabatella e Paulo Lins;
  • “Papo de Música”, com Russo Passapusso e Ana Mametto;
  • “Palavras, Poesias e Pensamentos”, com Xico Sá, Cida Pedrosa e Sidney Rocha.

No “Espaço Sons das Águas”, localizado na arena do Centro de Cultura João Gilberto, o público vai curtir shows de Arnaldo Antunes, Letícia Sabatella e Juliano Holanda, Camila Yasmine, e o projeto Palavra em Cantoria, com Jessier Quirino, Maciel Melo e Xangai, além do Afoxé Filhos de Zaze, Ana Barroso e Fatel, entre outros.

Já na “Praça dos Poetas - Espaço Manuca Almeida”, o destaque fica para apresentações do Slam das Minas, Chico Pedrosa e Mádara, além do lançamento do livro “Diáspora: Retorno, Corpo e Memória”, de Chiara Ramos Pankararu, e da roda de conversa “Histórias e Canções da Bossa Nova”, com Maurício Dias, Edésio César e Andrezza Santos.

As intervenções artísticas também chegarão aos distritos vizinhos. O Busarte deve circular pelo Junco, Abóbora, Pinhões, Itamotinga, Mandacarú e Maniçoba. A Carreta Literária levará contação de histórias infantis e apresentações teatrais para as famílias. Já a Kombi Zé Livrório passará por Massaroca, Juremal e Carnaíba, espalhando poesia e distribuindo livros.

O evento é totalmente gratuito e aberto a todos os públicos. Serão quatro dias respirando arte, escrevendo histórias e movimentando o sertão baiano que é rico e potente. Você encontra a programação completa com horário e local aqui ou na página do Instagram do evento @jua.literaria.


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Cobertura do show Toque de Timbaleiro no Festival do Bosque 2025

| Foto: Rubens Henrique |

por Eduarda Silva

A artista ribeirinha nos recebeu para um papo sobre identidade musical e falou como foi influenciada pela cultura da região.

Conversamos também sobre a força do samba e do tambor em seu trabalho, além da importância de ser uma voz feminina para as novas gerações. 

Assista e confira o spoiler que ela deu sobre o futuro:




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Evento celebra a arte da palavra com premiação em dinheiro e troféus para as categorias de melhor poesia e melhor intérprete

| Foto: Freepik |

por Eduarda Silva

Poetas e intérpretes da região de todo o Brasil têm até a próxima terça-feira (21) para se inscreverem no XI Festival de Poesia de Casa Nova (BA). O projeto valoriza tanto a criação textual quanto a performance e oferece premiação em dinheiro e troféus.

São duas categorias: o Troféu José Augusto de Melhor Poesia e o Troféu Romério Silva/Romão de Melhor Intérprete. Para ambas, os prêmios são de R$300,00 para o 1º lugar, R$200,00 para o 2º e R$100,00 para o 3º, além dos respectivos troféus. 

O evento tem entrada gratuita e será realizado no dia 29 de novembro, a partir das 19h. O palco será o Teatro Humbervaque Andrade, localizado no Colégio Estadual de Casa Nova.

O formulário de inscrição está disponível na bio da página oficial do evento no Instagram, @lunnaproducoess. 
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Com Itamar Vieira Júnior, Arnaldo Antunes e artistas regionais, festival reúne mais de 80 atrações em quatro de evento

| Foto: divulgação da Prefeitura de Juazeiro |

por Iasmin Monteiro

O Rio São Francisco se transforma em poesia. Entre os dias 22 e 25 de outubro, Juazeiro (BA) sedia o Festival Juá Literária. A programação se espalha pelo Centro de Cultura João Gilberto, Orla II, distritos e Praça do Poeta, reunindo diferentes expressões culturais, desde música à literatura, passando pela cultura popular.

Entre os destaques da música estão Arnaldo Antunes, Russo Passapusso, Mariana Aydar, Letícia Sabatella e Xangai, que se juntam a grandes nomes da cena regional como Fatel, Andrezza Santos, João Sereno, Joyce Guirra e Gean Ramos.

Na programação literária, o escritor Itamar Vieira Júnior, autor do fenômeno Torto Arado - traduzido em mais de 30 idiomas -. Também participam o projeto Slam das Minas da Bahia, Xico Sá, Calila das Mercês e Kalypsa Brito.

| Arte |

Durante os quatro dias de evento, serão cerca de 80 atrações, com shows, mesas redondas, lançamentos de livros, contação de histórias, apresentações teatrais e atividades itinerantes como a Kombi do Zé Livrório, o Cineteatro Busarte e a Carreta Literária. O público também pode participar de oficinas, feira de livros e sessões de autógrafos.

Com curadoria do artista Maviael Melo, o evento propõe integrar diferentes linguagens artísticas e transformar a cidade em um polo literário e cultural, incentivando a leitura e valorizando a cultura regional.

A entrada é gratuita e aberta a todos os públicos. A programação completa está disponível no Instagram @jua.literaria.


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 #cultura #show #valedosãofrancisco #arte

| Foto: Camerata 21 de Setembro - divulgação |

O Vale do São Francisco está bombando. Muitos festivais, temporadas independentes e ações culturais para acompanhar.

Se você não quer perder nada, fica ligado na nossa agenda cultural que trazemos dicas do que está rolando na região.




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Este projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022.


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Evento reúne música, arte e debates em celebração à cultura e à ancestralidade do povo Pankararu

| Show durante a Mostra Pankararu de Música 2023 | Foto: Tássio Tavares / Divulgação |

por Iasmin Monteiro

O protagonismo indígena e o compromisso com a integração em áreas como saúde, cultura, educação e política estarão em destaque na VI Edição da Mostra Pankararu de Música (MPM). O evento será de 17 a 19 de outubro, na Aldeia Bem-Querer de Cima, território Pankararu, a 7 km de Jatobá (PE).

Nesta edição, o evento homenageia o legado vivo de Dona Dida – o canto da vida, da dança, da chuva e do sol. Patrimônio Vivo de Pernambuco e do povo Pankararu, Dona Dida transformou o canto em compromisso com a continuidade cultural e com a tradição oral de seu povo.

Guardiã das cantantes, aos 12 anos recebeu a missão de ser “cantadeira” em um dos principais rituais Pankararu, a Noite dos Passos. Essa missão a acompanhou até o seu encantamento (forma como a cultura indígena se refere à morte), em junho deste ano. Sua memória segue inspirando novas gerações e fortalecendo a cultura Pankararu.

Há uma imersão na cultura e na ancestralidade indígena. A mostra reunirá apresentações musicais, cinema, rodas de conversa, intervenções artísticas, lançamento de livro e exposição de arte. Entre os artistas convidados, estão Jéssica Caetano, Ivan Greg, Flávio e Sarah Leandro, além de Gean Ramos, um dos organizadores.

Os ingressos podem ser adquiridos pelo site da Mostra (aqui). A programação completa está disponível no Instagram @mostra.pankararu.



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O evento celebra o legado de Geraldo Azevedo e reúne artistas de todo o país em uma competição de músicas autorais inéditas 

| Foto: divulgação |

Em homenagem a um dos maiores nomes da música brasileira e filho de Petrolina (PE), o Festival da Música Geraldo Azevedo 2025, começa nesta quinta-feira (16), até o próximo sábado (18), sempre a partir das 19h, na Concha Acústica da Praça Dom Malan. O evento é gratuito.

De alcance nacional, o festival reúne artistas de diferentes regiões do Brasil em uma competição dedicada exclusivamente a músicas inéditas e autorais, com a proposta de valorizar e revelar novos talentos. 

Os vencedores também vão levar troféus confeccionados pelo artesão Biu dos Anjos. A premiação prevê troféus e valores em dinheiro: R$13 mil para o 1º colocado, R$11 mil para o 2º, R$9 mil para o 3º e R$5,5 mil para o destaque de melhor intérprete. 

Confira o dia e a ordem das apresentações:


QUINTA-FEIRA 16/10

1 – PÉ DE FULÔ – Fernanda Luz
2 – NA MEDIDA – Sevi Nascimento
3 – A ÚLTIMA PRIMAVERA – Endira Freitas
4 – RIMAS DE SERTÃO – Dom Pilé
5 – OBRIGADO MAINHA – Van Limma
6 – TOME TENTO – Lais Freire
7 – PASSAGEM DE JUAZEIRO – Heimard
8 – MEU ALEGRE CORAÇÃO – Deyse Gois e Sandro Guimarães
9 – SE VOCÊ ESTÁ – Joyce Guirra
10 – TAMBORES SILENCIOSOS – Josildo Sá

SEXTA-FEIRA 17/10

1 – ALMA DEL FUEGO – Wênia Trindade
2 – GNOMO DE SOMBRINHA – Loham
3 – ADMIRÁVEL ESPECTRO NOVO – Joelson Sales (Son Sallez)
4 – A DAMA E O VIOLEIRO – João Emidio / Camila Granja
5 – ANJO TORTO – Claudine Albuquerque
6 – POESIA, AMOR, EU E VOCÊ – Ana Rizia
7 – SINALEIRO – Hanna Amorim
8 – DELÍRIO DA PALAVRA – Jalmy
9 – COPO D’ÁGUA – Bernardo Valença
10 – BEIRA DE RIO – Jota Pê Rocha

SÁBADO 18/10

GRANDE FINAL



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Conduzido pelo mestre Francinha, o curso integra a programação do 13º Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA) e celebra ritmos do Vale do São Francisco

| Foto: divulgação |

por Iasmin Monteiro

Entre os dias 16 e 18 de outubro, o Coletivo Cultural Boi Carranca promove, em Juazeiro (BA), a oficina de percussão “Tambores de Rei”, conduzida pelo músico e arte-educador Felipe França, também conhecido como mestre Francinha. 

A oficina oferece uma imersão nos ritmos regionais e afro-indígenas, proporcionando aos participantes não apenas aprendizado técnico na percussão, mas também o contato direto com saberes tradicionais e práticas culturais. Além disso, a experiência busca despertar a criatividade e fomentar o sentimento de pertencimento.

Nos dias 16 e 17, das 19h às 22h, os participantes participam de práticas de percussão. Já no dia 18, das 20h às 22h, o grupo colocará em prática o que foi aprendido com a realização de um cortejo que integra a programação do 13º Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA). Ambas as atividades serão na Orla II de Juazeiro e são gratuitas.

Encerrando a programação, no dia 19 de outubro, o Coletivo Cultural Boi Carranca realiza um show especial no Espaço Emanar, em Petrolina (PE), com a presença dos grupos Coco Barra de Saia e Coco de Seu Vira, celebrando a força da cultura popular. 

Os ingressos para o show custam R$15 e podem ser adquiridos pelo WhatsApp (87) 9646-6549 ou diretamente na portaria do evento.

Quem é o mestre Francinha?


Filho do poeta França de Olinda, Francinha é candomblecista, o que se reflete em sua arte e nos projetos que desenvolve. Ocupa papel de liderança na cultura popular em Olinda-PE, representando a sociedade civil no Conselho de Cultura da cidade.

É também o idealizador do Batá Kossô, ponto de cultura criado no bairro Varadouro (Olinda), que promove oficinas gratuitas de música, dança e percussão, além de vivências que reforçam pertencimento, ancestralidade e empoderamento, sobretudo entre jovens. 

Francinha também esteve à frente do Festival Celebração: Se Tem Coco, Tem Cocada, onde atuou como produtor executivo, curador e idealizador. O artista conecta heranças familiares, saberes afro-brasileiros, práticas comunitárias e inovação cultural, tornando-se referência na preservação e reinvenção das tradições populares.

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Ação conta com incentivo do Governo de Pernambuco através do Funcultura

| Foto: Fernando Pereira / divulgação |

Há seis meses, o projeto "Quebra-cabeça” oferece cursos gratuitos de teatro para crianças com autismo em Petrolina (PE). Para celebrar sua primeira temporada, será realizada nesta quinta-feira (16) uma mostra de talentos. O evento tem entrada gratuita e começa às 19h, no auditório do Transforma Petrolina, dentro do Parque Municipal Josepha Coelho.

Serão apresentadas cenas criadas pela instrutora Natália Agla com as crianças. “É um momento de mostrarmos um pouco como foram nossas aulas e o que eles experimentaram. Fico feliz de acompanhar o desenvolvimento deles e poder estarmos juntos em um momento tão especial que é uma estreia”, diz a atriz.

O curso, que funciona como um espaço para inclusão e desenvolvimento infantil, foi iniciado em abril, oferecido de forma gratuita semanalmente. “Durante os encontros, são realizadas atividades a partir do sensorial, fundamentando o sistema de jogos teatrais para estabelecer a conexão da criança com autismo e a arte”, explica a instrutora.

O projeto é uma realização da Pipa Produções e conta com apoio do Transforma Petrolina e da Aamavasf (Associação de Amigos do Autista do Vale do São Francisco). O incentivo é do governo de Pernambuco através do Edital Funcultura Geral 2022/2023. 

Serviço:


Mostra de Talentos
Quando: Quinta-feira (16/10/2025)
Horário: 19h
Onde: Transforma Petrolina – Parque Josefa Coelho, Centro, Petrolina-PE
Entrada gratuita.



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2º Festival de Arte e Cultura da Agroecologia (FACA) une ciência, tradição e justiça climática em uma programação de 15 a 18 de outubro

| Foto: redes sociais / @sambadimale |

Diversidade regional, biodiversidade, cultura ribeirinha e ancestralidade permeiam o 2º Festival de Arte e Cultura da Agroecologia (FACA), que integra o 13º Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA). O evento será entre os dias 15 a 18 de outubro, em Juazeiro (BA), com programação gratuita e aberta a todos os públicos.

A programação contará com dois polos culturais espalhados pela cidade: um na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e outro na Orla de Juazeiro.

Nesta segunda edição, o festival reúne música, artes cênicas, performances, cortejos e poéticas visuais, com artistas locais e nomes selecionados por edital.

De acordo com a organização, a curadoria valoriza a diversidade cultural e os saberes populares, promovendo o diálogo entre arte, ciência e justiça climática, tema central do 13º CBA. Assim, o trabalho dos artistas convidados dialoga diretamente com a proposta sustentável do evento.

Entre as atrações musicais estão Afoxé Filhos de Zaze, Ivan Greg, P1 Rappers, Larissa Luz e Mádara. Outros grupos, como o Samba di Malê, o cortejo do Boi Carranca e Mestre Felipe Francinha e o tradicional Samba de Véio do Rodeadouro, também integram a programação. O festival será encerrado com o show de Tio Zé Bá.

Confira a programação completa: 



Polo Univasf


Acolhida
15 de outubro - a partir das 9h
Dupla de Cordelistas
Samba di Malê
Roda de Capoeira 
Caravana Literária de Amargosa – Teatro
Coroas do Forró (Trio Nordestino)

Cortejo
15 de outubro - a partir das 18h
Baque Opará

Palco Ovídia Isabel


15 de outubro
12h15 | Valdilécia e Marcos Monteiro – MST
13h45 | Palco aberto ao público

16 de outubro
12h | Daniel Luciano
12h30 | Galeota das Artes

17 de outubro
12h | André Vitor Brandão
12h30 | Jheyds Kann
13h30 | Palco aberto ao público

18 de outubro
12h15 | Xerim de Xiqueiro
12h45 | Palco aberto ao público

Polo Orla

Palco Iati


15 de outubro
21h | P1 Rappers
21h45 | Anselmo Ferreira
22h | Samba de Lata de Tijuaçu

16 de outubro
19h30 | Filhos de Zaze
20h45 | Ananda Deva
21h15 | Emilly Vaqueira
22h30 | Ivan Greg

17 de outubro
19h30 | Mel do Cumbe
21h | Mádara
22h30 | Renata Rosa

18 de outubro
18h30 | Boi Carranca e Mestre Felipe Francinha (cortejo) 
19h30 | Samba de Véio do Rodeadouro
20h45 | Fernanda Luz
21h30 | Belo Chico
23h | Tio Zé Bá

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Publicação foi lançada neste domingo (12) na Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, em Recife

| Foto: arquivo pessoal |

por Eduarda Silva

O cordel “As Poetas Oprimidas” é resultado de um trabalho colaborativo e à distância entre as autoras Graciele Castro e Graziela Barduco. O projeto discute a presença das mulheres na literatura popular, o silenciamento histórico e as transformações sociais impulsionadas pela escrita.

O cordel é inspirado na escrita e trajetória de Cecília Meireles, que se destacou na literatura brasileira por abordar temas como a liberdade e a condição feminina. Assim como Meireles, as autoras buscam registrar as experiências, o cotidiano e as barreiras enfrentadas pelas mulheres, especialmente no campo literário.

De acordo com Graciele, o título do cordel dialoga com experiências pessoais e coletivas de silenciamento. “A gente quis falar de uma repressão que não é só pessoal, mas histórica. A mulher sempre foi colocada como musa, como tema, mas nem sempre como autora. Então, As Poetas Reprimidas vem pra afirmar essa voz que escreve, que questiona e que ocupa seu espaço na literatura”.

O título reflete a escolha simbólica das autoras de usar o termo “poeta” em vez de “poetisa”. Essa decisão visa reafirmar a igualdade de reconhecimento entre homens e mulheres que produzem poesia, pois, para elas, a nomenclatura “poetisa” carrega uma separação que reforça a desigualdade no ambiente literário.

| Foto: arquivo pessoal |

Para as autoras, o lançamento na Bienal Internacional do Livro, realizado neste domingo (12) tem uma motivação. “Pernambuco é o berço, tanto da minha pesquisa, como da Grace também, e que lançar o cordel aqui, nesse contexto que tem tanto significado para a gente, seria perfeito”, afirma Graziela Barduco. 

Um elemento central da obra é a personagem Ventania, construída como símbolo da força coletiva feminina e da resistência contra as formas de repressão. Ventania representa o movimento de ruptura com as estruturas de silêncio que limitaram a presença das mulheres no cordel por muito tempo.

A publicação é da Editora Cordelaria Castro, selo criado por Graciele Castro e Kelmara Castro. A edição conta com xilogravuras de Kelmara Castro, co-fundadora da Casa do Cordel Mulheres Cordelistas, em Petrolina. As imagens integram o projeto gráfico e dialogam com o conteúdo da obra, reforçando a conexão entre artes visuais e literatura popular.

A Cordelaria Castro é a única editora de cordel do Vale do São Francisco e será a única editora de cordel de Petrolina a estar na Bienal Internacional do Livro, em Recife.
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Seleção é voltada para os espaços culturais da instituição e locais parceiros

| Foto: divulgação |

Até 28 de novembro, estão abertas as inscrições para o edital de ocupação artística do Banco do Nordeste Cultural. A chamada pública seleciona atividades que irão compor a programação dos equipamentos culturais do BNB e de espaços parceiros, em 2026.

São R$ 6.200.000,00 disponíveis para ações de diversas linguagens artísticas dos estados do Nordeste, além de Minas Gerais e Espírito Santo.

O edital e o link de inscrições estão no site http://www.bnb.gov.br/cultura.




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 Seis artistas trazem fotos e depoimentos para o nosso Dia das Crianças

| Fotos: arquivo pessoal |

Convidamos artistas do Vale do São Francisco para olhar uma foto sua de infância e refletir sobre o que ainda guarda daquela criança.

COMO NOSSA CRIANÇA SE MANTÉM VIVA ATRAVÉS DA ARTE?

Aumente o volume e escute os depoimentos a seguir!




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Espetáculo esteve em quatro comunidades do sertão com incentivo via Lei Paulo Gustavo Pernambuco

| Foto: Abajur Soluções |

Durante os meses de setembro e outubro, o Coletivo Trippé circulou por comunidades quilombolas do Sertão de Pernambuco. Foram quatro sessões do espetáculo infantil “Eu Cá Com Meus Botões”, uma obra que leva poesia coreográfica à espaços alternativos. A temporada foi concluída hoje (10), em Lagoa Grande (PE).

Essa última sessão foi realizada na Comunidade Quilombola do Lambedor, aproveitando o cenário rural em uma apresentação no pátio da igreja católica. Os 25 alunos da escola Escola Municipal Professora Águida Pereira Borges foram convidados para assistirem e conversarem com o bailarino.

“Foi mil maravilhas, muita alegria para as crianças. Isso incentiva as crianças a participar de apresentações, contar histórias e aprender. Eles são muitos curiosos e ficam felizes”, diz a professora Luzimar Bernardo Borges.

Na semana anterior, na sexta-feira dia 03 de outubro, o projeto chegou à Comunidade Quilombola de Inhanhum, em Santa Maria da Boa Vista. “Foi lindo ver nos olhos das crianças pela primeira vez uma apresentação aqui. Que venham mais vezes, porque interessou bastante, os meninos amaram”, afirma a agente comunitária Ana Lúcia, mestra de reisado.

 | Foto: Abajur Soluções |


A escola da comunidade também levou os alunos para acompanhar as atividades. E todas as crianças que participaram das quatro sessões receberam materiais pedagógicos que podem ser trabalhados após o projeto.

“Até as crianças que não prestam atenção ficaram maravilhadas. Foi uma coisa lúdica e bem dinâmica. Esperamos que venham mais vezes”, diz a gestora Sandra Coelho, da Escola Professor Cassimiro Lucas.

A programação do projeto, que antes passou por Salgueiro (PE) e Cabrobó (PE) em setembro, foi totalmente gratuita e com acessibilidade em Libras. “Encerramos mais um projeto com a sensação de que nossa arte só faz sentido quando tá junto do povo, dentro das comunidades. Vou guardar cada sorriso das crianças quilombolas que brincaram comigo”, afirma o bailarino Adriano Alves.

Este projeto foi contemplado nos Editais da Lei Paulo Gustavo Pernambuco e tem apoio financeiro do Governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Cultura do Estado via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura - Governo Federal.

TRIPPÉ - O Coletivo Trippé atua há mais de 14 anos na cena do Sertão do São Francisco, realizando diversas atividades entre a linguagem da Dança e seu encontro com outras artes. Esse é o segundo solo do elenco do coletivo e o terceiro espetáculo infantil de seu repertório. Outras novidades serão divulgadas em breve nas redes sociais: Instagram.com/trippecoletivo.



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 #show #agendacultural #culturaeturismo #arte

| Foto: divulgação |

Estamos na semana das crianças e trazemos uma agenda cultural do Vale do São Francisco bem especial, tem programação para todas as idades!!!

Música, teatro, cultura popular e muito mais.



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Este projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022.

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Evento gratuito reúne bandas locais e nacionais, oficinas, feira de empreendedorismo e ações ambientais 

| Foto: redes sociais |

Música, sustentabilidade e valorização da arte independente. O Festival Paulo Afonso Underground começa nesta quinta-feira (9) e segue até sábado (11), na cidade de Paulo Afonso (BA). O evento busca conectar pessoas, ideias e expressões, celebrando a diversidade social, artística e ambiental.

Com uma programação ampla e inclusiva, o festival oferece espaço kids, feira de empreendedorismo, oficinas de educação inclusiva e artística, além de um seminário sobre arte, cultura e sustentabilidade e o plantio de mudas nativas.

Na música, o destaque fica por conta de grandes nomes da cena punk rock, como a banda paulista Cólera, com 46 anos de trajetória e referência histórica no movimento. Também integram o line-up grupos como A Ilha, Mopho, ORTHOSTAT, Igor Gnomo e Sujeito Gueto.

O evento é gratuito e promete três dias de muita arte, som e consciência ambiental. Acompanhe mais informações pelo Instagram @fronteiraprod.oficial.



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Festival reúne artesãs e artesãos de todo o país em celebração à arte manual, à cultura popular e ao saber ancestral

| Foto: Ascom Setre |

por Iasmin Monteiro

“Letras e Ritmos: A Sinfonia do Artesanato”. Essa é a temática da segunda edição do Festival Nacional de Artesanato na Bahia (FENABA), que começa nesta quinta-feira (9), na Arena Fonte Nova, em Salvador. O evento segue até o próximo domingo (12), com atrações musicais, valorização das práticas manuais e do saber ancestral. 

Neste ano, o festival recebe cerca de 500 artesãs e artesãos de 17 estados brasileiros que vão contar histórias por meio da arte, interagir com pessoas de diversas regiões do país e da Bahia, valorizar as obras e comercializar peças únicas. Além disso, o público também pode participar de oficinas interativas e painéis que fomentam a produção de arte manual. 

O festival busca valorizar a arte em diversas vertentes e, por isso, a música, que também é feita de forma manual, estará presente com shows de Geraldo Azevedo, Sued Nunes, Olodum, Filhos de Jorge e Mestrinho. 

No domingo (12), o Dia das Crianças, o evento terá uma programação especial com show de Tio Paulinho e atividades recreativas e lúdicas. No mês de outubro, também é celebrado o Dia dos Professores, por isso, haverá uma homenagem aos educadores como forma de reconhecer o seu importante papel na educação brasileira. 

O evento é gratuito e de cunho social. A retirada prévia de ingresso é realizada por meio do site ticket maker (aqui). Além disso, os participantes também precisam levar 1kg de alimento não perecível. 

Acompanhe o festival no Instagram @fenabahia ou no site do evento.

Serviço:


O que: II Festival Nacional de Artesanato na Bahia
Quando: de 9 a 12 de outubro de 2025
Local: Arena Fonte Nova - Salvador/BA
Horário: Quinta - 15h às 22h | Sexta e sábado - 13h às 22h | Domingo - 10h às 20h



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Exposição propõe uma imersão sensorial sobre a relação entre humanidade e natureza, convidando o público a repensar sua própria presença no ecossistema

| Foto: redes sociais |

por Iasmin Monteiro

A reflexão crítica sobre a relação do ser humano com a natureza e a não percepção de que ambos fazem parte de um único ecossistema. Esse é o assunto da exposição Criativa II, de Flora Assumpção, que está aberta ao público no campus sede da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Petrolina (PE). A mostra segue até 14 de novembro, aberta das 08h às 19h. 

A instalação trabalha com técnicas e materiais que fazem referência à cultura popular, como o artesanato e a costura. Além disso, busca dialogar com os lugares por onde passa convergindo com a arquitetura do local. Em Petrolina, as obras são maleáveis e remontáveis, feitas a partir de materiais cotidianos como pastas plásticas translúcidas e coloridas, embalagens de tetrapak, barbante e tecidos. 

| Foto: redes sociais |


Por meio do pensamento visual, Fernanda Assumpção traz o ser humano para a discussão como forma de refletir sua atuação paradoxal com a natureza: ao mesmo tempo que a integra, se coloca como um ser separado e diverso - talvez por isso não consiga enxergar que destruindo o meio ambiente, está destruindo a si mesmo. 

Cativa II faz parte do projeto Novas Sementes | Exposições de Artes Visuais e é realizada com incentivo do Funcultura PE. A exposição é aberta ao público e tem apoio da Cartes, DACC e reitoria Univasf. 



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Espaço cultural será no Centro de Convenções de Petrolina com investimento de R$ 41 milhões

| Foto: Erlan Alexandre - Prefeitura de Petroliana |

por Eduarda Silva

A paisagem urbana de Petrolina (PE) está prestes a ganhar um símbolo aguardado por gerações de artistas e produtores culturais. A construção do Teatro Municipal, um sonho antigo da comunidade, integra a reforma do Centro de Convenções. Com um investimento de R$41 milhões, a obra começa a mostrar sua estrutura, sinalizando que a espera de mais de duas décadas pode, finalmente, estar chegando ao fim.

A conclusão do espaço, prevista pela prefeitura para 2026, representa a vitória de uma luta que se estendeu por anos. Para entender o peso desse momento, é preciso voltar no tempo.

Em 2014, um protesto inusitado chamou a atenção da cidade: artistas petrolinenses, vestidos com roupas de banho, foram para as ruas em um “balé na lama”, cobrando a construção do teatro prometido. A ação era parte do movimento “Meu Partido é a Cultura”, criado em 2011 para reivindicar políticas públicas e fortalecer a produção cultural.

| Artistas saíram às ruas com roupas de banho para protestar em 2014 | Foto: redes sociais |

Antônio Veronaldo, ator, diretor e membro fundador da Cia Biruta de teatro, participou ativamente desses protestos e conta que a luta por um teatro municipal era indissociável de outras demandas, como a criação de um fundo municipal para a cultura, bem como a instituição de um conselho e Plano Municipal de Cultura. 

“A gente vem, desde 2004, 2005, lutando para que isso acontecesse”, afirma o artista. 

“Havia também o fortalecimento dos espaços que já existiam e a construção do teatro municipal, que levou um tempo de luta até a gente entender que a cidade precisava desse equipamento”.

A espera de mais de vinte anos gera sentimentos mistos. Veronaldo, que também faz parte do Fórum Popular de Cultura, comemora o avanço, mas ressalta a necessidade de manter o diálogo. “Lógico que a gente fica feliz, que é uma luta de vinte anos para que se consiga esse momento da construção desse teatro, mas a gente sabe que é só mais um passo agora para que a gente continue ainda organizados e lutando para que exista diálogo do poder público, do município, com os artistas e produtores culturais da região”.

| Foto: Erlan Alexandre - Prefeitura de Petroliana |

O novo teatro municipal foi projetado para acomodar quase 800 pessoas e promete ser um ponto de encontro para a cultura e o turismo de negócios. A estrutura abrigará salas de imprensa e técnica, camarotes, camarins e um foyer. Além disso, o projeto inclui depósitos para cenários, copas, bilheterias e entradas acessíveis. Resta saber quais eventos e artistas subirão em seu palco, como será a gestão de suas pautas e incentivo aos grupos locais.

A expectativa da classe artística é alta. Para Veronaldo, o teatro é um símbolo, mas a sua funcionalidade depende da continuidade da colaboração entre o poder público e a comunidade. “O teatro municipal é um símbolo de uma cidade que, de certa forma, tem um desenvolvimento cultural e artístico”, reflete.

 “A gente fica na espera que não seja só a construção do teatro, mas que todas as outras demandas para que se fomente esse espaço aconteçam”.

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Cobertura da passagem do artista por Juazeiro (BA)

| Foto: Tercio Campelo @tscampelo1 / divulgação |

por Eduarda Silva

​O artista nos recebeu para um papo exclusivo, logo após trazer a sua performance ao palco de Juazeiro (BA) pelo Festival do Bosque.

​Conversamos sobre a estética do seu trabalho e sua perspectiva sobre a cena musical baiana atual.

Também rolou um spoiler pra gente. Vem conferir!





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Misturando oralidade e literatura, obra de Jaíce Cris transforma expressões e tradições em um retrato poético da cultura popular


| Foto: redes sociais |

por Iasmin Monteiro


Existem vários “brasis” dentro do Brasil. Neles, também há diversas formas e expressões de se comunicar. O livro “Os Dialetos Pindaienses”, lançado recentemente pela jornalista e escritora Jaíce Cris, faz um recorte de toda essa pluralidade cultural. A obra nasce do encontro entre literatura, oralidade, memória afetiva e pertencimento. 


O projeto é fruto de oficinas de escrita realizadas com estudantes do 8º ano da rede pública. Além disso, traz a vivência e convivência diária da autora com suas raízes, sendo um retrato divertido, poético e autêntico do modo de falar do povo de Pindaí, cidade do Sertão baiano.


Jaíce conta que a ideia de fazer o livro surgiu de uma necessidade de “tradução” aos colegas de faculdade. “Eu morei em Campinas [São Paulo] durante a faculdade. O meu jeito de falar às vezes era incompreendido, então criei uma página no Instagram chamada "Os dialetos" e comecei a catalogar expressões. Com o tempo também fui gravando vídeos com pessoas da minha região”. 


A escritora informou que, após isso, em sua cidade, abriram inscrições para o edital da Lei Paulo Gustavo (lei de incentivo à cultura). Decidiu inscrever um projeto para produzir o livro. “Tive a ideia de pegar o catálogo que criei no Instagram e transformar em livro. Nele, coloquei crendices e histórias - além das expressões que usamos”.


Com um olhar sensível e escuta atenta, Jaíce transforma expressões do cotidiano em crônicas e diálogos que celebram a cultura local. Ao mesmo tempo, provoca reflexões sobre identidade, pertencimento e o valor da linguagem popular.


| Foto: redes sociais |


O livro conta com expressões e, muitas delas, trazem ilustrações para compor o imaginário da proposta. Algumas histórias fazem parte da infância da autora, que relembra jeitos de falar que entraram em desuso, bem como crendices populares, pratos típicos e tradições diversas somadas à linguagem para fazer sentido ao contexto da região de onde nasce a obra.


“Esse livro é um abraço na fala do nosso povo. Cada palavra carrega a história de quem somos”.


E já que a obra fala sobre memória e relações de afetividade, a autora contou com pessoas importantes para conseguir desenvolver o projeto: sua irmã, Josane Alexandrino, fez ilustrações que exemplificam alguns dialetos; e uma colega de faculdade, Mariana Rodrigues, foi a responsável por editar e trazê-lo ao mundo.


Para os interessados em adquirir o livro, ele está disponível por meio do site 

https://clubedeautores.com.br/livro/os-dialetos-pindaienses. No Instagram, @osdialetos, você acompanha os conteúdos que são criados a partir dos dialetos que fazem parte da vida de Jaíce Cris.  


Sobre a autora


| Foto: redes sociais |


Jaíce Cris é jornalista e produtora cultural. Atua com projetos voltados à valorização da cultura do sertão e da infância. É uma das organizadoras do “Cine Gameleira", a primeira mostra de cinema de Pindaí (BA). Além disso, é uma das autoras do documentário “O Rito e a Festa - A Folia de Reis da Tábua”.



 

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 #valedosãofrancisco #cultura #arte

| Banda Estrada Norte | Foto: redes sociais |

O primeiro final de semana de outubro chegou e com ele a nossa agenda cultural do Vale do São Francisco 😍

Até domingo tem muita arte rolando. De cinema à música, das artes visuais ao teatro. Se liga nas dicas!




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Este projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022.


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Tradicional evento de Juazeiro (BA), está entre os 20 selecionados pela Central dos Festivais

| Foto: divulgação |

O Festival Nacional Edésio Santos da Canção (FESC), realizado em Juazeiro (BA), está entre os 20 festivais selecionados para concorrer ao título de “Melhor Festival Competitivo de MPB da Atualidade”. A enquete realizada pela Central dos Festivais vai eleger os cinco melhores do país.

Segundo a organização, a escolha partiu de uma lista com 21 festivais que “balançam o coração dos compositores”, indo além dos tradicionais festivais televisivos que marcaram as décadas de 1960, 1970 e 1980.

Com 27 anos de história, o FESC promove ações culturais de incentivo à música no Vale do São Francisco e atrai artistas de todo o Brasil. Para participar da votação, basta acessar o site da Central dos Festivais e selecionar até cinco opções.

Sobre o FESC


Criado em homenagem a Edésio Santos, que era músico, compositor e desenhista juazeirense, o festival é promovido pela Prefeitura de Juazeiro, por meio da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes (Seculte). Seu objetivo é valorizar a música autoral brasileira e destacar a riqueza cultural local.

A edição de 2025 já está em fase de seleção de canções e será realizada nos dias 28 e 29 de novembro, no Centro de Cultura João Gilberto (CCJG). Este ano, o evento prestará homenagem ao juazeirense João Gilberto e ao movimento da Bossa Nova, criado por ele.


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Adriano Alves é jornalista por formação e artista por vocação. Passeia pelo Teatro, a Dança e produção em diversas linguagens. Escreve sobre o que gosta e o que quer entender melhor.

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