Corpos disponíveis ao risco, oficina e experimento cênico encerram pesquisa da Confraria 27

by - dezembro 17, 2020

 Atividades são resultados de pesquisa com incentivo do Funcultura

| Oficina ministrada com dispositivos coreográficos criados na pesquisa | Foto: divulgação |

Após oito meses se dedicando a investigar as relações entre dança e técnicas de desenho no projeto de pesquisa 'Corpos em Risco', os artistas da Confraria 27 apresentam hoje (17) um experimento cênico com resultados coreográficos e visuais dos seus estudos. A demonstração será realizada às 19h, no Teatro Dona Amélia, no Sesc Petrolina.

O coreógrafo Wendell Britto é um dos integrantes do projeto e explica que “o experimento cênico surgiu a partir de exercícios que foram criados durante a pesquisa”. “A gente foi desenvolvendo várias ferramentas coreográficas para criar cenas. O experimento parte disso, do que a gente estudou na sala de aula e agora traz para o palco”, completa.

Essa foi a primeira pesquisa financiada que a Confraria 27 realizou, aprovada pelo edital Funcultura Geral 2017/2018 do Governo de Pernambuco. Os participantes avaliam que a realização do projeto foi importante para o desenvolvimento do grupo nesses meses. “A gente encontrou novas possibilidades de criação. Essas ferramentas desenvolvidas estão ajudando no nosso processo, tanto de corpo, como de criação”, disse Wendell.

Oficina - As tardes dos últimos dias, entre 14 e 16/01, foram momentos para compartilhar as experiências da pesquisa com mais pessoas. A confraria realizou a oficina Laboratórios Corporeográficos, na Sala de Dança do Sesc Petrolina, permitindo que os participantes experimentassem parte dos laboratórios que eles desenvolveram no projeto. 

Mesmo tendo que cumprir as medidas necessárias para esse período de pandemia, as aulas serviram para criar conexões entre os artistas e novos públicos. “A oficina foi no ritmo muito legal para iniciantes como eu. Eu achei que foi tudo muito no momento certo. A gente está saindo de um momento difícil, na expectativa de voltar tudo de novo, mas estamos voltando aos poucos às nossas vidas. Isso faz a gente interagir, se conhecer”, falou o estudante Ulisses Abílio.

A estudante Vanessa Sampaio também participou da oficina que utilizou de momentos teóricos e práticos para que todas e todos entendessem o processo criativo do grupo. “Eu gostei muito da experiência. Eu entendi que cada um tem seu jeito, ao desenhar, ao dançar.... e conheci mais o meu corpo, que é uma coisa muito importante”, disse.

Exposição - A pesquisa também resultou em uma exposição de desenhos que está aberta para visitação no Coletivo Casa, localizado na Rua das Umburanas, 155, bairro Areia Branca. O espaço funciona de segunda a sexta das 14h às 20h. A entrada é gratuita.


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