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Culturama

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#feiradesantana #patrimonio #bahia #igreja

| Foto: Conder BA |

Construída em estilo neogótico, a Igreja Senhor dos Passos foi a segunda igreja erguida em Feira de Santana, inaugurada em 1964, e elevada à condição de Santuário Arquidiocesano em maio de 2024. Com quase um século de história, o templo sofreu a passagem do tempo e sua fachada precisou ser restaurada.

O revestimento raro, feito com fragmentos de vidro colorido, precisou de uma técnica inovadora para conservar suas características. Dezenas de frascos de “soro” foram pendurados em sua fachada, liberando gota a gota uma resina acrílica diluída a 12%, que é lentamente “injetada” na estrutura. 

Confira a reportagem no vídeo:




A obra de recuperação e restauração da fachada do templo, realizada pela Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Conder), com investimento de R$ 1,5 milhão.



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Com inclusão de novas linguagens e artistas, espaço registra público recorde e lidera fluxo entre os aparelhos culturais da Bahia

| Foto: Secult BA |

por Iasmin Monteiro 

Com 39 anos de história, o Centro de Cultura João Gilberto, em Juazeiro (BA), vive um dos momentos mais emblemáticos de sua trajetória. O equipamento cultural alcançou uma marca inédita de público, ultrapassando 100 mil espectadores em 2025, e consolidou-se como o aparelho cultural com maior fluxo de pessoas da Bahia.

O salto nos números não aconteceu por acaso. A comparação com levantamentos do fluxo de público de anos anteriores evidencia a mudança: o público praticamente triplicou, impulsionado por uma política de democratização do acesso e de inclusão de linguagens artísticas que, antes, estavam à margem do espaço.

À frente da gestão do equipamento cultural está Flávio Henrique Fonseca Martins, que assumiu em 2024. “Eu também sou artista e já recebi muitos ‘nãos’ ali dentro. Decidi que isso não aconteceria mais com ninguém, independentemente da arte que desenvolve”, afirma Flávio. A partir dessa vivência pessoal, a gestão passou a defender o centro como um lugar onde todos podem produzir, criar e sonhar. “Seja rico, pobre, de qualquer linguagem, ali é um espaço do povo”.
 
| Foto: Secult BA |

Política de acesso e pertencimento


Um dos primeiros passos foi o mapeamento dos artistas que já utilizavam o espaço e, em seguida, daqueles que não frequentavam o centro por uma série de dificuldades, entre elas, barreiras estruturais. O resultado foi uma política ativa de inclusão social e cultural, responsável por um crescimento superior a 600% no número de fazedores de cultura que hoje ocupam o João Gilberto.

Ao todo, foram realizadas 220 intervenções de melhoria voltadas diretamente para o conforto e as necessidades dos artistas. Entre elas estão ajustes na infraestrutura do palco, pintura, instalação de internet, disponibilização de bebedouros e copos, além da reconfiguração dos espaços para permitir, inclusive, a hospedagem temporária de artistas em residência. A abertura de uma passagem ligando o centro aos bares da Orla 2 também ampliou a circulação e a integração com a cidade.

“Provocar um senso de pertencimento é fundamental. O artista precisa ocupar, sentir que aquele espaço é dele — e isso se reflete no público”, resume o gestor.

Se antes havia uma predominância do teatro, hoje o centro abriga uma diversidade de linguagens: hip hop, forró, artes visuais, exposições, audiovisual, salas multiuso e atividades simultâneas. Em 2025, o espaço acolheu por quase dois meses a equipe do filme “O Tempo e a Faca”, produção de alcance nacional, reforçando o potencial do João Gilberto também como polo para o cinema e o audiovisual.

A mudança de perfil também rompeu com um histórico de elitização. “Por muito tempo, poucas pessoas tinham acesso ao centro, e isso afastava artistas e público. Abrir para todos exige disposição para cuidar e manter, mas queremos ver o espaço funcionando, vivo, numeroso”, destaca Flávio. Hoje, a agenda segue completamente ocupada até fevereiro, com uma programação que vai de espetáculos e shows a feiras, stand-up e até aulões preparatórios para o vestibular.

Mais do que um prédio cultural, o João Gilberto passou a se afirmar como ferramenta de justiça social. “Não pode ser só um lugar para enfeitar a cidade. Ele tem que ser útil”, defende o gestor, que também aposta no fortalecimento da identidade do espaço, evidenciando a trajetória do artista que lhe dá nome.

| Foto: Secult BA |

Sertão vivo e cultura regional valorizada


Outro eixo central da gestão é a conexão regional. O centro de cultura ampliou o diálogo com as nove cidades que integram o Sertão do São Francisco, trazendo artistas desses territórios para Juazeiro e promovendo uma unificação cultural que fortalece a identidade regional e aproxima os municípios.

Para o próximo ano, a proposta é manter a mesma diretriz: uma gestão democrática, que abraça artistas e público, amplia linguagens e reafirma o centro como patrimônio coletivo. “Ver o espaço feliz é o que nos move. O centro de cultura não é meu, é das pessoas”, conclui Flávio Henrique.

Com público recorde, programação diversa e reconhecimento estadual, o Centro de Cultura João Gilberto se reafirma como a casa de quem faz cultura. Além disso, é um símbolo de pertencimento, inclusão e vitalidade artística no Sertão do São Francisco.



 

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Plataforma digital reúne 41 curtas-metragens produzidos por estudantes de Jornalismo em Multimeios da universidade

| arte de divulgação |

por Iasmin Monteiro

Uma galeria virtual passou a reunir produções audiovisuais feitas por estudantes do curso de Jornalismo em Multimeios da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), com foco nas histórias, paisagens e singularidades do Território do Sertão do São Francisco. O acervo é resultado da pesquisa científica “O Semiárido na tela do Curta na Uneb” e reúne 41 curtas-metragens produzidos ao longo de diferentes edições do projeto.

As produções valorizam o Vale do São Francisco como cenário cinematográfico e colocam os próprios estudantes no centro do processo criativo, que envolve tanto o olhar jornalístico quanto o artístico. Os filmes abordam temas variados, sempre conectados à realidade do Semiárido, transformando a região em protagonista das narrativas.

A pesquisa resgata cerca de 20 anos de história do evento anual, criado para apresentar à comunidade externa os trabalhos audiovisuais desenvolvidos pelos alunos do curso. O material está organizado em uma plataforma digital.




Para a construção da galeria, foi realizada uma pesquisa documental que envolveu arquivos físicos e digitais de dez edições do projeto. O trabalho incluiu o levantamento de vídeos publicados em redes sociais e no YouTube, a digitalização de DVDs, CDs e memoriais produzidos pelas turmas, além da organização de fotos e matérias veiculadas na imprensa. Todo o conteúdo foi reunido em um único site, que seguirá sendo atualizado conforme novas edições do Curta na Uneb aconteçam.

Além de ampliar o acesso às produções, a galeria também cumpre um papel de preservação da memória audiovisual do curso e dos estudantes que passaram pela experiência ao longo dos anos. O acervo registra diferentes olhares sobre o Semiárido e contribui para manter viva a trajetória do projeto.

As produções estão disponíveis na plataforma Substack, onde o público pode acessar os conteúdos das edições anteriores e acompanhar atualizações do projeto, que também divulga novidades pelas redes sociais.


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Com inscrições abertas até o fim de dezembro, o concurso consagra os embaixadores da folia e marca o ritmo de abertura do Carnaval juazeirense

| Foto: divulgação |

por Eduarda Silva

Em Juazeiro, o Carnaval começa antes mesmo do primeiro trio ganhar as ruas. A prefeitura abriu as inscrições para o Rei Momo e a Rainha do Carnaval 2026, dando início oficialmente ao calendário da folia no município. As inscrições são gratuitas e seguem abertas até o dia 30 de dezembro através de formulário online.

A cidade entrega simbolicamente o comando da festa com a eleição da realeza. Investidos como embaixadores oficiais do Carnaval da cidade, Rei Momo e Rainha têm sua autoridade confirmada no ato da entrega da chave da cidade pela Prefeitura. 

Podem participar candidatos maiores de 18 anos, residentes no município. No caso do Rei Momo, é exigido peso mínimo de 100 quilos e apresentação de atestado de aptidão física. A escolha dos soberanos acontecerá em etapa única, no dia 10 de janeiro de 2026, durante um baile popular de máscara na Praça Barão do Rio Branco. 

Ao longo da programação, cabe aos monarcas circular entre blocos, trios e eventos, interagindo com o público e sustentando a energia da folia com desenvoltura e domínio dos ritmos que moldam o Carnaval juazeirense.

Além do Rei e da Rainha, o concurso também definirá a Primeira e a Segunda Princesa. Os eleitos, além de fantasias e adereços oficiais, receberão premiação em dinheiro, que varia entre R$2 mil e R$5 mil, conforme o título conquistado.

A edição de 2026 do Carnaval de Juazeiro ainda prestará uma homenagem especial ao artista Cláudio Damasceno, conhecido do público pelo personagem Lolly, reconhecendo sua contribuição para a cultura popular da cidade. 

Mais informações e o edital completo podem ser solicitados pelos e-mails seculte.adm@juazeiro.ba.gov.br e juazeiroseculte@gmail.com, ou pelos telefones (87) 98860-1376 e (74) 98818-7033, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.



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Formação é oferecida em uma parceria entre o  IFBA Juazeiro e Escola Nacional Nego Bispo de Saberes Tradicionais

| Foto: arquivo pessoal |

por Adriano Alves

O Instituto Federal da Bahia (IFBA) - Campus Juazeiro, em parceria com a Escola Nacional Nego Bispo de Saberes Tradicionais (ENNB), está com inscrições abertas para o curso de extensão "Cosmociências do Sertão: Ancestralidade, Corpo e Território no Saber-Fazer da Makota Kididi Yalomifa (Mestra Ioná Pereira)". Com um novo cronograma ratificado, os interessados agora têm até o dia 21 de dezembro para garantir uma das 25 vagas disponíveis. As inscrições devem ser realizadas exclusivamente via formulário online.

A formação é um mergulho teórico e prático nas danças de matriz africana e nos saberes tradicionais, com foco especial na realidade do Semiárido baiano. Além da certificação emitida pelo IFBA/ENNB, cada cursista selecionado receberá uma bolsa-auxílio de R$ 600,00, paga em três parcelas de R$ 200,00.

| divulgação |

O curso busca promover a formação continuada e valorizar o conhecimento de comunidades tradicionais. As vagas estão distribuídas equitativamente entre Pessoas de Povos e Comunidades Tradicionais, Educadores populares, Profissionais da educação básica, Lideranças comunitárias e Estudantes (exige-se ensino fundamental completo ou estar cursando o médio).

A carga horária total é de 60 horas, sendo 75% das atividades presenciais no IFBA Campus Juazeiro e 25% na modalidade de Ensino a Distância (EAD). O conteúdo está dividido em quatro módulos que abordam desde a gestão de recursos naturais sob a cosmovisão africana até a implementação da Lei 10.639/03, que trata do ensino de história e cultura afro-brasileira. Mais detalhes podem ser conferidos no edital.




 

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Espaço cultural da UEFS conta com estrutura técnica completa

| Foto: Governo da Bahia |

por Eduarda Silva

A Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) entregou o Teatro Central da UEFS, resultado da requalificação de seu antigo auditório. O espaço, que disponibiliza 931 lugares e estrutura técnica modernizada, é classificado como o maior teatro do interior baiano em capacidade.

A estrutura de palco opera com caixa cênica completa, fosso de orquestra e sistemas de som e iluminação. O teatro conta com quatro camarins coletivos e dois camarins individuais, além de recursos de acessibilidade, incluindo elevadores e assentos adaptados.

| Foto: Governo da Bahia |

A gestão do novo equipamento busca atender a duas frentes: a produção interna da universidade e a circulação de eventos culturais externos. A capacidade de programação engloba espetáculos de teatro, dança e ópera, concertos e recitais de música e eventos acadêmicos da Universidade. 

Integrada ao complexo do teatro, a Galeria de Arte cumpre a função de fomentar as artes visuais no campus. A ala possui um calendário de exposições complementar à pauta do palco principal e dedica-se a exposições temporária, bem como a projetos acadêmicos e mostras resultantes de pesquisas. 



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#cordel #espaçocultural #petrolina #sertão

| Foto: redes sociais |

Conheça a casa do Cordel Mulheres Cordelistas, espaço cultural independente localizado em Petrolina (PE). Produzimos um vídeo para entender o que move esse projeto e qual a importância dele pra nossa região.

É a oportunidade de folhear livretos, apreciar xilogravuras e, principalmente, apoiar uma iniciativa dá visibilidade a vozes femininas.

Adicione a Casa do Cordel ao seu próximo passeio.


Qual seu cordel favorito? Me conta aqui nos comentários!

✍️🎥 @marii_gaudencio

❣️ Portal Culturama:
Este projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022.



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Adriano Alves é jornalista por formação e artista por vocação. Passeia pelo Teatro, a Dança e produção em diversas linguagens. Escreve sobre o que gosta e o que quer entender melhor.

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