Mostra Liquidificador de Corpos se consolida como espaço para dança produzida no interior e lança documentário

by - julho 27, 2021

 Documentário mostra resultados da edição apoiada pelo Programa Aldir Blanc BA

| Nilzete Miranda, coordenadora de produção da mostra, em depoimento no documentário da edição 2021 | Foto: reprodução |

Sucesso de público com mais de sete mil acessos em sua programação online e dez oficinas com turmas cheias, a Mostra Itinerante Liquidificador de Corpos se consolida como espaço plural da Dança no interior brasileiro. O projeto disponibiliza hoje (27) um documentário audiovisual que traz depoimentos e registros dos participantes dessa edição, em suas redes sociais (www.instagram.com/liquidificadordecorpos/).

Itinerante desde sua criação por várias cidades, essa edição da mostra chegou mais longe, através da internet conectando com vários estados e focando em produções artísticas do interior. “Foi um desafio adaptar nossa programação para o ambiente virtual, mas propomos aos artistas estarem juntos com a gente, cada um de seu lugar”, comenta Nilzete Miranda, coordenadora de produção. Parte das ações ainda podem ser assistidas no IGTV do projeto (https://abre.ai/igtvliquidificador).

Contando com o apoio do Programa Aldir Blanc Bahia foi possível a participação de dezenas de artistas, a maioria do interior baiano, como Jean Teixeira de Valença-BA. “Para nós foi uma experiência muito enriquecedora, principalmente a gente do interior da Bahia, que não tem muitos espaços para mostrar nossas artes. Então, ter um projeto que fomente nossa arte e que dê nosso espaço, que possa disseminar conversas e diálogos, é muito importante para a gente”, afirma o jovem bailarino que apresentou a coreografia ‘Quebra[Mar]’.

Revista Encorpada - A produção de conhecimento e conteúdo também teve espaço reservado na mostra. O projeto realizou o seminário 'Pontes virtuais para Dança no interior' com participação de dez artistas que atuam na cena de diversos estados. O encontro virtual também marcou o lançamento de uma edição especial da Revista Encorpada que traz relatos dessas atuações. A versão digital da publicação está disponível na internet (https://abre.ai/encorpada2021).

Alysson Amâncio, artista da Dança da região do Cariri no interior cearense, participou do seminário e definiu como "uma experiência muito potente, interessante e necessária". "É fundamental que a gente possa pensar nossas territorialidades e os enfrentamentos que nós temos que cumprir. É importante que estejamos juntos e possamos construir redes, eu achei o evento muito importante nessa perspectiva", afirmou.

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.






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